ISAQUE – NÃO CONHEÇA A PARENTELA DE SEU PAI
Abraão ordenou a um de seus servos que fosse buscar, em sua terra natal, uma moça para se casar com seu filho, porém não poderia ser a primeira que visse, ou a mais bela, rica, pois entre os cananeus havia muitas nestas condições. Deveria ser uma especial, escolhida, apontada entre muitas, mas o servo haveria de respeitar as únicas duas condições impostas por seu senhor para que procedesse a escolha.
“Mas que irás a minha terra, e a minha parentela, e daí tomarás mulher para meu filho Isaque”. Gn 24”4
Primeiramente a moça teria que ser da família de Abraão, que já era conhecedor da intenção de Deus em criar para si um povo santo, zeloso e de boas obras, motivo pelo qual tinha o desejo de ver Isaque se casando com alguém de sua parentela, já que não queria uma união com as filhas dos cananeus, pois temia que pudesse se contaminar com a imoralidade, idolatria, pecado e maldade que reinavam entre aquele povo. A moça sendo parente deixava ainda mais evidenciado o grande plano Divino na sua linhagem.
Em segundo lugar Isaque não poderia retornar para as terras de seu pai, para buscar a sua própria esposa, teria que confiar na fidelidade e no gosto do servo. Abraão entendia que a sua ida para aquele lugar seria um retrocesso em sua vida, podendo até mesmo afetar a sua espiritualidade ou desviá-lo do dos caminhos de Deus.
No entanto, Rebeca era da mesma família idolatra que Abraão havia deixado para trás, após a sua chamada, como agora ordenava a mistura novamente com eles? Ele deve ter pensado muito para chegar a esta conclusão, pois no seu entendimento era possível que a nova geração de sua família estivesse livre da idolatria, em todos os casos seria melhor o casamento de seu filho com uma de sua linhagem do que aparentar-se com os cananeus. Esta decisão teve o aval e a total aprovação de Deus.
Isaque até poderia ter ido a cidade natal de seu pai para buscar a sua própria esposa, ou então ter escolhido uma que já estivesse ali mesmo e que agradasse os seus olhos, como prova da existência do livre arbítrio que nos foi concedido, mas foi submisso, pois era conhecedor do que havia acontecido em sua família e jamais tomaria esta decisão, desobedecendo as ordens de seu pai que na verdade era própria vontade de Deus para que a reputação dos patriarcas não fosse manchada.
.......
Naquela tarde não tinha como Isaque disfarçar as suas preocupações, por isto a sua oração havia sido diferente, teve propósitos, pedidos inusitados, coração ofegante, medo e ansiedade. Tudo isto fruto da demora na chegada de sua noiva. Como a recepcionaria? Teria o servo acertado em sua escolha? A moça alegraria os seus olhos? E ela se agradaria de Isaque? Os seus olhos, os dela e os do servo foram os principais motivos de sua oração naquele dia.
Como era costume, voltava de seu momento devocional, quando encontrou-se com Rebeca, pelo caminho. Prontamente a tomou como esposa. Esta foi a maior alegria de seu velho pai Abraão.
Abraão ordenou a um de seus servos que fosse buscar, em sua terra natal, uma moça para se casar com seu filho, porém não poderia ser a primeira que visse, ou a mais bela, rica, pois entre os cananeus havia muitas nestas condições. Deveria ser uma especial, escolhida, apontada entre muitas, mas o servo haveria de respeitar as únicas duas condições impostas por seu senhor para que procedesse a escolha.
“Mas que irás a minha terra, e a minha parentela, e daí tomarás mulher para meu filho Isaque”. Gn 24”4
Primeiramente a moça teria que ser da família de Abraão, que já era conhecedor da intenção de Deus em criar para si um povo santo, zeloso e de boas obras, motivo pelo qual tinha o desejo de ver Isaque se casando com alguém de sua parentela, já que não queria uma união com as filhas dos cananeus, pois temia que pudesse se contaminar com a imoralidade, idolatria, pecado e maldade que reinavam entre aquele povo. A moça sendo parente deixava ainda mais evidenciado o grande plano Divino na sua linhagem.
Em segundo lugar Isaque não poderia retornar para as terras de seu pai, para buscar a sua própria esposa, teria que confiar na fidelidade e no gosto do servo. Abraão entendia que a sua ida para aquele lugar seria um retrocesso em sua vida, podendo até mesmo afetar a sua espiritualidade ou desviá-lo do dos caminhos de Deus.
No entanto, Rebeca era da mesma família idolatra que Abraão havia deixado para trás, após a sua chamada, como agora ordenava a mistura novamente com eles? Ele deve ter pensado muito para chegar a esta conclusão, pois no seu entendimento era possível que a nova geração de sua família estivesse livre da idolatria, em todos os casos seria melhor o casamento de seu filho com uma de sua linhagem do que aparentar-se com os cananeus. Esta decisão teve o aval e a total aprovação de Deus.
Isaque até poderia ter ido a cidade natal de seu pai para buscar a sua própria esposa, ou então ter escolhido uma que já estivesse ali mesmo e que agradasse os seus olhos, como prova da existência do livre arbítrio que nos foi concedido, mas foi submisso, pois era conhecedor do que havia acontecido em sua família e jamais tomaria esta decisão, desobedecendo as ordens de seu pai que na verdade era própria vontade de Deus para que a reputação dos patriarcas não fosse manchada.
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Naquela tarde não tinha como Isaque disfarçar as suas preocupações, por isto a sua oração havia sido diferente, teve propósitos, pedidos inusitados, coração ofegante, medo e ansiedade. Tudo isto fruto da demora na chegada de sua noiva. Como a recepcionaria? Teria o servo acertado em sua escolha? A moça alegraria os seus olhos? E ela se agradaria de Isaque? Os seus olhos, os dela e os do servo foram os principais motivos de sua oração naquele dia.
Como era costume, voltava de seu momento devocional, quando encontrou-se com Rebeca, pelo caminho. Prontamente a tomou como esposa. Esta foi a maior alegria de seu velho pai Abraão.
Extraido do livro: Criado, eleito, perdido e resgatado - autor: Ailton da Silva - em fase de revisão
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