Páginas

segunda-feira, 3 de março de 2014

Lição 9 - pós aula

Quase 3.000.000 de hebreus em pleno deserto, sem um norte, sem bússola, sem um centro para se reunirem, sem um local para sentirem a presença de Deus.

Por isto Deus ordenou a construção do Tabernáculo, imaginem todo este povo sem um motivo para congregarem? Certamente logo se dispersariam pelo deserto afora, fascinados com as culturas idolatras que encontravam.

Imagino a organização para receber as ofertas para o Tabernáculo. Homens de confiança, tudo guardadinho, separadinho,  esperando somente os habilidosos construtores que foram capacitados por Deus.

Pela porta do Tabernáculo poderia entrar qualquer pessoa, desde que se enquadrassem nos quesitos apresentados por Deus. Bem diferente de hoje, qualquer um tem acesso, independente da situação e circunstâncias, nacionalidade ou necessidades.

O povo poderia entrar e o máximo que chegavam era perto do altar dos sacrifícios. Imagino a decepção de muitos a olharem para a tenda desejando loucamente continuar em frente.

Chegavam até ao primeiro altar e depois davam meia volta.

Imagino a igreja de hoje, que com todo o acesso, não aproveita. Não existe mais o véu que impede a  visão, o sentimento e a luz.

Uma situação inusitada. Nos coloquemos no lugar dos hebreus na época e com total acesso à tenda, como ficaríamos decepcionados ao darmos de cara com o véu que impedia o acesso à Glória de Deus.

Os hebreus não sentiam no Tabernáculo o que podemos sentir hoje até mesmo no meio da rua, a Glória de Deus.

Que peso terrível estava sobre as costas dos hebreus.

Esta é para aguçar o nosso desejo pelo trabalho. Somente os levitas podiam auxiliar os sacerdotes. Eles não viam a hora de serem separados, consagrados para ministrarem os sacrifícios e terem acesso ao lugar Santo.

Somente os sacerdotes tinham acesso ao lugar Santo, eles não viam a hora de ser permitido o acesso a eles ao lugar Santíssimo (quando um deles se tornasse sumo sacerdote).

Todos eles queriam crescer na obra, certamente diziam: “A minha hora vai chegar”.

Apesar de  que imagino o sumo sacerdote entrando no  Santo dos Santos tremendo, com medo, batendo os dentes e joelhos, mas ele entrava. Devia ser um silêncio geral entre as tribos.

Para terminar: o véu da separação impediu tantas coisas. Depois que ele foi rasgado, a luz entrou e depois de alguns dias o Consolador foi enviado, o povo foi revestido, cheio do Espírito Santo e a igreja cresceu.

Como que este véu atrapalhou! Como atrapalha hoje.

Por: Ailton da Silva - Ano VI (desde 2009)

Nenhum comentário:

Postar um comentário