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terça-feira, 3 de agosto de 2010

A autenticidade da profecia


INTRODUÇÃO
A profecia, devido aos meios de comunicação, está sendo submetida a um rigoroso processo de crivagem sobre a sua autenticidade, processo este nunca visto antes na historia humana. Isto tudo acontece devido ao aparecimento de vários falsos profetas, enganadores, aproveitadores, que ao longo dos tempos contaminaram, confundiram e desiludiram o homem através de suas varias artimanhas.

Na verdade, muitos não entendem que a profecia se tratava de uma habilidade vocacionada, como dom, na vida dos profetas do Antigo Testamento, por isso não dependiam da aprovação ou aceitação humana, pois nunca foi visto ou notado erros nas previsões destes homens de Deus. Tamanha veracidade das palavras são o lastro que autenticam a sua origem.

Mas a grande preocupação quanto a esta autenticidade, é devido ao fato da participação do homem em todo o processo profético, ou seja, o profeta recebia de Deus e entregava ao povo. Este se constitui no maior dos problemas. Se não fosse exercido pelo homem o oficio profético a quem Deus atribuiria esta função:

•Aos jumentos – uma única vez, nunca mais;
•Aos anjos – não poupariam os rebeldes;
•A natureza – já foi usada como instrumento (após a morte de Jesus)
O certo é que seria bem mais fácil acreditarem em outro ser animado ou inanimado que não o homem. É o que vemos hoje, burros, polvos, papagaios. Ninguém questiona estes animais, ainda mais depois de tantos acertos.

Uma prova incontestável da autenticada da profecia encontra-se em Is 55”1, que também nos remete a sua função primordial, no Antigo Testamento, que era re-estabelecer o conserto de Deus com Israel, proporcionando a eles a tão desejada salvação.

Muitas profecias especificas que envolviam reinos e cidades tiveram o seu cumprimento na integra:

•Império babilônico;
•Cidade de Tiro – Ez 19”6-9;
•Cidade de Sidom – Ez 28”21-23;
•Israel, por ocasião das alianças, renovações, advertências e promessa de um Salvador.

PROFECIA MESSIÂNICA – IS 53
a) Apresentação do Senhor – Is 52”13:
A prudência seria um dos pontos marcantes do ministério de Jesus, haja vista, a situação de Israel, que não era propícia para tal ofício, pois o silencio de Deus (período interbiblico ou o chamado período do salve-se quem puder) fora quebrado por João Batista, que por sua mensagem dura e direta não colhera muitos seguidores e admiradores e agora aparecia o Messias com uma mensagem totalmente diferente do seu antecessor. Realmente a prudência foi uma aliada importantíssima do ministério de Jesus.

Por outro lado somos sabedores que Israel não precisava somente de uma visita de seu Deus, pois a Palavra por si só não faria mais efeito no caído povo, teria que ser algo nunca visto antes, milagres, maravilhas, curas, libertações e manifestação do poder e da Graça. Na verdade Deus deu um chute nas vértebras de Israel.


b) Mensagem do Senhor:
O sucesso do ministério profético do Antigo Testamento dependiam somente da capacidade de convencimento dos profetas, pois não havia a pessoa do Espírito Santo atuando na vida do homem para convencê-lo do pecado e do juízo. Ele ainda não havia sido enviado, ou seja, os profetas entregavam as suas mensagens e ficavam, de mãos atadas, esperando o conserto ou o cumprimento da vontade de Deus.

No nosso caso, o máximo que podemos entregar para a humanidade é a Palavra, pois o convencimento do pecado e do juízo está a cargo do Espírito Santo e os sinais, prodígios e maravilhas é atribuição de nosso Senhor Jesus, não cabe a nós realizarmos, pelas nossas próprias mãos, estas maravilhas, somos apenas instrumentos, nada mais.

O ministério terreno de Jesus foi um misto de Palavra e manifestação de poder, algo nunca visto naquela região. Depois do silencio de Deus, estavam sendo alcançados pela misericórdia.

Como então imaginarmos que não aceitaram a Palavra mediante todos estes acontecimentos? A incredulidade foi capaz de impedir que recebessem de bom grado a as mensagens de Jesus.

O certo é que a Igreja e os profetas também seriam crucificados caso estivessem pregando a mensagem nesta época, pois se foram capazes de agirem desta forma com o próprio Messias, que pregou, curou, libertou, ensinou e resgatou, o que dizer então de nós que somente oferecemos a Palavra e nada mais.


c) Aparência, sofrimento, silêncio e crucificação
Nenhuma beleza víamos para que o desejássemos ter como amigo, quanto mais como Senhor e Salvador, humildes, desprezado, sem posses e não despertava interesse em ninguém. Era um homem comum.

O seu maior sofrimento não foi devido a este desprezo percebido por Ele, desde o seu nascimento, infância e juventude., mas sim foi o desprezo sentido nos seus últimos dias, do Getsêmani ao vergonhoso julgamento. Enfrentou seis Instâncias e por todas elas foi considerado inocente, mas foi condenado na sétima, justamente a que não tinha autoridade para julgar. Os julgadores eram exatamente aqueles que Ele havia vindo para salvar, curar e libertar.

O plano agora era humilhar Jesus ao máximo, não era tão somente condená-lo a vergonhosa morte de cruz, mas sim fechariam com chave de ouro com o sepultamento, pois o colocariam com os ímpios e malfeitores.

O certo é que a cruz dava dois passos para trás, quando Jesus dava um ao seu encontro, pois ela não queria ser o instrumento de tamanha injustiça, além é claro de não se achava digna de receber o Filho de Deus, mas recebeu.

Quando intercedeu pelos transgressores, antes de expirar na cruz, Jesus não estava intercedendo pelos criminosos que estavam ao seu lado, já que um deles, que estava no lugar errado na hora certa, fora abençoado com a promessa de salvação. Na visão de Jesus os transgressores eram todos aqueles que não havia recebido a sua Palavra e eram muitos. O trabalho dos apóstolos seria árduo.

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