Batismo com o Espírito Santo – privilégio ou responsabilidade.
Batismo com o Espírito Santo – doutrina pentecostal – Mt 3”11
INTRODUÇÃO:
O Espírito Santo como agente da regeneração (Jo 3.5-8), pois Ele;
· transforma a vida do pecador (Ef 2.1);
· é quem opera na pregação da Palavra de Deus (1Ts 1.5), vivificando-a e tornando-a compreensível (Jo 6.63; 2Co 3.6);
· convence o pecador (Jo 16.8-11), levando-o ao arrependimento (II Co 7.9,10);
· implanta a fé salvadora no coração do pecador (II Co 4.13; Ef 2.8).
Definição de novo nascimento:
· expressão que designa o pecador que aceita a Cristo Jesus como Salvador, nova criatura;
· ele ocorre de cima para baixo (nascimento vindo de Deus - Jo 1:12-13; I Jo 3:9; 5:1);
· da água e do Espírito (Jo 3:4-5).
O Batismo com o Espírito Santo é uma das pedras basilares da doutrina pentecostal. É uma experiência subseqüente a conversão. É a maior benção prometida para os salvos e não pode ser confundia com a justificação, o novo nascimento (regeneração), santificação e glorificação que fazem parte do processo da salvação.
É o revestimento e derramamento de poder do Alto, com a evidência física inicial das línguas estranhas, conforme o Espírito Santo concede, pela instrumentalidade do Senhor Jesus.
A descida do Espírito Santo em Atos 2, foi o cumprimento de uma promessa profética (Jl. 2.28,29) e se estende a todos os tempos e não somente aos tempos da igreja primitiva ou aos tempos apostólicos. Pedro afirmou isto no seu primeiro sermão ao afirmar que a promessa era para todos quanto Jesus chamasse (Atos 2:39).
Quem primeiro falou sobre o assunto foi João Batista (Mt 3.11; Mc 1.8; Lc 3.16 e Jo 1.33), o que legitima como doutrina fundamental cristã. Ele comparou o batismo que praticava, apenas com água e para arrependimento, com o batismo que seria ministrado por Jesus Cristo, com o Espírito Santo. Ele fez questão de ressaltar a diferença.
I. O QUE NÃO É O BATISMO COM O ESPÍRITO SANTO
1. O batismo com o Espírito Santo não é a regeneração espiritual do pecador.
O novo nascimento é parte integrante do processo de Salvação, enquanto que o Batismo com o Espírito Santo é uma promessa e uma benção para o crente salvo. São duas situações distintas:
· Jesus foi gerado por obra e graça do Espírito Santo e somente aos trinta anos de idade foi ungido pelo Espírito Santo e capacitado para a Sua missão (Lc 4:17-20);
· Apolo (At 19:2) é um exemplo de um homem salvo, fervoroso de espírito e poderoso nas Escrituras (At 18:24-25), que não era batizado com o Espírito Santo;
· Em Éfeso eles não conheciam o Espírito Santo, quando foram apresentado a Ele, por Paulo, eles não passaram por um novo processo de conversão, regeneração, simplesmente foram batizados com o Espírito Santo
· Os discípulos já eram salvos antes do Pentecostes (Lc 22.28; 10.20; Jo 13.10; 15.3). Já tinham participado da ceia (Mt 26.26, 27) e sido enviados pelo próprio Senhor Jesus a pregar (Mt 28.18-20). Restava somente o revestimento do poder.
2. O batismo no Corpo de Cristo não é o batismo com o Espírito Santo.
O batismo no Corpo de Cristo é ser recebido como membro da universal assembléia e igreja dos primogênitos, que estão inscritos nos céus (Hb 12.23). Foi a forma que Paulo encontrou para explicar o novo nascimento (Jo 3:7).
Este batismo (I Co 12:13; Gl 3.27; Ef 4.5) não pode ser confundido com o batismo com o Espírito Santo, pois se trata de um batismo figurado, daqueles que são imersos no corpo místico de Cristo (Hb 12:23; I Co 12:12ss). Nesse sentido, todos os salvos são batizados pelo Espírito Santo, mas nem todos são batizados com o Espírito Santo, mas os que são batizados com o Espírito Santo são Batizado no Corpo de Cristo.
No Batismo do Espírito Santo, o próprio Espírito é o Batizador, imergindo o neoconvertido no corpo místico de Cristo, a Sua Igreja, e fazendo-o membro vivo e ativo desse corpo. Este batismo ocorre no momento da conversão (Rm 6:3; Gl 3:27).
3. O batismo com o Espírito Santo não é uma experiência exclusiva dos dias apostólicos.
Não é uma exclusividade ou experiênciia somente para os dias apostólicos. Os ensinamentos Calvinistas e Luteranos não aceitam o Batismo com o Espírito Santo sendo aplicados na igreja atual, pois fora um acontecimento restrito ao dia de Pentecostes ou, quando muito, aos tempos apostólicos. Este entendimento não pode ser aceito, porque não tem respaldo bíblico, pois Pedro citou a profecia de Joel (At 2:16-20), reforçando que a promessa dizia respeito tanto a judeus quanto a gentios, a tantos quantos Deus nosso Senhor chamar (At.2:39).
As Igrejas de linha teológica tradicional ensinam que as manifestações espirituais chegaram ao fim ao se completar o cânon do Novo Testamento.
4. Não é santidade Embora o Espírito promova a santificação na vida do crente (Gl 5.16-18, 24-26), isso nada tem a ver com o batismo no Espírito Santo. A pessoa pode ser santificada e cheia do fruto do Espírito (Gl 5.22), e, mesmo assim, não ser batizada no Espírito Santo. A santificação é paulatinamente cultivada e atua de maneira gradual em nossa vida (degraus), enquanto que o batismo no Espírito é um dom concedido por Deus, recebido apenas e unicamente uma vez (At 10.45).
5. Não é alegria A salvação traz grande alegria ao coração do ser humano (Rm 14.17), mas esta alegria, ou emoção, não significa que o crente é ou haja sido batizado no Espírito, se trata apenas e tão somente de um dos resultados da salvação (2 Co 2.2; 6.10).
6. Não é apólice de seguro contra o naufrágio espiritual e tampouco um salvo conduto do qual o crente pode abusar da bondade e misericórdia Divina (Ef 4:30; I Ts 5:19)
II - O QUE É BATISMO COM O ESPÍRITO SANTO:
O batismo não é o fim, mas o começo, é a porta que conduzirá ao compartimento de outras bênçãos, como a dos dons espirituais, do fruto do Espírito e da vida renovada. Ser cheio do Espírito Santo é mais do que um privilégio, é um dever (Ef 5.18).
O Batismo com o Espírito Santo é um ato espiritual, invisível e é realizado somente por Jesus, o batizador, enquanto que o Espírito Santo é o elemento no qual o crente é imergido, mergulhado ou batizado (Mt 3:11; Jo 1:33; 15:26; At 1:5). É uma experiência que se segue após a conversão, se tornando a unção indispensável e o revestimento de poder pelo qual o converso possa de uma forma plena e eficaz, ser testemunha de Jesus Cristo neste mundo. É o cumprimento integral e total da promessa de Deus Pai sobre a qual falou o Deus Filho (Is 44:2; At 1:4; Jr 1:12). No Antigo Testamento o Espírito era dado por medida já no novo é derramado de forma a transbordar.
1. O falar em línguas como sinal do batismo.
Antes do Pentecostes, o Espírito Santo já havia descido sobre várias pessoas, como João Batista (Lc 1.47), Isabel (Lc 1.41), Zacarias (1.67) e Simeão (Lc 2.52). No entanto, não há nenhum registro de que algum desses personagens tenham falado em línguas estranhas.
O derramamento do Espírito Santo foi acompanhado por um sinal externo bem evidente e audível, pois todos começaram a falar em outras línguas conforme o Espírito Santo lhes concedia que falassem (At 2.4). Esta é a evidência indubitável e clara do batismo no Espírito Santo. Cada um dos que se encontravam no cenáculo teve a sua própria experiência (At 2.2, 3).
Não existe nas Escrituras uma outra forma de provar que alguém tenha recebido esta benção. Alguns, entretanto, sem qualquer respaldo bíblico, procuram atribuir outros sinais como a alegria, amor, conhecimento bíblico e santificação.
A Bíblia afirma em três ocasiões ter havido línguas estranhas como evidência do batismo com o Espírito Santo e em todas enxergamos pessoas de diferentes pontos de vista social, econômico e cultural:
· em Jerusalém foram cerca de 120 (At 1:15), todos judeus, seguidores de Jesus, discípulos, inclusive a mãe de Jesus (At 1:14). Era um grupo de pessoas simples e humildes, que estavam em uma reunião de oração, conforme Jesus havia ordenado (Lc 24:49 e Atos 1:8);
· em Cesaréia foram pessoas importante, mas nenhum delas conhecia Jesus. Esta reunião foi na casa de Cornélio (At 10:1), que reuniu em sua casa os parentes e amigos mais íntimos (At 10:24). Era rodeados por pessoas importantes e poderosas;
· Em Éfeso havia discípulos (At 19:7). Certamente ex-adoradores de Diana, a deusa dos Efésios (At 19:28), que não conheciam o Espírito Santo.
No ponto de vista material não havia muito em comum entre estes três grupos, porém no ponto de vista espiritual havia uma ligação muito forte, pois:
· todos ouviram a exposição da Palavra de Deus;
· todos creram em Jesus como o Filho de Deus;
· todos o aceitaram como Salvador;
· todos foram batizados com o Espírito Santo;
· todos, quando foram batizados, falaram em línguas estranhas.
Mas em duas localidades, a Bíblia, não afirma claramente, ter havido línguas estranhas como sinal e evidência do batismo com o Espírito Santo:
· Em Samaria, a Palavra de Deus chegou por intermédio de Filipe (At 8:5-8). Depois Pedro e João, enviados pela Igreja de Jerusalém, quando ali chegaram oraram por eles para que recebessem o Espírito Santo, impondo-lhes as mãos (At 8:15-17). Neste episodio não houve claramente as línguas estranhas, mas o que leva a crer que houve foi justamente o falto de Simão, o mago, ter oferecido dinheiro (At 8:18), por ter visto algo que nunca tinha visto antes. (se não tivesse outros fatos que comprovassem o falar em línguas estranhas como evidencia do batismo não seria possível estabelecer como doutrina);
· Em Damasco a Bíblia registra que Ananias foi e entrou na casa e impôs-lhe as mãos sobre Saulo para que ele fosse cheio do Espírito Santo. Ele se levantou, já com a visão recuperada e foi batizado (At 9:17,18). Deduz-se que ali Paulo foi batizado com o Espírito Santo em virtude de suas declarações aos corintios (I Co 14:18).
Objetivos do batismo com o Espírito Santo:
· Capacitação para o trabalho evangelístico: O Batismo com o Espírito Santo capacita para a pregação (At 1:8) e com autoridade celestial (I Co 1:27), ou seja, é dada a cada um para o que for útil (I Co 1:27). Tão logo foram batizados no Espírito Santo, puseram-se de pé para proclamar o Evangelho de Cristo (At 2.2, 14). As portas que até então estavam fechadas (Jo 20.19), abriram-se. Porém esta tarefa não era tão somente obrigação dos apóstolos, mas sim de toda a igreja (Mc 16:15 e At 1:8).
· Capacitação para a obra missionária: Após serem cheios do Espírito Santo os discípulos foram usados para curarem paralíticos (At. 3.1-10; 14.8,9; 28.3-5), expulsarem demônios (At. 5.16; 8.7; 16.16-18; 19.13-16) e ressuscitarem mortos (At. 9.36-42; 20.9,10), mas estes milagres não era o principal alvo da igreja, eram frutos do trabalho. Seria questão de tempo e a emergente obra missionária explodira nos corações daqueles homens;
· Poder para transformar simples homens em testemunhas da morte e ressurreição de Jesus (At 1.8,22; 2.32; 3.15; 5.32; 10.39,41; 13.31);
· Novo dimensionamento espiritual: Paulo teve a visão das necessidades dos macedônios (At 16.9) e dos coríntios (At 18.9-11). O batismo no Espírito Santo não é o ponto final de nossas experiências com Deus, mas sim o inicial para futuras realizações espirituais;
· Aprofundamento da comunhão com Deus. O falar em línguas leva-nos a ter uma comunhão mais íntima com Deus (I Co 14.2, 28), proporcionando profunda edificação pessoal (I Co 14.4). É o refrigério prometido por Deus (Is 28.11, 12). E, ainda, uma força extraordinária na oração (I Co 14.15), pois oramos em espírito (Rm 8.26; Ef 6.18).
· proporcionar vida abundantemente para Deus (Jo 7.38-39), através de um processo espiritual progressivo, que se inicia no novo nascimento e termina com a glorificação.
Os nomes usados na Bíblia para o batismo com o Espírito Santo:
· Batismo com o Espírito Santo (Mt 3:11; At 1:5; 11:6). A palavra batismo tem o sentido de mergulho, imersão, coisa que realmente condiz com a maravilhosa experiência quando se é imerso na plenitude do Espírito Santo;
· Recebimento da unção (I Jo 2:20, 27; Lc 4:18; At 10:38). Como nas consagrações dos sacerdotes (Ex 40:13-15), dos profetas (I Rs 19:16) e dos reis (I Sm 10:1; 16:13), através da santa unção (Ex 30:23-33). O crente no Novo Testamento é sacerdote e rei (I Pe 2:9; Apc 1:6) e, para ele, Deus tem promessa do batismo com o Espírito Santo (II Cor 1:20-21);
· Revestimento de poder (Lc 24:49 cf At 1:8). Não se trata de poder intelectual ou físico, mas de poder de Deus (II Rs 2:9);
· Selo da promessa (Jo 6:24). A palavra selo é aplicada em vários sentido que explicam a bênção do batismo com o Espírito Santo:
a) Propriedade – Jesus sela a propriedade que comprou (I Cor 6:19-20; Ef 1:13);
b) Autenticação – um documento selado tem o seu valor autenticado. O decreto da salvação e o valor das promessas divinas estão selados pelo Espírito Santo (Ef 4:30);
c) Autoridade – O batismo nos proporciona autoridade celestial (Gn 41:42; Et 8:1-2; I Rs 21:8).
Como receber o batismo:
· Não é por merecimento, senão a graça seria anulada;
· não é por conhecimento, senão Cornélio não teria recebido;
· não é por métodos ou regras, pois o Espírito Santo opera como o vento;
· não é após o batismo nas águas, senão Cornélio não teria recebido;
· não é para ganhar dinheiro, senão Simão, o mago teria recebido;
É para todos aqueles que crêem nos sinais e vidências, da mesma forma como creram os discípulos no dia de Pentecoste. É preciso crer que é uma realidade também para os nossos dias (At 2.3 8). Vejamos algumas condições para recebê-lo:
· Arrependimento (At 2.38, 39);
· É somente pela fé e pelo desejo de conhecer as coisas maravilhosas de DEUS;
· Obediência (At 5.32);
· Busca ardente, com perseverança (Lc 11.9-13; Mt 7.7).
2. O dom de variedade de línguas.
Enquanto as línguas estranhas como sinal são concedidas a todos os que são batizados com o Espírito Santo (At 2.4 10.46; 19.6), o dom de variedade de línguas não é dado a todos os que são batizados, pois depende da soberania, do propósito e da vontade do Espírito Santo (I Co 12.1) e em resposta a busca zelosa do crente (I Co 12.31; 14.1).
3. A finalidade do dom de línguas.
Pode significar dois tipos de idiomas: humanos e espirituais. Este dom é direcionado à Igreja, a partir do momento que vier acompanhado de interpretação, quer seja dada pela própria pessoa que fala, quer seja por outra pessoa, mas de maneira disciplinada (I Co 14.27-28).
“é portanto um sinal de meninice, de falta de maturidade espiritual quando durante o culto ouvem-se línguas estranhas em alta voz, sem que haja interpretação, seja a partir do púlpito, seja entre a congregação.” - Pr Eurico Bergstén.
III. A EXPERIÊNCIA DE ATOS 2
1. Glossolalia
É popularmente conhecida como línguas estranhas. É a manifestação física do enchimento do Espírito Santo. As palavras não são ditas pela mente do homem, mas são inspiradas pelo Espírito Santo. São línguas desconhecidas e não identificáveis pela inteligência humana, somente entendidas por Deus (I Co 14:2). Glossolalia não é poliglotismo, onde uma pessoa possui facilidade para aprender e falar muitos idiomas.
2. Xenolalia.
Palavra grega que significa idiomas pátrios. É o falar em línguas através de um idioma conhecido (At 2.6), estranho apenas para quem fala. Ocorre quando uma pessoa fala ou faz uma oração em línguas que expressam uma linguagem humana real, que era até então desconhecida para o indivíduo.
3. Atualidade das manifestações espirituais.
O falar em línguas é importante para a Igreja hoje. O batismo com o Espírito Santo é validado pelo falar em línguas.
CONCLUSÃO
O crente batizado com o Espírito Santo tem o sagrado dever de permanecer humilde na presença do Senhor, estudando a santa Palavra de Deus, orando e primando por viver uma vida santa diante de Deus e dos homens. O batismo com o Espírito Santo não comunica privilégio, mas sim responsabilidade. Através dele pode-se fazer diferença entre dois individuos, da mesma forma que a tração em quatro e em duas rodas faz a diferença entre dois carros. Esta diferença somente é notada em terreno desnivelados, estradas de terras, com o tempo ruim, características marcantes de nossa vida espiritual:
· nem sempre estamos na planície, mas em muito momentos em vales profundos e montes;
· nem sempre caminhamos por estradas asfaltadas e caminhos floridos, muitas vezes em estradas de lama, caminhos estreitos e esburacados;
· nem sempre o tempo é bom e o céu é azul, muitas vezes enfrentamos tempestades, vendavais, calor e frio, nuvens negras e carregadas, prontas a desabar sobre nós.
Nesses momentos o Batismo com o Espírito Santo pode fazer a diferença, pois engata-se uma reduzida, perde-se em velocidade, mas ganha-se em potência. Devemos ser zelosos na busca tanto do batismo com o Espírito Santo (Ef 5.18), como na busca dos dons espirituais (I Co 12.31; 14.1-39) para o fortalecimento de nossas vidas individualmente e para o fortalecimento da igreja.
fonte: resumo extraído dos subsidios publicados em: ebdweb.com.br
Muito bom! Aliás, maravilhoso este estudo bíblico. Deus abençoe o autor deste estudo.
ResponderExcluiré um resumo da ebdweb.com, o material que disponibilizam é riquissimo, se fossemos utilizar tudo seria necessário uma aula de 7 dias. Os colaboradores, para o bem da EBD, são profundos, temos que aproveitar ao máximo. Continuemos na benção!
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