1) INTRODUÇÃO
A igreja
primitiva se manteve fiel aos ensinos apostólicos, mas com a morte deles,
muitos dos crentes, para não dizer a maioria, foram se esquecendo e permitindo
que práticas pagãs fossem inseridas em sua liturgia ou cronograma de atividades
anuais. Dentre estas abominações o natal é uma das mais fortes e difíceis de
ser combatida, que por se tratar de um sincretismo religioso disfarçado de
piedade e recheado de comoção, foi empurrado “goela abaixo da igreja”.
Uma festa de origem pagã que serve
para ridicularizar o nome de Jesus, tornando-o em palhaço, espetáculo para o
mundo que teima em comemorar o seu nascimento ao mesmo tempo em que ignora por
completo a sua morte como instrumento infalível para salvação.
Ao longo dos séculos foram se
inovando, inventando, reinventando, mas nunca conseguiram mudar o cenário
triste de opressão maligna que rodeia esta festa. Conseguiram somente atender
aos anseios e apelos comerciais, que são muitos.
Na Bíblia não encontramos ordens de
Deus para que a humanidade comemorasse o nascimento de seu Filho, encontramos
somente ordens para comemorarem a morte (fazei isto todas as vezes em memória
de mim...). Outra ordem direta de Deus foi dada aos hebreus, ainda no Egito,
pela qual não deveriam desprezar a comemoração da Páscoa (quando os vossos filhos
perguntarem que culto é este vosso – Ex 12.25), preguem, ensinem a verdade e não deixem no esquecimento.
OS NATAIS
Os
natais, que não tem nada de honra para Jesus, são na verdade, abominações para
Deus. Nestes dias o aniversariante é transformado em um verdadeiro palhaço de
circo. Os que forçam a comemorar o nascimento são os mesmos que rejeitaram, na
época, e que não facilitaram em nada a estadia de Jesus na terra:
Os
senhores do mundo comemoraram muito a morte de Jesus, pois imaginaram que Ele
não ressuscitaria. Se soubessem que a morte seria tão danosa para os planos
deles teriam comemorado o nascimento, na época, e não O teriam aceito para a
morte.
Jesus
está ausente nos natais, pois as atenções estão voltadas para a direção errada,
pois o personagem principal não é mais o “Menino” (Jesus), mas sim o “papai” (Noel),
o símbolo de uma disfarçada e maléfica pedofilia (eu não vejo ele chamando os
papais e mamães para sentarem em seu colo nos shopping. Quando ele entra pela
chaminé, altas madrugadas, não procura o quarto dos papais e mamães. Ele não vive
dando balinhas para os papais e mamães).
Um dos argumentos mais utilizados
pelos que incentivam e promovem a comemoração é: “Deixa o povo comemorar, pois
Jesus já nasceu no nosso coração e pronto, basta não nos envolvermos. Isto não
interfere em nossa fé”. Em certo momento da história, quando o império romano
desfilava suas tropas pelas regiões dominadas, foram solicitados que não
empunhassem os estandartes que traziam figuras contrárias ao judaísmo (Josefo
capítulo VII, livro décimo oitavo). Um pedido simples dos sacerdotes judeus que
foi atendido pelos romanos. Por que não podemos fazer o mesmo que judeus? Se
fere a sã doutrina podemos sim protestar.
O fascínio pela comemoração é a esperança de uma
falsa paz, tolerância, amor e alegria. Uma tradição que cega o entendimento e
influenciou as pessoas ao longo dos séculos. Confiam e esperam presente sem
perceberem que suas econômicas e o 13º salário são levados pelo “papai noel”. Creio
que ficaria muito decepcionado se fosse um dos muitos internos de orfanatos que esperam
o ano inteiro para comerem ou brincarem com seus presentes novos doados por
famosos e autoridades. A decepção maior seria sair na foto com eles, que dias depois são publicadas na mídia.
Creio na doutrina do nascimento,
na morte e ressurreição, mas não creio que ignorando o dia fictício do
nascimento eu esteja negado parte da sã doutrina.
Fazer uso
de uma mentira para provar uma verdade (I
Jo 2.21) que também não existe?
Honram a Cristo? Comemoram o seu nascimento ou o tornam em um verdadeiro palhaço?
Honra ou abominação? Honrar a Deus através de costumes pagãos? Uma festa com
raízes pagãs para se adorar um falso deus (deus sol), prática abominável (Dt
12.30-31; Jr 10.2-3). A comemoração do Natal é um mandamento de homens e isso
não agrada a Deus (Mt 15.6).
Israel também comemorou um natal,
eles comemoraram o nascimento de um novo deus (o boizinho de ouro – Ex 32).
Quanta festa, quanta alegria, no suposto dia do nascimento, mas no outro dia,
quanto choro, quantas mortes e tristezas? Moisés gritou: “aqueles que são de
Deus e não aceitam esta algazarra, se apresentem com suas lanças e matem os
idólatras”. Os levitas fiéis ao chamado de Deus (Nm 8.14) se apresentaram e
deram fim ao movimento idólatra natalino no meio do deserto.
Um
fascínio de criança que se apagou diante da visão de adulto. As decepções da
infância não influenciam na decisão de não aderir a esta comemoração. “Tereis a
visão e a visão vos libertará”.
Os pais
repreendem os filhos quando estes mentem, mas no final do ano vivem pregando
peças em seus filhos, quando os fazem esperar pelos presentes, made in China (a
cidade do papai Noel, onde estão os duendes trabalhando a troco de misero
salário. Os presentes chegam no trenó especial – navios carregados).
Para
entendermos o fascínio pelo nascimento ao mesmo tempo em que ignoram a morte,
basta usarmos o caso de Caim e Abel. Seria como se o que ficou vivo comemorasse
todos os anos o nascimento do irmão que ele mesmo assassinou. Os senhores do
mundo mataram Jesus e forçam a humanidade a comemorar o nascimento.
O
conselho paulino foi para comemorarmos a morte e não o nascimento (At 20.7; I Co 11.25,26). Pior do que não
fazer aquilo Deus manda é fazer aquilo que Ele não mandou fazer.
Os
judeus ansiosos pelo Messias, que deveriam comemorar o nascimento não fizeram
Dele caso algum. Herodes fez de tudo para estragar a festa pós nascimento, pois
intentou matá-lo. E os cristãos que devem comemorar a morte (1 Co 11.24-25),
que é muito mais importante e digno de louvor, se esquecem ou fazem da mesma
forma pouco caso, e mergulham de cabeça nas comemorações do nascimento.
OS SENHORES DO MUNDO E
A DIVISÃO DO TEMPO HISTÓRICO:
Os
senhores do mundo estão enganando a humanidade. Eles pensaram em tudo e
encontraram uma forma de promover o nascimento e não a morte. A divisão do
tempo histórico foi uma das ferramentas encontradas por ele para que a
humanidade insistisse neste erro:
- a.C.
(antes de Cristo), antes do NASCIMENTO;
- d.C.
(depois de Cristo), depois do NASCIMENTO.
O
correto seria dividirem o tempo histórico a partir da morte e não do
nascimento:
- a.m.C.
(antes da morte de Cristo);
- d.m.C.
(depois da morte de Cristo).
Por: Ailton da Silva - Ano V
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