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quinta-feira, 15 de setembro de 2011

O MINISTÉRIO DE JOÃO BATISTA - segundo os 4 Evangelistas

MATEUS 3”1-12.
• 1 – Apareceu o profeta pregando no deserto da Judéia. A região estava calma até então, mas por este aparecimento foi alvoroçada;

• 2 – Arrependei-vos? Há quanto tempo não ouviam isto? Será que estava fazendo efeito ou era somente emocionalismo? O reino dos céus já havia chegado? Estava visível? Seria fácil crer sem vê-lo?

• 3 – Sua missão era exortar o povo a fim de que confessassem os seus pecados;

• 4 – João foi bem diferente dos lideres religioso ou profetas até então. Não foi orgulhoso, ganancioso, egoísta e tampouco preocupou-se consigo mesmo, com suas vestimentas e alimentação, pois possuía apenas um cinto de couro, vestes de pelo de camelo e comia gafanhotos. Como ser visto como um grande profeta? Messias, então nem pensar! Com Elias até que se assemelhava um pouco (II Re 1”8). Faltava apenas alguém perguntar se ele estava ali para perturbar o sossego de Israel como o Rei Acabe fez com Elias (I Re 18”18). Não seriam loucos para tal. O normal seria que João vivesse entre os principais, sacerdotes, escribas, nos palácios, com transito entre os romanos, mas preferiu o deserto;

• 5 – Muitos de Jerusalém e de toda a Judéia foram vê-lo por curiosidade e acabaram confessando os seus pecados e batizados;

• 7 – Como conseguiu arrebanhar tantos com uma mensagem tão pesada? Curiosidade, ira, ousadia ou a novidade de vida apresentada pelo profeta? O certo é que as víboras queriam fugir da ira vindoura;

• 8 – Fariseus produziam algo? Frutos dignos? Arrependimento?

• 9 – Presumiam serem filhos de Abraão, exceto os publicados, cobradores de impostos, os traidores da pátria;

• 10 – O machado novo, afiado estava colocado na raiz das árvores. Até então sempre esteve perto do tronco, nos galhos e nunca o mal de Israel foi cortado pela raiz, agora seria. “O machado já está entre vós”;

• 11 – Batismo com água de João era sinal exterior de compromisso público. O batismo com Espírito Santo e com fogo seria operado por Jesus. Ele não era digno sequer de se ajoelhar, pegar, atar, desatar as suas sandálias;

• 12 – A pá já estava em sua mão (o machado também) para lançar o trigo ao ar para ser separado da palha. Trigo seria levado para o celeiro e a palha para o fogo;

MATEUS 11”2-19.
• 2 – João estava preso e ficou sabendo dos feitos de Jesus, por isto enviou dois de seus discípulos;

• 3 – estava fraco na fé devido ao cárcere? Ainda teria tempo e ousadia para anunciar outro Cristo? Passar por tudo de novo? Caso não Jesus não fosse o Messias;

• 4 – Jesus mandou os discípulos anunciarem a João o que eles estavam vendo e ouvindo;

• 7 – 19 – Agora era Jesus que dava testemunho de João Batista e de sua missão:
a) A cana agitada pelo vento;
b) Muito mais que um profeta;
c) O que prepararia o seu caminho;
d) Entre os nascidos de mulher era o maior;
e) Mas no reino de Deus o menor é maior que ele;
f) Era o exemplo de luta para se apoderar do reino dos céus (a partir dele o reino dos céus seria conquistado pelos valentes e corajosos)
g) Todos os outros profetas profetizaram até ele;
h) João foi o Elias que havia de vir (Jesus confirmou).

MARCOS 1”3 - 7
• 3 – João Batista apareceu antes para anunciar a vinda do rei dos reis, pois os romanos (público alvo de Marcos) tinham por costume anunciar as personalidades e autoridades por intermédio de mensageiros ou arautos;

• 4 – Apareceu pregando no deserto o batismo de arrependimento para remissão dos pecados;

• 5 – Toda a Judéia e os moradores de Jerusalém foram ouvir e muitos foram batizados por ele, no Rio Jordão. O deserto era o lugar ideal para fugir do mundo, da hipocrisia da religião e para chamar a atenção do povo;

• 7 – 8 - Pregava afirmando que aquele que viria após ele era mais forte, poderoso e digno de honra;

MARCOS 6”14-29
• 14 – 18 – Herodes assustado cria na ressurreição de João Batista? Ele havia sido morto por ordem sua para agradar Herodias, mulher de seu irmão;

• 20 – 29 – Herodes não teria coragem de tentar algo contra a vida de João Batista, pois o temia e o considerava justo e santo, mas Herodias tinha.

LUCAS 3”1-22.
• 1-2 – Tibério César (Imperador), Pôncio Pilatos (Governador da Judéia), Herodes (Tetrarca da Galiléia), Filipe (Tetrarca da Ituréia e Traconites), Lisânias (Tetrarca de Abilene) e os sumos sacerdotes Anás (da linhagem de Arão, cargo vitalício, conforme previa a Lei, mas que foi deposto, pelo romanos, para manterem a ordem) e Caifás (genro de Anás que foi nomeado pelos romanos). Diante deste cenário João Batista recebeu a Palavra de Deus. Ele estava nos palácios com estas autoridades? Com sua família? Nas grandes cidades? Ou no deserto e sozinho?

• 3 – Seu ministério ficou limitado às regiões que margeavam o Rio Jordão;

• 4 – O mensageiro sempre precedia os reis e avisavam os que seriam visitados para se prepararem. Esta foi a função de João Batista;

• 6 – Toda a carne, inclusive os gentios (o público alvo de Lucas), veriam a salvação. Mas qual foi o publico alvo de João Batista? Qualquer um, somente os israelitas?

• 7 – 8 – Víboras queriam fugir da ira, mas não faziam nada para escaparem, não produziam frutos dignos de arrependimento e se presumiam filhos de Abraão;

• 9 – 10 – O machado estava na raiz para cortar e lançar ao fogo quem não desse fruto. Este foi o aviso de João Batista. Houve mudanças?

• 11 – 14 – Como escapar da ira vindoura? Quem tiver duas túnicas, reparta? Quem tiver alimentos faça da mesma forma. Vocês publicanos não cobrem a mais, sejam como Zaqueu (Lc 19”8). Vocês soldados não tratem mal, não defraudeis, não roubais (contentem com que é vosso);

• 15 – Então João Batista poderia ser o Messias (alguns assim pensaram)? Mas o Messias chamaria os pecadores de raça de víboras, raposas? Ou diria: “Vinde a mim os cansados e oprimidos (Mt 11”28);

• 16 – Ele se prontificou a tirar a duvida do povo. O Messias viria após ele e com a pá na mão para limpar a eira e separar o trigo da palha;

• 19 – 20 - O Tetrarca Herodes encarcerou João Batista, que o repreendeu por sua conduta com Herodias, sua sobrinha, esposa de seu meio irmão Filipe (Tetrarca da Ituréia e Traconites).

LUCAS 7”19-35
• 19 – 23 – Os discípulos foram enviados para confirmarem se Jesus era realmente o Messias esperado. João havia testificado no Rio Jordão aos fariseus que Ele era o Cordeiro de Deus e agora precisava desta confirmação. Eles ficaram observando os atos de Jesus e foram relatar a João. Da mesma forma como os fariseus fizeram com ele quando enviaram uns para perguntarem se ele era Elias, profeta ou o Cristo, estava agora esperando a resposta dos seus discípulos;

• 24 – 35 – Tão logo os discípulos foram embora Jesus deu testemunho de João Batista a multidão que ouvia atentamente.

JOÃO 1”6-38
• 6 – 8 – João enviado por Deus para testificar da luz, para que todos cressem por ele. Que responsabilidade, não poderia falhar em sua missão;

• 15 – 19 – O que vem depois é antes de mim e primeiro. A sua plenitude é graça sobre graça. A Lei foi dada por Moises, mas a graça e a verdade somente Ele pode dar. Esta foi a tônica de sua mensagem. Em nenhum momento desejou sobre si a importância que não lhe era devida. Esta foi uma forma que ele encontrou para dizer que não era o Cristo esperado. Certamente muitos acreditaram e o tomaram como louco;

• 20 – Confessar que não era o Messias sem negar que Ele já estava ali entre eles;

• 21 – 23 – És tu o Cristo? Não. Então é Elias? Pareço um pouco. És tu profeta ou um falso profeta? Diga alguma coisa, pois precisamos dar a respostas para as víboras que nos mandou te perguntar. Eles não tiveram coragem?

• 25 – Os essênios (seita ligada ao judaísmo) batizava somente os gentios que se convertiam ao judaísmo, por isso que os judeus estavam bronqueados com João Batista, pois entendiam que estavam sendo igualados à aqueles povos. Jesus, quando foi batizado, também não foi comparado aos gentios, segundo o entendimento deles? Mas ele não importou com isto;

• 26 – João mostrou que qualquer um poderia batizar com água, mas com o Espírito Santo ele deixou bem claro que somente um poderia;

• 28 – João batizava na região que margeava o rio Jordão (Lc 3”3);

• 29 – 30 – No dia seguinte (quando os cordeiros eram apresentados para o sacrifício) ele viu Jesus e o apresentou como o Cordeiro de Deus. Esse é o que viria depois de mim;

• 31 – João não conhecia Jesus como Messias, apenas como parente (Lc 1”36). Tanto tempo que o conhecia, mas nunca suspeitou. A revelação vem na hora certa;

• 33 - 34 - Quem mandou João batizar com água? Quem disse que um dia ele veria o Espírito repousar sobre Aquele que batizaria com o Espírito Santo;

• 35 – 38 – No dia seguinte (quando os cordeiros eram apresentados para o sacrifício) ele viu Jesus novamente. Estava com dois discípulos que o deixaram para seguir Jesus. Queriam algo mais, pois João Batista não estava mais oferecendo a eles.

JOÃO 3”22-36
• 22 – Jesus batizava (Jo 4”2)? Ou somente os seus discípulos?

• 23 – Muitas águas era sinal de muito batismo, mas apenas um pé de água também servia (At 8”36);

• 25 – Qual foi a questão sobre a purificação? Esta não era a tônica da mensagem de João Batista?

• 26 – A questão lançada não foi sobre a purificação, mas sim outra, pois tentaram colocar no coração de João Batista o ciúme. Todos vão com aquele que tú deste testemunhos, estamos perdendo membros para eles;

• 27 – Outro testemunho de João Batista sobre Jesus: “Ele está dando para o povo porque recebeu de Deus”;

• 28 – João Batista já havia deixado bem claro para os seus discípulos que ele não era o Messias. Porque então deixaram nascer em seus corações o desejo de que ele fosse alguém que não era? Esperavam algo em troca?

• 29 – O amigo do esposo já estava satisfeito por ter cumprido sua missão;

• 30 – “Que ele cresça e eu diminua”;

• 31 – Outro testemunho de João Batista sobre Jesus: “Ele veio do céu e é sobre todos”;

• 32 – O que Jesus ouviu? O que Ele viu? Quem falou? Quem mostrou?

• 35 – O pai entregou todas as coisas nas mãos de Jesus;

• 36 – E como de costume João Batista alertou sobre a ira de Deus sobre aqueles que não cressem no Filho de Deus.

PRÓXIMO ASSUNTO: O BATISMO DE Jesus

Fonte:
Bíblia de estudo aplicação pessoal. CPAD, 2003

Bíblia Sagrada: Nova tradução na linguagem de hoje. Barueri (SP). Sociedade Bíblica do Brasil, 2000

Bíblia Sagrada – Harpa Cristã. Baureri, SP: Sociedade Bíblica do Brasil, Rio de Janeiro: Casa Publicadora das Assembléias de Deus, 2003.

Por: Ailton da Silva

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