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quinta-feira, 15 de agosto de 2024

Fiquem atentos à reação dEle. Tú é mestre e não sabes - tú és profeta e não sabes?


INTRODUÇÃO – LC 7.18-23

Toda reação é consequência de uma ação. João Batista enviou dois de seus discípulos para perguntarem a Jesus se era Ele o Messias aguardado ou não, porém não havia necessidade disto.

 

Talvez pensasse que devesse repetir o que os judeus haviam feito com ele (Jo 1.19), quando perguntarem sobre sua identidade e função: “És tu o Cristo, Elias ou um profeta”? Todas as suas respostas foram “não”.

 

1) INSTRUÇÕES AOS DISCÍPULOS (19.20):

João Batista instruiu seus discípulos para já fossem perguntando, tão logo encontrassem Jesus: “És tu aquele que havia de vir ou esperamos outro”?

 

Caso a resposta de Jesus fosse negativa, os mensageiros deveriam deixar bem claro que a fé deles, de João e de Israel continuaria a mesma, não mudariam, pois continuariam esperando, mas que fé? Fé no material? Fé que os romanos poderiam se derrotados e expulsos? Ou a fé na restauração total e espiritual de Israel?

 

A preocupação de João Batista era que pudessem transparecer a falta de fé, principalmente a dele, que já havia testemunhado publicamente a respeito do Cristo que haveria de vir.

 

2) FIQUEM ATENTOS PARA A REAÇÃO DELE (20-21):

João Batista era sabedor que Jesus não responderia de imediato que era o Messias esperado, pois conheceu sua personalidade na ocasião do batismo. Mesmo ouvindo a voz do Pai, que dizia ser Ele o filho amado, em momento nenhum, Jesus se vangloriou, não bateu no peito ou esperou o reconhecimento dos que estavam presentes.

 

Jesus jamais responderia como João Batista quando foi interrogado pelos judeus se era o messias ou não? Naquela ocasião o profeta respondeu prontamente: “Eu não sou o Cristo, Elias ou profeta”. 

 

Os mensageiros deveriam se atentar à reação de Jesus, que jamais responderia com palavras, tipo: “Digam a João que sou o Cristo esperado e digam também a Israel”, mesmo porque seria perda de tempo, já que se não deram crédito ao próprio Jesus porque dariam aos discípulos do comedor de gafanhotos e mel silvestre.

 

Jesus não responderia com palavras, mas sim com sinais, prodígios e maravilhas (7.22). Portanto era necessário que reparassem nas pessoas, na multidão que acompanhava o Messias. Como estavam? Tristes ou felizes, confiantes ou somente zombando de tudo o que viam? Reparem em tudo ao vosso redor, foi a ordem de João Batista aos mensageiros?

 

3) ÉS TU PROFETA EM ISRAEL E AINDA NÃO SABES?

  • Nicodemos era mestre em Israel e não sabia como nascer de novo (Jo 3.10). João batista era profeta (ainda que não se considerava) e ainda tinha dúvidas, mesmo tendo testemunhado publicamente Jesus aos judeus:
  • Testemunhou ante os fariseus (Jo 1.26-27), depois que foi interrogado: “o que vem após mim”;
  • No dia seguinte testemunhou publicamente quando viu Jesus (Jo 1.29): “eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo”;
  • Testificou que viu o Espírito de Deus descer sobre Jesus (Jo 1.32);
  • Testificou que Jesus era 


4) CONCLUSÃO

Estamos seguindo Jesus e temos a certeza que Ele é o Messias esperado? Ou ainda temos dúvidas? Temos que enviar alguém para termos esta certeza? Teremos resposta por e-mail, família ou terceiros? Quanto tempo João Batista e os seus discípulos perderam com esta história? Hoje não temos necessidades de enviar alguém para perguntar se Jesus é realmente o Deus da nossa vida. Podemos fazer isto pessoalmente.

 

A resposta dele será enigmática, porém fácil de entender: “olhe para o seu redor, para a sua vida e veja se não sou o Messias esperado e aguardo por você”.

Por: Ailton da Silva - 14 anos (Ide por todo mundo)

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