1) OPOSIÇÃO:
a) Pessoal:
No inicio do trimestre, imaginei que a oposição fosse pessoal (2:10), pois Neemias veio de uma terra distante e mesmo com as cartas do rei, que lhe garantia o trânsito e materiais deve ter se sentido um peixe fora da água, ainda mais diante da cena grotesca que encontrou. Creio que a cidade estava da mesma forma que Nabucodonosor havia deixado, se não pior.
A oposição pessoal é até aceitável se imaginarmos que os homens da cidade pudessem se sentir ofendidos com a chegada dele. Que afronta? Seria o mesmo que dizer que não havia homens corajosos, trabalhadores.
b) Política:
Durante o transcorrer do trimestre mudei um pouco de idéia quanto a oposição. Passei a acreditar que fosse meramente fruto de interesses políticos (2:19). Sambalate, Tobias, Gesém, Jerusalém e Samaria. Quantos interesses envolvidos nesta história? Até de tentativa de conspiração contra o rei acusaram Neemias.
Duas cidades rivais históricas (I Rs 12:19), dois interesses bem visíveis. Seria natural pensarmos assim, pois o desenrolar dos acontecimentos direcionavam para esta conclusão. Como Samaria ganharia com se a situação de Jerusalém não fosse mudada. Por outro lado a mudança afrontaria e tornaria a tona a rivalidade do passado.
Os opositores corriam contra o tempo, a todo custo era necessário impedir a reconstrução da cidade, a princesa das nações (Lm 1:1). Eles imaginavam a cidade reconstruída, um novo governador, opressão, exaltação e favorecimentos por parte do império.
c) Espiritual:
Aos poucos, o inimigo de nossas almas, começou a revelar a sua intenção nesta história. As zombarias, as tentativas de desanimarem o povo, as mentiras, foram instrumentos usados por ele para impedir a reconstrução da cidade e a sua posterior prosperidade. Não a material, mas a espiritual. Ele sabia que Jerusalém deveria estar preparada para receber o Messias, somente não sabia quando se daria tal evento, por isto deveria correr contra o tempo.
O maligno então tentou misturar os povos que eram impedidos de serem agregados à congregação de Israel, mas sempre bateu de frente com os vigilantes, enviados por Deus que denunciavam o erro (Ed 9:1-3; Ne 13:23), que percebia e desfazia as suas obras. A sua cartada final foi na ocasião da ameaça de morte que os opositores fizeram a Neemias (6:10-13), não contentes com isto, subornaram um profeta (?) para que convencesse o grande líder a se refugiar no Templo, mesmo que ele não fosse autorizado ou que não possuísse autoridade para tal. Qual a intenção por trás desta trama? Neemias entraria no Templo, para se esconder e preservar a sua vida e todos os judeus o veriam, como um covarde, que pensavam somente me si mesmo, um profanador, fazendo uso de um edifício para o qual não estava autorizado.
Ele não poderia fazer isto, pois certamente os judeus o taxariam e os despediriam, mas porque não tiveram a mesma reação quando o sem vergonha do Tobias arrombou as portas para tomar uma das câmaras do Templo, como aceitariam isto. Faça-me o favor!
2) MISSÃO:
Sobre a missão de Neemias, aproveito para relembrar algo que já escrevi sobre o assunto (clique aqui para ler o sobre a missão de Neemias).
3) OBJETIVO E METAS:
Diante de tudo isto, ao final do trimestre, creio que Neemias teve a sua missão, enfrentou a oposição, porque desde o inicio tinha um objetivo e uma meta.
O seu objetivo, de início, ficou bem claro no momento em que chegou na cidade. Era reconstrução, somente isto. Teria muito trabalho. Queria colocar em ordem aquela cidade e para isto dependeria da ajuda dos judeus, haja vista, que seria impossível que fizesse todo o trabalho sozinho.
A reconstrução do muro e portas gerou outras necessidades urgente que foram percebidas por Neemias. Era necessário que atentasse para elas, pois disto dependia o sucesso de sua meta. A reconstrução material proporcionou o resgate da Lei e do ensino, dos levitas e sacerdotes, a alegria voltou a reinar na cidade juntamente com o temor a Deus.
A sua meta, o teor principal deste artigo, era oferecer condições para que o maior símbolo religioso de Jerusalém, o Templo, fosse preservado, pois isto representaria a própria preservação da identidade religiosa de Israel. Vejamos:
• Templo destruído – povo corrompido, desmotivado, humilhado e sem esperanças.
• Templo reconstruído – a reconstrução se iniciou por ele, justamente para que quando o contemplassem pudessem exteriorizar todo o sentimento nacionalista e religioso.
A arca do concerto estava bem longe neste momento, local incerto, escondida, tomada, roubada, mas o importante era que o Templo estava reconstruído, justamente o local onde ela deveria repousar.
Qual ensinamento podemos tirar desta historia? A arca era um símbolo, sim era, mas o Templo, bem diferente, era uma realidade presente na vida dos judeus. Eles deveriam se reportar a Deus naquele lugar, em vez de ficarem desfilando com a arca diante de seus inimigos para atemorizá-los.
Se aquele povo buscasse o Senhor de coração e se convertesse dos maus caminhos, então os olhos de Deus estariam naquele lugar e seus ouvidos atentos a toda oração que fizesse (II Cr 7:14-15).
Portanto era necessário que o muro fosse reconstruído, as portas levantas, o povo e obreiros fossem restaurados, mas acima de tudo, o Templo, lugar onde seriam ouvidos por Deus, deveria estar ali, a disposição deles, TOTALMENTE PRESERVADO.
Neemias:
Chamada: preocupação com Jerusalém, povo e ministério;
Missão: reconstruir muro e portas;
Objetivos: solucionar todos os problemas que aparecessem em virtude da reconstrução;
Meta: preservar o maior símbolo da religião judaica – o Templo.
a) Pessoal:
No inicio do trimestre, imaginei que a oposição fosse pessoal (2:10), pois Neemias veio de uma terra distante e mesmo com as cartas do rei, que lhe garantia o trânsito e materiais deve ter se sentido um peixe fora da água, ainda mais diante da cena grotesca que encontrou. Creio que a cidade estava da mesma forma que Nabucodonosor havia deixado, se não pior.
A oposição pessoal é até aceitável se imaginarmos que os homens da cidade pudessem se sentir ofendidos com a chegada dele. Que afronta? Seria o mesmo que dizer que não havia homens corajosos, trabalhadores.
b) Política:
Durante o transcorrer do trimestre mudei um pouco de idéia quanto a oposição. Passei a acreditar que fosse meramente fruto de interesses políticos (2:19). Sambalate, Tobias, Gesém, Jerusalém e Samaria. Quantos interesses envolvidos nesta história? Até de tentativa de conspiração contra o rei acusaram Neemias.
Duas cidades rivais históricas (I Rs 12:19), dois interesses bem visíveis. Seria natural pensarmos assim, pois o desenrolar dos acontecimentos direcionavam para esta conclusão. Como Samaria ganharia com se a situação de Jerusalém não fosse mudada. Por outro lado a mudança afrontaria e tornaria a tona a rivalidade do passado.
Os opositores corriam contra o tempo, a todo custo era necessário impedir a reconstrução da cidade, a princesa das nações (Lm 1:1). Eles imaginavam a cidade reconstruída, um novo governador, opressão, exaltação e favorecimentos por parte do império.
c) Espiritual:
Aos poucos, o inimigo de nossas almas, começou a revelar a sua intenção nesta história. As zombarias, as tentativas de desanimarem o povo, as mentiras, foram instrumentos usados por ele para impedir a reconstrução da cidade e a sua posterior prosperidade. Não a material, mas a espiritual. Ele sabia que Jerusalém deveria estar preparada para receber o Messias, somente não sabia quando se daria tal evento, por isto deveria correr contra o tempo.
O maligno então tentou misturar os povos que eram impedidos de serem agregados à congregação de Israel, mas sempre bateu de frente com os vigilantes, enviados por Deus que denunciavam o erro (Ed 9:1-3; Ne 13:23), que percebia e desfazia as suas obras. A sua cartada final foi na ocasião da ameaça de morte que os opositores fizeram a Neemias (6:10-13), não contentes com isto, subornaram um profeta (?) para que convencesse o grande líder a se refugiar no Templo, mesmo que ele não fosse autorizado ou que não possuísse autoridade para tal. Qual a intenção por trás desta trama? Neemias entraria no Templo, para se esconder e preservar a sua vida e todos os judeus o veriam, como um covarde, que pensavam somente me si mesmo, um profanador, fazendo uso de um edifício para o qual não estava autorizado.
Ele não poderia fazer isto, pois certamente os judeus o taxariam e os despediriam, mas porque não tiveram a mesma reação quando o sem vergonha do Tobias arrombou as portas para tomar uma das câmaras do Templo, como aceitariam isto. Faça-me o favor!
2) MISSÃO:
Sobre a missão de Neemias, aproveito para relembrar algo que já escrevi sobre o assunto (clique aqui para ler o sobre a missão de Neemias).
3) OBJETIVO E METAS:
Diante de tudo isto, ao final do trimestre, creio que Neemias teve a sua missão, enfrentou a oposição, porque desde o inicio tinha um objetivo e uma meta.
O seu objetivo, de início, ficou bem claro no momento em que chegou na cidade. Era reconstrução, somente isto. Teria muito trabalho. Queria colocar em ordem aquela cidade e para isto dependeria da ajuda dos judeus, haja vista, que seria impossível que fizesse todo o trabalho sozinho.
A reconstrução do muro e portas gerou outras necessidades urgente que foram percebidas por Neemias. Era necessário que atentasse para elas, pois disto dependia o sucesso de sua meta. A reconstrução material proporcionou o resgate da Lei e do ensino, dos levitas e sacerdotes, a alegria voltou a reinar na cidade juntamente com o temor a Deus.
A sua meta, o teor principal deste artigo, era oferecer condições para que o maior símbolo religioso de Jerusalém, o Templo, fosse preservado, pois isto representaria a própria preservação da identidade religiosa de Israel. Vejamos:
• Templo destruído – povo corrompido, desmotivado, humilhado e sem esperanças.
• Templo reconstruído – a reconstrução se iniciou por ele, justamente para que quando o contemplassem pudessem exteriorizar todo o sentimento nacionalista e religioso.
A arca do concerto estava bem longe neste momento, local incerto, escondida, tomada, roubada, mas o importante era que o Templo estava reconstruído, justamente o local onde ela deveria repousar.
Qual ensinamento podemos tirar desta historia? A arca era um símbolo, sim era, mas o Templo, bem diferente, era uma realidade presente na vida dos judeus. Eles deveriam se reportar a Deus naquele lugar, em vez de ficarem desfilando com a arca diante de seus inimigos para atemorizá-los.
Se aquele povo buscasse o Senhor de coração e se convertesse dos maus caminhos, então os olhos de Deus estariam naquele lugar e seus ouvidos atentos a toda oração que fizesse (II Cr 7:14-15).
Portanto era necessário que o muro fosse reconstruído, as portas levantas, o povo e obreiros fossem restaurados, mas acima de tudo, o Templo, lugar onde seriam ouvidos por Deus, deveria estar ali, a disposição deles, TOTALMENTE PRESERVADO.
Neemias:
Chamada: preocupação com Jerusalém, povo e ministério;
Missão: reconstruir muro e portas;
Objetivos: solucionar todos os problemas que aparecessem em virtude da reconstrução;
Meta: preservar o maior símbolo da religião judaica – o Templo.
Por: Ailton Silva
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