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terça-feira, 3 de maio de 2022

Fé e obediência. Abraão, um exemplo para todos os povos. Capítulo 9

Dois príncipes, duas promessas, dois caminhos

Abraão tinha conhecimento das bênçãos que seriam destinadas aos seus descendentes, porém faltava o nascimento do filho que herdaria e depois as repassaria aos outros. Sara, por um erro, tentou antecipar o nascimento deste filho, que poderia se tornar o herdeiro legítimo de Abraão.

O erro foi desfeito por Deus, através do nascimento de Isaque, o filho da promessa e único habilitado para a continuidade do plano de criação da nação de Deus.

 

1) O nascimento de Ismael

Deus jamais permitiria que da estranha relação mantida entre Abraão e Agar viesse a ser produzida a tão aguardada semente que salvaria a humanidade.

Ismael, o filho da desobediência e descrença, não nasceu na família errada, simplesmente foi resultado de um plano humano que trouxe sérias consequências.

Foi pai de doze filhos, que se tornaram príncipes e líderes de povos valentes (Gn 17.20).


 

2) Nascimento de Isaque

Foram cerca de vinte e cinco anos (Gn 12.4; 21.5) que se passaram do anúncio ao cumprimento da promessa na vida do casal. O que parecia impossível finalmente aconteceu.

O nascimento de Isaque suprimiu todas as dores e aflições. O tempo de espera foi necessário para que o difícil, que poderia ser resolvido pelo homem, se tornasse impossível, o que só pode ser resolvido por Deus.

 

3) O príncipe antecipado

Abraão riu de alegria quando ouviu a promessa de Deus, Sara riu de incredulidade e Ismael riu de Isaque em tom de escárnio (Gl 4.29) por não reconhecê-lo como filho unigênito, que era.

Ismael foi fruto da tentativa humana de antecipar as bênçãos de Deus, por isto não poderia ser aceito como herdeiro legitimo do patriarca.  

Ismael era filho de uma escrava egípcia, enquanto que Isaque era filho legítimo do casal chamado e escolhido por Deus, portanto era normal que houvesse animosidade e provocações.

 

4) O príncipe preparado

Pela promessa feita e confirmada ao pai (Gl 3.16), ficava claro ao filho, que ele também fazia parte do plano divino.

A aliança entre Deus e Isaque fundamentava o surgimento da nação santa e preparada, Israel, que abrigaria o Filho de Deus, o Salvador de toda a Humanidade.

Tudo se iniciou com a chamada de seu pai e agora, a partir dele, teria continuidade.

 

5)A bênção para Ismael – povos

Ismael, o fruto de decisões erradas, não foi desamparado por Deus e seus descendentes não ficaram sem promessas, pois foram numerosos e valentes (Gn 16.11-12; I Cr 1.28-31).

Ismael tornou-se o patriarca de doze tribos, que se originaram dos filhos de seu casamento com uma egípcia, a mando de sua mãe, Agar (Gn 21.21).

Estes povos se aparentaram aos descendentes de Esaú, um dos filhos de Isaque (Gn 28.9) e se tornaram inimigos dos descendentes de Abraão.

 

6) A bênção para Isaque – a nação

Isaque fazia parte do plano de Deus e tinha ciência disto, pois via, em si próprio, o inicio do cumprimento das promessas recebidas pelo pai. Foi o primeiro a sentir e usufruir da continuidade das bênçãos.

A promessa de Deus em criar uma nação para abençoar todos os povos da Terra foi repassada por Abraão a Isaque e todos os outros descendentes também deveriam fazer o mesmo.

O tempo de espera para Abraão e Sara foi necessário para que contemplassem o cumprimento do impossível na vida deles. Foram anos dolorosos de espera.

Erraram na tentativa de antecipação da bênção, mas Deus consertou o erro a tempo, para que recebessem a deseja bênção.

Isaque e Ismael, abençoados por Deus, se tornaram líderes e patriarcas de povos diferentes.

 

Por: Ailton da Silva - 12 anos (Ide por todo mundo)

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