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quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Mas ele é da sua igreja!

E daí? Se tivéssemos unanimidade em se tratando de libertação, temor, vigilância e santidade, certamente não estaríamos mais aqui neste tenebroso mundo.

Vejamos algumas das possíveis respostas quando formos indagados a este respeito:
• O “lindemberg” é de qual igreja?
• Os esquartejadores, estupradores, são de quais igrejas?
• Os pedófilos são de quais igrejas?
• Os beberrões e assassinos de transito são de quais igrejas?
• O que passam a noite nas prostituições e na jogatinas são de quais igrejas?
• O que saem vendendo seus corpos são de quais igrejas?
• O que se embriagam nas próprias residências, para não se tornarem pedra de tropeço ou escândalo são de quais igrejas?
• Os interesseiros que vivem somente atrás de orações, campanhas, unções, revelações são de quais igrejas?
• Os que vivem com palavras torpes nos lábios são de quais igrejas?
• Os que ofertam com uma mão e fotografam com a outra são de quais igrejas ou instituições?

Mas, não vejo ninguém falando que são da minha igreja aqueles que:
• Foram libertos da prostituição;
• Foram resgatados do mundo vil, que estavam sem esperanças, escravos do pecado;
• Tiveram suas famílias restauradas;
• Foram libertos do crime;
• Foram tirados das sarjetas, bêbados, mendigos e andantes sem rumo;
• Nunca sentaram em bancos de escolas, mas que foram alfabetizados somente à base das leituras oficiais e da EBD;
• Que mesmo em meio a grande multidões se sentiam solitários e vazios. Morumbi, Moisés Lucarelli, Brinco de ouro, Prudentão e outros estádios do interior de SP e do Brasil, assistem partidas de futebol, 90 minutos para depois na saída não terem a certeza de chegarem em casa.

Isto ninguém fala. Mas agora eu vou dizer: “Todos estes que citei estão e são da minha igreja”.

Por: Ailton da Silva

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