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sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Criado, eleito, perdido e resgatado


6º DIA - TERRA SEM FORMA, VAZIA E EM TREVAS
No sexto dia apagaria-se a luz, pois a poeira e as cinzas do grande incêndio nuclear encobriria o Sol, a Lua e as estrelas e a Terra ficaria em trevas, sem forma e vazia.

A poeira baixa e a fumaça dissipada revelariam:
· Trevas;
· A morte dos animais terrestres e marinhos, peixes e aves;
· O fim da natureza;
· A inutilidade dos grandes luminares, Sol, Lua e estrelas;
· As águas espalhadas por toda a Terra;
· A porção seca condensada, reduzida e recoberta de cinzas;

E o homem? Qual seria a situação do homem neste caos? Destruído, dizimado, a coroa da glória de toda a criação de Deus não existiria mais.

Este seria o trágico fim da Terra caso Deus permitisse ao homem tentar fazer algo parecido com que Ele fez durante os dias da criação, pois por mais poderoso ou misericordioso que pudesse ser e nem mesmo se mudasse a sua natureza má, jamais conseguiria fazer algo de bom, tanto para si próprio como para seu próximo.

Portanto não teria como Deus olhar para a obra de suas mãos e classificá-la como imperfeita, inacabada, ruim, pois foi tão somente pensando em dar condições dignas de vida ao homem, as mesmas que Ele nos ofertou quando enviou seu Filho Unigênito a este mundo, para expiação de nossos pecados, ou seja, facilitou ao máximo a nossa vida na Terra e também abriu as portas para a nossa entrada no reino celestial, esta é a segunda parte do plano com a humanidade, a salvação.

Após a sua queda o homem foi expulso do paraíso e a partir daquele momento esteve frente a frente com um novo mundo, totalmente diferente, sujeito a todos os tipos de dificuldades, lutas, doenças e sentimentos. Tudo agora seria conseguido pelo suor de seu trabalho ou pela bondade da natureza que o serviria fielmente com alimentos.

Adão e Eva e as gerações seguintes permaneceram sobre as bênçãos de Deus, mas sem acesso ao paraíso, jamais reconquistaram este direito.

O certo é que perceberam as diferenças de um lugar para o outro, de uma situação para outra. Presenciaram toda sorte de acontecimentos, tragédias, tristezas, derrotas, mas não tiveram como fugir desta realidade. Seguir adiante e se multiplicarem esta a ordem de Deus.

Mesmo nestas condições ainda foram merecedores da atenção de Deus, justamente quando o inimigo apostava, todas as suas fichas, por ter imaginado que havia feito o trabalho perfeito, porém amargou uma nova derrota, pois Adão não somente esteve ainda mais uma vez na presença do seu Criador como também foi procurado e chamado por Ele pelo seu próprio nome.

Acertos e erros fizeram parte das novas gerações, mas em nenhum momento Deus os abandonou, continuou abençoando, manifestando a sua graça, mesmo diante da corrupção do gênero humano que era inevitável, por isso foi necessário que Deus levantasse homens:
· Fiéis como Enoque;
· Crentes como Abraão;
· De atitudes como Noé e sua família que pregaram uma mensagem nova e desconhecida enquanto construíam uma obra grandiosa e que presenciaram manifestações da Graça com a confirmação da mensagem pregada a respeito do Dilúvio;
· Que contemplaram a Ira Divina como Ló.

Entre altos e baixos, após a sua criação, caminhou o homem, ora obedecendo, ora desobedecendo, até que o pacto de Deus com a humanidade fosse renovado através de um grande Patriarca e sua família, a linhagem abraâmica, pelos quais ocorreria à eleição da grande nação de Israel, a nação de Deus. Quatro vultos importantíssimos na história da humanidade, Abraão, Isaque, Jacó e José.

Extraído do livro: Criado, eleito, perdido e resgatado.
Autor: Ailton da Silva
em fase de revisão

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