Voltando um pouco à primeira parte deste trimestre, vamos refletir um pouco a partir desta história:
Um homem morava em uma pequena cidade do interior em uma casa que tinha um pequeno jardim (8 m²), era um projeto não vingado. Com o passar dos dias ele percebeu que não havia progresso então decidiu acabar com tudo.
Ele tinha uma enxada guardada, mas como não era profissional, o cabo por vezes soltava ou quebrava, quando não chovia torrencialmente e o trabalho tinha que ser paralisado.
E esta história se repetiu por inúmeras vezes, haja vista, a facilidade e a incansável teimosia do mato em nascer e crescer tão rapido, principalmente nos finais de anos, com a freqüência das águas.
Um determinado dia, ele viu aquela cena e revoltado decidiu nunca mais carpir e muito menos pagar para algum profissional, pois eles fariam aquele serviço em menos de 5 minutos, não valeria a pena. O seu lema era o seguinte: “A casa não é minha, estou aqui de passagem”.
Com isto o mato crescia, fortalecia e todos os dias aquele homem meneava a sua cabeça para aquela cena, até que um dia ele ouviu alguém dizer: “Ei, não mora homem nesta casa”?
Foi isto o que aconteceu com Jerusalém, guardada as devidas proporções, pois os moradores se empenharam em protegê-la de ataques, por inúmeras vezes se dedicaram a sua preservação, amavam. Porque agora acomodados se acovardavam?
Os habitantes das outras nações passavam por ela e indignados gritavam: “Onde estão os homens desta cidade, que não a reconstroem”? Será que esta indignação das outras nações nunca despertou os judeus ou os levou a reflexão sobre o maligno comodismo?
A diferença: O homem poderia dizer que aquela casa não era dele, estava somente de passagem, mas os judeus não poderiam falar isto de Jerusalém.
Certamente Neemias não suportaria ouvir esta pergunta: “Onde estão os homens desta cidade”, caso ele se acomodasse após a sua chegada.
Ps: este homem do jardim sou eu.
Por: Ailton da Silva
Nenhum comentário:
Postar um comentário