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quinta-feira, 15 de setembro de 2011

pós aula - lição 11

Como eu havia dito, a nossa lição 11, foi ministrada ontem. Transcrevo algo além do que estava no plano de aula e na apresentação. Apesar do tempo ser menor, como o costumeiro aos domingos, deu para encerrar dentro do horário previsto.

1. Domingo passado, no congresso de missões, o nosso missionário Júlio César Barros, durante o seu relatório de missão ele testemunhou que há algum tempo ele convidou o pastor Carlos Padilha para visitá-lo. Naquela oportunidade foi servido uma sopa tradicional boliviana: água, cabeça de frango sem tirar o bico, pé de frango sem tirar as unhas e vísceras, ou seja, eles tiram somente as penas. O missionário ficou com vergonha, mas o pastor Carlos comeu tudo. Não sobrou nada. Em outro testemunho ele disse que certa feita foi interpelado por uma das irmãs bolivianas que pediu a ele que mudasse o jeito dele, mudar como? Quando fosse falar com alguém não precisava gritar. Deveria chamar para perto. E principalmente deveria sentar a mesa com eles. Hoje de manhã contando esta história para uma pessoa ela me disse: "É verdade, quando eu vou lá não como nada, porque eles servem esta sopa mesmo, é costume dele, minha sogra faz, só tira as penas do frango";

2. A cultura original: comer da erva, sossego, tranqüilidade, paz, não tinham que se esforçar. Mudança de cultura: contenda, briga, discussões, doenças, dores, morte, ciúmes. E olha que não tiveram uma preparação transcultural para a mudança. Não tiveram dias de carência;

3. Cultura indígena e judaica x cultura bíblica: algumas tribos indígenas matam os deficientes físicos, não permitem que doenças sejam tratadas pelos urbanos. Os judeus não eram muito diferentes não, pois os doentes, paralíticos, problemáticos eram desprezados, coisa bem normal. Durante seu ministério Jesus se deparou com todos os tipos de pessoas com seus problemas e abraçou a todos, pois eram potenciais portas para milagres;

4. Costume da igreja: “eu vi o irmão lá, conversando com eles, fazendo o que não devia, comendo com eles, Deus vai pesar a mão, Deus vai cobrar”. O que isto difere do mundo? O mundo não respeita culturas, a igreja deve ser diferente;

5. Era tão simples para o homem viver no paraíso, cultivar a terra e dominar sobre os animais;

6. Paraíso: ambiente santo, puro e tranqüilo. Fora do paraíso: ambiente violento, animal; cruel e competitivo;

7. Fora do paraíso o homem teve que se virar para criar condições para sobrevivência, uma nova cultura para viver dignamente, já que moralmente estava afetado seria dificil. No paraíso Deus preparou, agora o homem teria que reconstruir;

8. No paraíso eles estavam protegidos do mal, sorrateiramente o inimigo visitou, mas agora no mundo ele esta ao derredor bramando como leão;

9. Não deu tempo para Adão e Eva dizerem: “Que burrada fizemos”. Ele poderia ter evitado e ela pagaria o preço sozinha? Contextualizando: quantos que já não disseram isto, quando se desviaram dos caminhos do Senhor? Na casa de Deus a nossa vida era tão boa e agora?

10. “Eu acho que vocês não morrem, não tem problema não” que forma sorrateira e sutil de chamar Deus de mentiroso;

11. A lógica seria pensarmos que jamais o inimigo conseguiria entrar no paraíso, haja vista a condição de santidade do homem, obediência, paz e da presença de Deus sempre na viração do dia. Seria normal pensarmos que o pecado jamais entraria naquele lugar. Não são quatro paredes, placas, tempo de servidão, nada disto pode impedir que o inimigo atue;

12. O pecado alterou o pensamento e o destino do homem, mas não conseguiu alterar o plano de Deus. O homem foi expulso do paraíso, mas não do coração de Deus;

13. Mudança de costumes da vida de José: a ultima vez que viu seu pai estava vestido com a túnica colorida que havia ganhado dele, mas agora, no reencontro o veria vestido como um egpcio, como ele explicaria: “Pai, estou aqui há tanto tempo e tenho que comer o que tem, vestir o que oferecem e dormir onde me colocam. Não posso importar comida e vestimentas “made in Canaã”. Como escravo foi pior ainda, pois comida e vestimentas era aquilo que ofereciam e nada mais;

14. A cultura babilônica iludiu tanto alguns judeus que eles preferiram ficar, pois temeram a viagem e os ladrões, mas os que voltaram não estavam jubilando?

15. Daniel respeitou os costumes babilônicos, mas eles não respeitaram os costumes religiosos de Daniel. Porque não deixaram ele orar os períodos que ele era acostumado;

16. Possível concessão doutrinária de Daniel na Babilônia: “Como eu estou aqui no meio de vocês então eu vou orar duas vezes ao meu Deus e uma vez ao de vocês, está bom assim?”

17. 80 anos antes de Israel sair do Egito Deus já estava trabalhando para liberta-los;

18. Daniel não tinha nada a ver com aquela nação, Deus não tinha planos com eles e porque então Daniel deveria respeitar? Seria muito útil todo o conhecimento que ele adquiriria;

19. Ele poderia ter pedido um tempo para se esvaziar da sua cultura para depois absorver o modo de viver babilônico;

20. Como nós ocidentais criamos frangos em granjas, e como prendemos vacas em mangueiras para depois matarmos com marretadas? E as crianças dos brasileiros comem tanajuras? Será que isto escandalizaria alguns orientais, indianos ou qualquer outro povo? Nos arrepiamos ao ouvirmos que comem insetos, bichos de estimação?

21. Durante o congresso de missões, na hora do apelo, foram chamados a frentes aqueles que sentiam o chamado e o desejo. Na nossa frente estava uma senhora com três netas, entre 10 e 15 anos, e uma delas apavorada dizia: “Eu não quero ser missionária, eu não quero’. Também depois dos relatos, culinária, sofrimento, moradias etc era de se esperar esta reação delas;

22. Muitos pontos da lei, com o passar dos tempos, viraram costumes para os judeus (de ano em ano subimos a Jerusalém, circuncidamos os nossos filhos, etc);

23. Costume judaico: Paulo circuncidou Timoteo, pois precisa dele no ministério e não queria desrespeitar os costumes dos judeus e tampouco afronta-los;

24. Costume romano: Depois dos açoites Paulo usufrui de um costume romano, que previa o direito de um cidadão (romano ou não) não ser condenado sem um julgamento digno (Jesus passou por um julgamento, meio estranho, mas foi julgado. Paulo enfrentou vários julgamentos, mas em nenhum tiveram coragem de condená-lo, pois Deus não permitiu que ninguém o condenasse);

25. Costume grego: ensinarem através de perguntas. Reuniam-se e perguntavam o que cada um sabia sobre determinado assunto para diagnosticarem o conhecimento de cada um. Era bem provável que eles conheciam muito a respeito da nação israelita, mas quiseram ouvir de Paulo: “fale-nos sobre esta nova doutrina”;

26. Que nação poderíamos dizer que está contribuindo com a humanidade, como ocorreram com as do passado que deixaram tanta riqueza para nós, seja em que assunto for? Não vejo nenhuma”;

Por: Ailton da Silva

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