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domingo, 26 de fevereiro de 2012

lição 9 - pós aula

1) A lição, de hoje, poderia até mesmo nos levar para o lado doutrinário, mas na verdade a intenção era resgatar as práticas israelitas e fazer uma comparação com os dias atuais para então vermos a diferença entre o justo e o injusto. O 4º trimestre de 2008 foi de cunho doutrinário, pois tratou das disciplinas cristãs;

2) O profeta Malaquias criticou severamente a atitude dos judeus em relação aos dízimos e ofertas, mas o problema foi outro. Aquilo era somente consequência de um erro que se arrastava entre eles;

3) A guerra de Malaquias:
• 2.11 – adultério espiritual – deixaram a mulher da mocidade;
• 3.5 – feitiçaria, idolatria, adultério espiritual e descaso com os pobres;
• 3.8 – para sonegarem o dízimo foi questão de tempo.

4) O profeta entregou a mensagem e antes que retrucassem, na tentativa de se auto justificarem, Deus já colocou-os a par de suas situações caóticas:
• “Em que nos amastes” (1.2)? Ora, foram quantos os irmãos? Dois! E quantos Deus amou?
• “Em que te desprezamos o teu nome” (1.6)? Entregavam pão imundo, animais coxos, cegos (façam isto com as vossas autoridades);
• “Em que te enfadamos” (2.17)? Quando diziam que os maus eram tidos por bons, por Deus e quando perguntavam: “Onde está o juízo”?
• “Em que havemos de tornar” (3.7)? Estavam todos desviados;
• “Em que te roubamos” (3.8)? Foi questão de tempo para que isto acontecesse;
• “Que temos falado contra ti” (3.13)? Quando diziam que era inútil servir a Deus, pois não acontecia nada na vida deles.

5) Bênção da multiplicação:
• Para Israel: “... eis que o povo de Israel é muito e mais poderoso do que nós” (Ex 1.9);
• Para a igreja: avança levando a Mensagem do reino, pois seu objetivo é o crescimento do reino de Deus;
• Para a teologia da prosperidade: não buscam a bênção da multiplicação pensando no próximo, mas somente no próprio arraial.

6) Bênção da restituição:
• Para Israel: “Eu ouvi o clamor do meu povo e desci para livrá-los das mãos dos egípcios e para faze-lo subir a uma terra boa e larga, a uma terra que mana leite e mel” (Ex 3.7-9). A terra prometida a Abraão (Gn 12.1-3), foi restituída aos filhos de Jacó;
• Para a igreja: Deus nos restituiu algo que o homem havia perdido (Rm 3.23);
• Para a teologia da prosperidade: “restitui, quero de volta o que é MEU”;

7) Bênção da provisão:
• Para Israel: Maná por quarenta anos (Ex 16.15) que finalizou na entrada em Canaã (Jz 5.10-12);
• Para a igreja: Deus, em glória, supre as nossas necessidades (Fp 4.19);
• Para a teologia da prosperidade: pensam somente em seus arraiais

8) São tantos os opositores e inimigos do dízimo, mas o mesmo afinco não vemos quando o assunto é a circuncisão, ritos da páscoa. Porque será? Todos estes assuntos apareceram no Antigo Testamento, foram praticados pelos patriarcas, previstos na Lei e aconselhados por Jesus (Mt 23.23);

9) Ser levita era uma coisa séria, não era para qualquer um. Eles tinham suas funções, os sacerdotes as suas e o povo idem;

10) Como foi difícil para Israel receber sua bênção? E olha que ela foi incondicional (Ex 3.7-9). Feliz, triste, com fé ou sem fé, revoltados ou animados os israelitas sairiam do Egito. Muitos saíram do da escravidão, muitos foram chamados, mas poucos entraram em Canaã;

11) Sair da escravidão é: andar pelo deserto, vencer seus inimigos, não usar atalhos (Nm 20.14-21), não esperar nada dos moabitas e amonitas, pois ninguém virá com pão e água (Nm 22.1-6) e por fim guerrear pela bênção;

12) O dízimo se desenhou na vida dos patriarcas, virou Lei e se tornou um conselho de Jesus (Mt 23.23) “... façam isto sem omitir aquilo”;

13) Quantos “Caims” entregam suas ofertas somente por que seus pais o obrigaram? Seu irmão fazia isto voluntariamente e ele era obrigado ou por interesses;

14) Os levitas gerenciavam os recursos, destinavam a quem de direito, mas não poderiam ficar de braços cruzados somente esperando pelos dízimos e ofertas. Trabalhavam, honravam, faziam a parte deles, confiando que o povo faria a deles;

15) Nunca vi “levitas atuais” chegando cedo nas igrejas. Abrir, arrumar, lavar banheiros, preparar o som, arrumar cadeiras, mas com todo o respeito: chegam, afinam instrumentos no momento devocional, quando não, os hinos da harpa já foram há muito tempo. Os verdadeiros levitam ficavam atentos, lenha, fogo (partindo do principio que todo sacerdote era levita), cuidavam das brasas, cinzas, sujeiras, recebiam os ofertantes, despachavam, ministravam os sacrifícios, ou seja, não era tão somente acordar e se apresentar no Templo/Tabernáculo e dizer: “eis me aqui”;

16) Mesmo que alguém, outras tribos, se dispusessem a ajudar no ministério levítico, certamente teriam a resposta: “Vocês não podem fazer nada, é um ofício nosso, mesmo que estejamos atrasando a congregação, pois para desmontar o tabernáculo demora, não precisamos de ajuda”. Quem sabe não apareceu algum Tobias para dizer-lhes: “Então deixe-nos gerenciar os recursos dos dízimos. Eu me ofereço para assumir a tesouraria”.

17) Esta eu ouvi no final da aula, estávamos no meio da rua conversando, eu e outro irmão, de outra denominação co-irma. Ele disse: “tem crentes que exigem mais de nós do que o próprio Deus”.

Por: Ailton da Silva

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