Possível frustração de Paulo: “eu
não andei com Jesus como os outros andaram, mas por outro lado, eu fui chamado
pessoalmente”. Quem sabe a visão (2 Co 12.1-9) não foi um diferencial em sua
vida? Se foi, certamente o espinho na carne serviu para que ele não se
gloriasse entre demais apóstolos e principalmente na igreja, arrogância não seria aceitável em seu ministério naquele momento.
Era como se ele estivesse nos ensinando: "ei não são os dons que possuem, não é a facilidade para se expressar em público, não é o conhecimento, não é a voz bonita e afinada, é Deus".
Nós trazemos, para dentro da
igreja, um pouco de arrogância que aprendemos fora, pois ao não admitirmos a inferioridade
no trabalho, família, vizinhança e escola, certamente deixamos isto influenciar
em nossas relações na “irmandade”. Deveríamos aplicar este conselho paulino (Fp
2.3) também fora dos limites templais?
Em se tratando de justiça e
humildade não existem meios termos, ou é ou não é. Sempre somos ou deixamos de ser
conforme as circunstancias ou benefícios nos ditam. Beneficiamos um ou outro ou
somos humildes e justo quando nos convém.
O homem da orelha irreconhecível:
Pedro, perdeu o controle, pela sua “arrogância benéfica” cortou a orelha de
Malco sem saber que poderia estar ferindo um possível novo convertido. Será que
não se toparam por aquelas áridas terras israelitas? Se houve o encontro
certamente Pedro teve dificuldades para reconhecê-lo pela orelha, já que ela
foi restituída. Se o pregador quisesse um dia reencontrar aquele homem, não poderia
se guiar pelo sinal (orelha ferida, fruto de sua estupidez).
Absalão matou Amnon, seu irmão,
porque? Por causa do incesto praticado ou por que ele era o primeiro na
sucessão real? Eu acho que foi pela segunda, deve ter usado a desculpa da irmã
para dar andamento em seu plano de usurpar o trono.
Qual o conceito de justiça do
homem arrogante? “Pago com a mesma moeda”.
Como vencer a arrogância? “vença
o mal com o bem” e “junte brasas sobre a cabeça do seu inimigo”.
Quando deu Jesus alertou, ensinou
através de palavras, mas quando a situação cheirou mal às narinas do Pai, o
Filho chegou “chutando, derrubando e chicoteando”, se quisessem vender no
templo, que pelo menos fosse no pátio, no portão de fora e não dentro.
LIÇÃO 6 - nossa aula foi na sexta feira
Os erros dos pais na questão da
educação dos filhos não são sentidos no outro dia ou na semana seguinte, se
fossem, tudo ficaria mais fácil, pois não haveria brechas para novos erros. Exemplo:
se as dores do que permitirmos hoje forem sentidas amanhã, certamente na quarta
não repetiremos o erro novamente.
Mas as consequências pelos erros
somente aparecem quando os pais estão sem recursos, em idade avançada,
cansados, por isto que muitos dizem: “onde foi que erramos, agora é tarde
demais”.
Prova disto: sexta feira eu
estava conversando com um jovem e ele me disse: “na igreja não tem mulheres
para namorarmos, por que’? Eu respondi a ele que os culpados foram os casais
dos anos 80 e 90 que não tiveram muitos filhos, na época foi uma opção deles,
mas agora os próprios filhos estão sentindo a consequência desta atitude dos
pais. Uma decisão de 20, 30 anos atrás que está surtindo efeito hoje.
O meio social não interfere na
formação do caráter, penso isto, pode influenciar em algumas atitudes, mas não na
formação, exemplo: Quem criou os filhos de José? Quem criou os filhos de Moises?
Uma egípcia e uma midianita respectivamente.
A mídia que controla : Como seria
noticiada a morte dos primogênitos no Egito e a passagem no mar Vermelho? As
redes dariam ênfase a noticia e depois no final do ano, certamente não deixariam
de gravar os especiais gospel para mostrarem que não são assim tão parciais
quanto são. Estas noticias seriam vistas por duas óticas:
A de Israel noticiaria assim: “O Senhor
Deus nos livrou com mão forte dos opressores”.
Por: Ailton da Silva - Ano V
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