A promoção de Abraão às mansões celestiais
Abraão creu
nas promessas de Deus mesmo que parecessem absurdas e deu inicio à sua vida
espiritual, que não foi baseada em emoções ou no materialismo.
Conforme as
ordens, recebidas, largou tudo e seguiu para uma terra, que foi revelada bem
depois e foi presenteado com momentos de pura alegria, frutos das intervenções
de Deus.
Esta foi a
trajetória do grande patriarca de Israel, o pai da fé, um peregrino, o
instrumento usado por Deus para dar início ao seu grande plano.
1) Firme,
forte e saudável
Desde a sua chamada até os últimos suspiros, Abraão
foi assistido e cuidado por Deus. Iniciou bem, pela fé, e terminou melhor ainda
sua jornada. O período compreendido entre a chamada e os seus últimos dias não
foi capaz de desanimar, tirar suas forças ou minar sua fé.
O grande patriarca de Israel, o amigo de Deus (2
Cr 20.7; Is 41.8), teve o seu nome perpetuado e respeitado por várias nações e
religiões do mundo, ao longo da história.
2) Viuvez e
novos filhos
Sara, desde o início, se prontificou a seguir o
marido em sua jornada, mesmo que parecesse absurda a decisão em abandonar tudo
e todos em Ur.
Aguardou ansiosamente, por anos, ao lado do
marido o cumprimento da promessa feita por Deus. Cometeu alguns erros, mas
sempre se portou como uma matriarca. Sara faleceu aos cento e vinte e sete anos
(Gn 23.1).
O viúvo Abraão se casou com Quetura e teve mais
seis filhos, Zinrã, Jocsã, Medã, Midiã, Isbaque e Suá (Gn 25.1-4) e não se preocupou
com sua idade avançada.
3) Homem de
paz
Abraão nunca se sentiu ameaçado por ataque de inimigos externos e não sofreu com graves doenças.
Os que estiveram sob seus cuidados se
multiplicaram e, da mesma forma, não sofreram ataques de inimigos. Morreu farto
de dia, com vigor, em paz e até suportaria mais alguns anos.
4) O
respeito adquirido
Abraão foi respeitado pelos seus servos, família e por todos que estavam ao seu derredor. Quando foi preciso reunir homens para o resgate de seu sobrinho Ló, foi prontamente atendido (Gn 14.14) e o mesmo aconteceu quando ordenou seu servo para buscar uma esposa para seu filho Isaque (Gn 24.1-10).
E não encontrou dificuldades ao comprar uma
propriedade para sepultar sua esposa Sara, mesmo sendo estrangeiro e peregrino
naquelas terras (Gn 23.1-16).
5) A morte e
o sepultamento
Abraão morreu aos cento e setenta e cinco anos de
idade. Neste dia o mundo perdeu um grande homem. Foi portador de uma das
maiores promessas feitas por Deus (Hb 11.13), porém até o momento de sua morte
não contemplou o cumprimento.
Mas nunca desanimou ou teve sua fé abalada, pois sabia
que algumas promessas diziam respeito ao porvir, que envolvia sua descendência.
Em vida, Abraão possuiu apenas o campo onde
estava localizado o túmulo de Sara e que depois serviu para toda família (Gn
23.1-20; 50.13), mas nunca duvidou que pudesse herdar toda a terra prometida. Em
seu sepultamento estiveram presentes seus dois filhos, que deixaram de lado as
diferenças e se uniram para honrarem o pai.
6) O exemplo
para todos
Abraão, um grande exemplo, um modelo a ser
seguido. Seu nome é lembrado e respeitado na história, pois nunca houve, na
humanidade, tamanha demonstração de fé e obediência.
O grande patriarca de Israel, o detentor de valiosíssimas promessas, um grande exemplo para todos os povos da Terra. Abraão, pai de multidões, honrou a Deus com sua fé e acreditou desde o inicio nas promessas.
Abandonou sua cidade natal, sua parentela e principalmente as possibilidades materiais que se abriram caso optasse pela permanência no passado. Um grande exemplo, que deve ser seguido pela igreja moderna. Através de Abraão, Deus iniciou seu plano para a vinda de Jesus. Sigamos pela fé e obediência e assim alcançaremos a salvação, nossa bênção maior!
Referências
Bibliográficas
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SILVA, Ailton da. Os Patriarcas, coincidências ou repetições da historia. Clube dos Autores, 2011
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