Páginas

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Neemias lidera um genuíno avivamento. Plano de aula

NEEMIAS LIDERA UM GENUÍNO AVIVAMENTO

ORAÇÃO E ENSINO
EMOÇÃO E MOVIMENTO
ENTENDIMENTO E AVIVAMENTO
CHORO – AVIVAMENTO – ALEGRIA
LEITURA: RESGATE DO ESQUECIDO
HEBRAICO – ESCRITO, MAS NÃO FALADO
BABILÔNIA – TIROU MUITO EM POUCO TEMPO

PROPOSTA DA LIÇÃO:
• Primeiro culto de ensino da Palavra. Duração: da alva ao meio dia;
• Foram 7 dias de leitura e exposição da Palavra, puro avivamento;
• Houve resgate de muitos ministérios. Deus levantando seus obreiros;
• Aptidão para o ensino: requisito para o ministério;
• Israel, pelo seu esforço na reconstrução, entendeu o trabalhar de Deus;
• Explicação, entendimento, choro e arrependimento = Avivamento;
• Agora era hora de comemorarem – Nm 12”43;
• As obras estavam concluídas: a dos judeus e a de Deus.

INTRODUÇÃO
A reconstrução do muro de Jerusalém foi importante e necessária, mas a missão de Neemias não havia terminado. Além de ser o responsável pelo estabelecimento da infra-estrutura da cidade, ele também deu início ao processo de resgate da identidade espiritual do povo judeu. O fruto do pós reconstrução foi o avivamento gerado entre o povo, através da Leitura e o ensino genuíno da Lei.

A tarefa agora seria outra e tão mais difícil e árdua quanto a primeira, mas necessária, pois em nada adiantaria os muros reconstruídos, as portas levantadas, segurança estabelecida se permanecessem ainda alheios aos ensinos da Lei Mosaica, vulneráveis ao dês}animo, enganos e com possibilidade de voltarem ao estado anterior de sofrimento.

Deus encontrou as condições mínimas necessárias para operar entre o povo, por isto este foi um dos maiores avivamentos registrados na Bíblia em seus dois testamentos, pois:
• Busca incessante da misericórdia e poder de Deus;
• Submissão à Palavra do Senhor;
• Confissão dos pecados;
• Arrependimento;
• Mudança de vida.

O ministério de Neemias começou com uma oração ainda na corte persa e agora o resgate espiritual dos judeus se iniciava pelo ensino da Palavra.

I – O POVO SE AJUNTOU NA PRAÇA PARA OUVIR A LEITURA DA LEI
1. Reunidos para ouvir a Lei
Após a reconstrução dos muros restava agora o resgate espiritual dos judeus, que por muito tempo estiveram distantes e alheios aos ensinos da Lei Mosaica. A situação espiritual dos que permaneceram na cidade e dos que retornaram pedia um urgente avivamento. A missão do grande líder não era somente material, agora seria a segunda parte.

a) Como se deu este ajuntamento (8.1-2):
• Não houve convocação (8.1), tampouco uso da força ou violência, pois todo o povo se ajuntou espontaneamente;
• Praticamente exigiram o ensino, pois ainda no ardor da reconstrução do muro, pediram a Esdras que trouxesse o livro da Lei (8.1), estavam com sede da Palavra;
• Foi em unidade, pois todo o povo se ajuntou como um só homem.

2. O povo estava atento a leitura da Lei
Todos se reuniram diante da Porta das Águas, desde a alva até ao meio dia para ouvirem atentamente a leitura da Lei. Durante sete dias foram seis horas diárias de leitura. De pé, Esdras leu o livro da lei e não houve espaço para a distração, cansaço ou dispersão. Todos estavam atentos a leitura, pois estavam sedentos. Não poderia ter outro resultado que não o choro e o arrependimento coletivo.

a) Resgate de ministérios (8.4):
Esdras, com todo o seu corpo de obreiros à sua retaguarda, em um púlpito de madeira, construído especialmente para aquela ocasião, abria o livro da Lei e efetuava a leitura.

3. O culto de doutrina
Foram sete dias de ensino da Lei, por pessoas preparadas, levantadas e autorizadas por Deus para realizarem aquela tarefa.
a) Resgate da reverência a Lei (8.5):
Todo o povo compreendeu aquele momento e reverenciou a leitura da Lei, se colocaram em pé, participando ativamente, concordando com a leitura, adorando ao Senhor e prostrando-se por terra.

a) Resgate do ensino da Lei (8.7-8):
Não saiam do lugar, não se distraiam, não se preocupavam com o amanhã, apenas atentavam para a leitura. Neste momento os levitas entraram em cena, pois ensinavam e explicavam o sentido para que entendessem o que estava sendo lido. Neemias, orgulhoso pelo trabalhar de Deus, consagrou aquele dia ao grande responsável por toda aquela obra.

II – O ENSINO BÍBLICO
1. Homens preparados para o ensino
Os judeus se colocaram na presença de Deus, demonstraram interesse e sede, mas entenderam tudo o que estava acontecendo? Os setenta anos de cativeiro foram tão cruéis para eles, tão mais quanto os da escravidão no Egito e os quase dois milênios em que viveram sem bandeira, sem hino, sem terra e sem direito a ajuntamento para adorarem a Deus. A Babilônia foi capaz, de em pouco tempo, tirar muito dos judeus. Se levássemos em conta o principio da proporção, este período seria um refrigério perto dos outros dois, mas era plano de Deus que eles passassem por aquilo.

Pouco a pouco, o cativeiro, foi tirando dos judeus as suas preciosidades: o temor, o fervor, as tradições, os ritos, a Lei e principalmente foram esquecendo o próprio idioma, pois o aramaico foi sutilmente introduzido nas famílias judaicas exiladas e permaneceu após o retorno. Muitas expressões hebraicas contidas na Lei eram totalmente desconhecidas por muitos deles, por isto houve a necessidade da leitura, explicação e ensino para que entendessem.

A leitura, explicação e ensino foram a base para o grande avivamento entre os judeus, pois buscaram a Deus, foram renovados e demonstraram interesse pela Lei. Neemias entendeu a urgência desta obra, tanto quanto a primeira, por isto todos foram envolvidos neste trabalho até mesmo os levitas (11.1). Os ensinadores também foram renovados, capacitados, muitos deles resgatados e outros seriam apresentados a tradição judaica, pois até aquele momento conheciam somente a cultura babilônica, mas o principal estava sendo revelado e eles manejaram bem a Lei (I Tm 2.15)

2. O líder deve ser apto para o ensino
Assim como os crentes primitivos não negligenciaram o ensino da Palavra, da mesma forma a igreja hodierna deve se atentar para esta sua tarefa. É desejo de Deus que todo o homem chegue ao pleno conhecimento da verdade (I Tm 2.4) e para isto há necessidade da figura do ensinador, preparado, habilitado e enviado para resgatar junto ao povo o que foi esquecido.

3. A Bíblia é a palavra de Deus
A condição para que haja um verdadeiro avivamento é a exposição da Palavra de Deus, por isto é necessário que o ensinador creia na inerrância da Bíblia e que se dedique ao estudo para que a igreja conheça e obedeça com fidelidade.

III – O ENTENDIMENTO DA PALAVRA GEROU O AVIVAMENTO.
1. O ensino significativo
O povo estava em pé, reverente, ouvindo atentamente a leitura por Esdras. Os líderes compreenderam que não era tão somente apresentar a Lei, a muitos deles que sequer conheciam, mas era necessário se empenhar de forma que entendessem o que estava sendo lido, pois muitos somente conheciam o aramaico, língua oficial do que voltaram do exílio. O importante para eles seria o entendimento e não propriamente as emoções.

2. Comei as gorduras e bebei as doçuras (Ne 8.10)
Esdras e Neemias despediram o povo, ordenando que celebrassem mais esta vitória da parte de Deus, mas deveriam atentar para as condições daqueles que tinham menos recursos materiais, pois os mais ricos deveriam colaborar com os necessitados para que a alegria fosse completa naquela nação restaurada, fruto do avivamento gerado pelo resgate e leitura da Lei.

3. “A alegria do Senhor é a nossa força” (Ne 8.10)
O povo chorou ao contemplarem o livro da Lei, pois entenderam o quanto estavam distanciados (8.9), mas após a leitura juraram obediência a Deus (8.12) e alegres, decidiram pela solidariedade ao próximo, mas porque tamanha alegria (12.43)?
• reconstruiram os muros da cidade, que se julgavam incapazes;
• houve resgate das tradições esquecidas;
• experimentaram o verdadeiro avivamento.

CONCLUSÃO – OBJETIVOS DA LIÇÃO
Não existe avivamento sem exposição das Escrituras.

1) Saber: O avivamento somente pela Palavra de Deus:
• Não existe avivamento sem exposição da Palavra;
• O povo se reuniu para ouvir a leitura da Lei:
• Sete dias e seis hora de leitura.

2) Compreender: A Bíblia é a inerrante e infalível Palavra;
• Deus deseja que todos conheçam a verdade;
• Leitura, explicação e ensino são a base para o avivamento.

3) Conscientizar-se: O avivamento se dá pelo entendimento:
• Não bastava apenas a leitura, deveriam ensinar e explicar;
• O importante era o entendimento e não as emoções.

REFERÊNCIAS:
BARBOSA, Francisco A. Neemias lidera um genuíno avivamento. Disponível em: http://auxilioebd.blogspot.com/2011/11/4-trimestre-2011-licao-6-neemias-lidera.html. Acesso em 03 de nov. 2011.

BARBOSA, José Roberto A. Neemias lidera um genuíno avivamento. Disponível em: http://subsidioebd.blogspot.com/2011/10/licao-06.html. Acesso em 03 de nov. 2011.

Bíblia de estudo aplicação pessoal. CPAD, 2003

Bíblia Sagrada: Nova tradução na linguagem de hoje. Barueri (SP). Sociedade Bíblica do Brasil, 2000

Bíblia Sagrada – Harpa Cristã. Baureri, SP: Sociedade Bíblica do Brasil, Rio de Janeiro: Casa Publicadora das Assembléias de Deus, 2003.

GABY, Wagner. Porque o reino de Deus está entre vós. Lições Bíblicas. Faixa Jovens e Adultos. 3º trimestre de 2011. Casa Publicadora das Assembléias de Deus, 2011

LOURENÇO, Luciano de Paula. Neemias lidera um genuíno avivamento. Disponível em:
http://luloure.blogspot.com/2011/10/aula-06-neemias-lidera-um-genuino.html. Acesso em 03 de nov. 2011.

Por: Ailton da Silva

Nenhum comentário:

Postar um comentário