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segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Lição 10 - pós aula


Nu sai do ventre [...] e nu voltarei. E não adianta boquejar!

Se o Maligno tivesse falado que Jó murmuraria ou reclamaria, fatalmente ele teria sucesso em sua empreitada.

“Só eu escapei”. Sempre haverá alguém ara nos trazer as más notícias.

A minha primeira fala ao iniciar a aula foi: “só restou nós para trazermos as novas”. Estávamos em poucos, o povo chegou foi chegando um a um.

Deus mostrou ao Maligno, que ele como anjo havia caído, e que Jó, como homem, poderia se manter integro sem blasfemar, mesmo com as perdas.

Hoje a igreja sabe o que Jó não soube, pois ele não recebeu nenhuma explicação de Deus. Nós sabemos que no mundo teremos aflições (Jo 16.33).

Os filhos de Jó eram iguais ao pai? Ou iguais a mãe?

Jó  não obrigava os filhos a participarem dos holocaustos nas madrugadas, ou obrigava?

Pela preocupação do pai, tudo nos leva a crer que os filhos eram meio “pinta brava”.

A blasfêmia teimava em fazer parte da vida de Jó. Primeiro pela preocupação que tinha com seus filhos, para que não agissem desta forma e depois pela intenção e atuação do Maligno para que ele também blasfemasse.

Quando Jó soube da morte dos filhos a sua preocupação foi com a continuidade do seu nome, mas que nome?  Família destruída, falido, chaguento, mulher “doida”, certamente não faríamos questão da continuidade da semente nestas condições, ou faríamos?

As noticias más correm mais rápido que as boas, pois o combustivel que as move é muito mais potente (curiosidade e alegria por ver a derrota do outro) e o veículo é bem mais veloz (desejo de ser o primeiro a dar a noticia).

Vou correndo, com a lingua para fora, cansado, largo trabalho, família, mas serei o primeiro a dar a noticia (má).

A enfermidade de Jó impediu que ele tentasse reerguer os seus negócios. Se tivesse são, em condições, certamente se levantaria financeiramente, ou pelo menos tentaria.

As 4 notícias não abalaram a estrutura de Jó, pelo menos não foram suficientes para desiquilibrá-lo.
Então o Maligno tentou a ultima cartada: “amaldiçoa Deus e morra”, mas Deus havia falado que não era para tentar contra a vida dele.

Empatia: Realmente não era fácil aquela mulher ver o seu “herói” arruinado, falido, chaguento e pior foi ver seus filhos, que havia gerado e cuidado, todos mortos. O equilíbrio demonstrado por Jó ao receber as notícias, faltou à sua mulher.

Jó sempre se preocupou com seus filhos, bem diferente de Davi que somente se preocupava com o reino, fronteiras e alianças.

Os amigos de Jó agiram conforme a sua declaração (3.2-11). Falou bobagem e ouviu bobagens ainda maiores (cap. 4).

As perdas materiais e afetivas podem redundar em ganhos espirituais. Que nos diga Jacó que perdeu casa, família, direito a herança, mas que acumulou grandes experiências com Deus. Ele ganhou mais com as perdas, bem mais que seu irmão Esau, que imaginou que tivesse recuperado a sua primogenitura, após a fuga do irmão, mas como ele mesmo disse; “que me adianta a primogenitura”, nada.

Moisés foi  manso, até que perdeu a paciência com o povo no deserto, no episódio do bezerro de ouro e ao quebrar as tabuas da lei. Coitado, depois teve que lavrar novas pedras (Ex 34). Jó foi paciente até que aquela barragem que segurava a pressão das águas rompeu-se. Era um humano.

Diferenças entre os testemunhos de Deus sobre a vida de Jó:
1) sincero, temente, reto e que se desvia do mal (1.8).
 2) idem, idem, idem, idem e que ainda retém a sua sinceridade, mesmo depois da perda (2.3).

A “paciência” de Deus com Jó terminou no capítulo 38. Agora quem falava como louco era ele e não a mulher.

Jó pediu proteção aos filhos e Deus permitiu ......

Deus conhece cada um de nós e nos chama pelo nome:  “Observaste meu servo Jó”.

Por: Ailton da Silva (18) 8132-1510

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