A continuidade do plano.
Passagem do comando
Abraão, conhecedor
do plano que Deus tinha com sua família, jamais aceitaria a união de seu filho
com uma das filhas dos cananeus. A sombra da idolatria rondava novamente a
família do patriarca.
Portanto era
necessário um plano para que Isaque continuasse o que havia sido iniciado pelo
pai. Nada poderia dar errado, todos deveriam cumprir seus papéis.
Afinal tudo
o que já havia acontecido com o pai dava provas que a continuidade do plano,
pela vida do filho, era necessária.
1) Missão quase
concluída
Abraão estava com a sensação de dever cumprido,
mas ainda faltava a última tarefa.
Na sua velhice recebeu a oportunidade para
refletir sobre tudo o que havia acontecido. Nada mais justo da parte de Deus.
Naquele momento, Abraão não pensava no passado ou
no presente, o seu pensamento estava no futuro, em sua descendência, que se
tornaria a nação de Deus. Sua missão estava quase concluída, faltava pouco.
2) Última
tarefa de Abraão
Abraão, mesmo avançado em idade deveria, como
última tarefa, preparar o caminho de seu filho unigênito para que sua
descendência tivesse continuidade.
O primeiro passo seria escolher uma esposa para seu
filho, que não poderia ser tirada dentre as filhas dos cananeus. Pela sua
experiência sabia que não estava prevista a mistura com aquele povo.
3) A escolha
da esposa
A escolha da esposa de Isaque não poderia ser motivada
por interesses pessoais ou financeiros. A moça também não poderia ser escolhida
pelo próprio Isaque, para não correr o risco de errar como Esaú (Gn 28.9).
Esta tarefa coube a Abraão, que então comissionou
seu servo de confiança, Eliezer, para trazer de sua terra natal a futura esposa
para seu filho.
A atitude consciente de Abraão tinha propósito, temor,
fé e confirmações. A escolha não poderia levar em conta beleza, passado ou
presente.
4) A decisão
de Eliezer
Eliezer, servo de Abraão (Gn 15.2), partiu rumo a
Mesopotâmia (Gn 24.10), para cumprir sua missão. A escolha dependeria de sua
fidelidade a Abraão, do temor a Deus e principalmente de seus olhos.
O acerto seria imprescindível para continuidade
do plano de Deus.
5) O três
pares de olhos
Não tinha como Isaque disfarçar suas preocupações
e ansiedade, pois sabia que a qualquer momento o servo de seu pai poderia
chegar com sua futura esposa.
Eliezer havia acertado em sua escolha? Como
recepcionaria a moça? Ela alegraria seus olhos? Ou ela se agradaria dele?
Os seus olhos, os de Eliezer e os dela foram os
principais motivos de sua costumeira oração. Estes três pares de olhos não poderiam
errar. O futuro de muitos dependia daquela decisão.
6) A
obediência do filho
Mais uma vez Isaque se mostrava obediente às
ordens de seu pai e de Deus. Poderia ter escolhido uma esposa entre as filhas
dos cananeus caso quisesse, tal com fizeram seu irmão Ismael e seu filho Esaú (Gn
21.21; 26.34; 28.9; 36.2).
Como de costume, Isaque voltava de seu momento
devocional, quando encontrou o servo de seu pai juntamente com Rebeca e naquela
fração de segundo esteve frente ao futuro do seu povo.
O plano do pai e a obediência do filho geraram,
no futuro, a nação de Deus, enquanto que as escolhas efetuadas por Agar, Ismael
e Esaú, deram origem aos inimigos de Israel.
Abraão se regozijou com a sensação de dever
cumprido, mas ainda faltava cumprir sua última tarefa. Seria necessário
preparar o caminho de seu filho unigênito para que o plano de Deus tivesse
continuidade.
Deveria preparar uma esposa para o filho, que não
poderia ser escolhida dentre as filhas dos cananeus. Isaque novamente se
mostrou fiel a Deus.
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