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quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

Apresentação de um(a) professor(a) de EBD

Sei que existem "ns" problemas e dificuldades por este Brasil afora. Sei também que devemos levar em conta alguns costumes, culturas e condições climáticas (regiões litorâneas, quentíssimas). Sei que muitos de nós, às vezes ou regra, se ainda não encontrou um armário vazio, creio que um dia passará por isto, pois é um crescimento, amadurecimento, muito bom (depois que passamos). Sei que as vezes nos faltam condições para renovarmos radicalmente o guarda-roupa, sapateiros etc, mas sempre tem um jeitinho, de vez em quando aparece um par de sapatos, sabe somente Deus de onde veio e serve certinho em nossos pés e procuramos o dono e nada de aparecer, então usamos, fazer o quê (testemunho próprio).

Mas estes dias fiquei pensando: como um professor de EBD deve se apresentar? Levando-se em consideração que, por vezes, levamos algum convidados, amigos e parentes e certamente eles reparam em tudo, não por maldade, mas por curiosidade, algo normal quando adentramos um ambiente novo.

Qualquer um dos leitores poderia responder e creio que rapidamente pensaram ou responderam em voz alta que as vestes não interferem, também penso desta forma, mas é inadmissível que um professor de EBD com atributos particulares, tais:
  • É um formador de opinião;
  • "Convençe" pelas palavras e gestos;
  • Se mostra como bom obreiro (sem nada do que se envergonhar);
  • Mostra amadurecimento, conhecimento e estratégias;
  • Sabe abordar pedagogicamente os alunos, apresentando a Palavra, abrindo caminho e instigando a um mergulho ao fascinante universo revelado, primeiramente ao comentarista, depois a ele e por fim exposto à classe.

Por todo o comentado acima e pela urgência da obra, creio que um professor de EBD deve se apresentar de forma a cativar e prender a atenção dos alunos, no mínimo, pois imaginem se os cantores e aqueles que louvam (não falei levitas, falei cantores e os que louvam):
  • Se apresentassem de qualquer jeito nos altares deste planeta? Como venderiam o produto de seu trabalho?
  • Imaginem se usassem qualquer tipo de vestimenta para se apresentarem nas igrejas e shows? Como venderiam o produto de seu trabalho?
  • Principalmente as cantoras, como venderiam o produto de seu trabalho, caso não dessem um jeitinho nos cabelos?  E o que dizer das maquiagens, vestidos, sapatos impecáveis?

Poderíamos falar também dos intinerantes, dos ensinadores por excelência, bons diga-se de passagem. Como seriam renovados os convites, casos se apresentassem nas igrejas/congressos/escola de obreiros de qualquer jeito? Sapatos furados, camisas manchadas, rasgadas, polo, regata? Meu Deus, eles cuidam da aparência. É normal, pois estamos diante de um público seleto, convidados especiais, para não dizer, de vez em quando, algumas autoridades municipais, estaduais e até mesmo federais.


Por que então um professor de EBD não pode cuidar de sua aparência? Qual seria a vestimenta correta para este valoroso(a) trabalhador do Evangelho?

1) Ternos importados caríssimos, combinando com camisa, gravata e sapato? 
Creio que não precisa tanto, mas quem gosta e tem condições e dependendo do ambiente, caso ele peça, use. Estilo de vida é estilo de vida. É bom, bonito, mas também é caríssimo.


2) Camisa social manga longa limpa, bem passada ou não (depende da correria) com uma simples gravata? 
Muito bom! Independente de circunstâncias, crises, provações, final de mês, creio que todos possuem uma camisa social manga longa e gravata.


3) Camisa social manga curta, mas também limpa, bem passada ou não (depende da correria) com uma simples gravata? 
Muito bom, especialmente nas regiões quentes, apesar que prefiro a manga longa (no máximo a aula dura 1 hora e creio que a maioria das congregações possuem ventiladores).
 


4) Camisa social manga longa limpa, bem passada ou não (depende da correria) sem gravata? 
Quantos que já não foram "pegos" de surpresa? Duvido que nunca passaram por esta situação? Imaginem chegando nas congregações e o dirigente/pastor ou superintendente/coordenador da EBD olha para você e diz: "Nos ajude! O professor faltou e não avisou". O que fazer então: Negar a oportunidade ou arregaçar as mangas e trabalhar? Isto já aconteceu comigo e respondi: "mas eu não estou vestido como o figurino pede" e ouvi como resposta: "se vira, deixa Deus te usar, obreiro".



5) Camisa manga pólo listrada ou lisa, bem passada ou não (depende da correria)?
Daqui para frente começo a me preocupar. Independente das circunstâncias, crises, provações, momentos ruins da vida, falta de professores ou qualquer outro motivo, creio que dá para se evitar tal constrangimento. 

Se um obreiro atender um pedido do supervisor, coordenador da EBD ou do dirigente/pastor creio que na próxima oportunidade ele ficará esperto, no mínimo estará sempre de camisa social e com uma gravatinha no bolso de prontidão, escondidinha para não "dar na cara" que ele quer novamente dar aula, algo como do tipo: "gostei da experiência anterior e estou aqui para o que der e vier, quando faltar alguém é só me chamar". Ele não terá coragem de se oferecer, mas estará com uma vontade enorme de fazer uso da oportunidade (creio que muitos professores já passaram por isto no início, muitos de nós, muitos de nós). Um dia ou outro, pode acontecer e seria até certo ponto normal uma camisa pólo, diante do calor, correria e falta de recursos, um dia ou outro, nunca todos.
 



6) Camiseta normal, sem mangas ou regata bem passada ou não (depende da correria)?
Revezes, crises, provações e circunstâncias, diante de tudo isto não creio que um professor de EBD ou obreiro não tenha pelo menos uma camisa manga longa ou curta para usar com gravata, é impossível. 

Faz muito calor em sua região, peça para seu dirigente/pastor a instalação de um ventilador. Lembre-se que temos que mostrar maturidade, conhecimento, segurança, opinião formada e balizada.  Não precisa ser um profundo conhecedor da Palavra, mestre, doutor, graduado, mas tem que manejar bem (quando der um branco normal na mente procure junto com os alunos a referência, instigue eles a encontrarem ou permita a participação deles).





Concluindo: devemos sim nos apresentar como um bom obreiro, vestidos a caráter, conforme suas condições, camisa manga longa ou curta com gravata ou sem (quando for "pego" de surpresa). Isto não é vaidade, é cuidado.

Fiz uso deste instrumento para falar a respeito das vestimentas de um professor de EBD, do cuidado que devemos ter, pois temos muitos mirando em nós, miram mesmo, principalmente os jovens, eles querem exemplo, precisam materializar a visão de futuro deles.

Imaginem um sacerdote se apresentando de qualquer jeito no Tabernáculo/Templo em Jerusalém? Até a lenha e os objetos e instrumentos eram supervisionados e cuidados, que dirá os obreiros do serviço levítico.

Falar de roupa é fácil o difícil seria se prender ao modelo ideal de carro para o professor de EBD ou a sua graduação e formação:
  • Carro importado ou nacional?
  • Zero km ou usado?
  • Cor forte ou neutra?
  • Documentação vencida ou em dia?
  • Moto customizadas ou popular?
  • Bike ou carroça?
  • Doutorado, mestrado, graduação?
  • Ensino médio, fundamental, antigo primário ou somente a pré-escola?

Não perderia o meu tempo falando destes ítens. Falei acerca da apresentação. Me lembro que ao final do ano de 2012, participei de uma EBD em outra denominação em minha cidade e sai encantado com a organização, apresentação e conhecimento do professor.

Por: Ailton da Silva - Ano V

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