Ouvindo falar de Jesus, veio por detrás entre a multidão, e tocou na sua vestimenta. Mc 5”27
Mas a mulher, quando tiver fluxo, e o seu fluxo de sangue estiver na sua carne, estará sete dias na sua separação, e qualquer que a tocar será imundo até a tarde. Lv 15.19
Afinal temos em nosso Mestre a excelência pelo zelo a Lei, mesmo que tendo a cumprido fielmente era necessário que a respeitasse, afinal Jesus não era anarquista. Não era fácil para qualquer humano guardar e viver sob um regime dos cerca de 613 prescrições e ou proibições.
Esta mulher conhecia uma brecha na lei? Ela sabia que jamais seria tocada, haja vista, a publicidade de sua enfermidade. Doze anos andando de um lado para o outro sem solução. O seu pensamento foi: “Ele é Santo, eu não. A lei determina que não posso ser tocada, mas não fala nada a meu respeito. Eu posso tocar em Jesus”. É claro que pode, pois o primeiro passo sempre será nosso.
Quem poderia condenar Jesus? Ele não fez nada, não infringiu a lei? Estava de costa, distraído, atendendo os doentes e necessitados. Como poderia se esquivar da mulher? Ela estava de frente, calculando os passos Dele e a reação. Com a alma esquentada tocou no Mestre e no mesmo instante experimentou o refrigério, recebeu a cura e quando todos a olharam, em vez de ser condenada, por eles, ficaram boquiabertos.
E Jesus, o que disse? “De mim saiu virtude, alguém me tocou”. Ele sabia quem havia sido e conhecia o problema da mulher, melhor ainda, era sabedor que somente ela poderia tocar Nele, para que os ouvintes e expectadores não se escandalizassem ou O considerasse um impuro. Jesus olhou para a mulher e disse: “Filha, a tua fé te salvou, vá em paz e sê curada deste mal”.
“Antes eu fui chamada de uma certa mulher, depois fui considerada uma como alguém e agora Ele me chamou de filha”
Aplicação: o que pode ser maior que a Graça de Deus, o que?
Por: Ailton da Silva
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