Hino cantado por Sara, diante do fruto
(Ismael) do erro cometido com Agar.
“Eu sei que foi pago um alto preço”
Trecho do
livro: Os patriarcas. Coincidências ou repetições da história?
“O preço pelo erro de Sara foi alto, pois ela presenciou
inúmeras atitudes de Agar e Ismael que não foram bem compreendidas, mas os seus
atos também não foram condizentes com sua posição de matriarca, uma vez que não
demonstrou nenhum sinal de misericórdia quando pediu que Abraão despedisse sua
serva e seu filho (Gn 21.10). A matriarca não teve misericórdia1 de
Agar e Ismael, mas Deus teve misericórdia dela e do filho”.
[1] Segundo leis da época, Sara poderia tirar os
direitos de Ismael e transferi-los para seu filho, caso concebesse filhos
depois.
Reprodução, na integra, do texto da introdução
da Lição 2:
“A história de Isaque e Rebeca parece
uma infeliz repetição da de Abraão e Sara”.
Reprodução, na integra, de parte da
introdução do livro: “Os Patriarcas, coincidências ou repetições da história”:
“Esta é uma viagem ao fascinante
mundo dos cinco grandes homens de Deus, os patriarcas de Israel, que foram
usados para que uma promessa, feita ao primeiro, fosse cumprida na íntegra por
intermédio do último”.
“Eis a primeira parte da saga dos pais dos hebreus, desde o
surgimento do povo, ida ao Egito felizes, para depois sofrerem como
escravo até a libertação para tomarem posse da Terra Prometida por Deus”.
“Conheça em detalhes a rica história
dos patriarcas de Israel e contemple o plano divino se cumprindo na vida deles.
Veja o cuidado e as recompensas de Deus e saiba como conseguiram se manter
fiéis, mesmo estando na pior parte. Foram vários os problemas apresentados
por eles. COINCIDÊNCIAS, PLANOS, PERMISSÕES DE DEUS OU REPETIÇÕES DA
HISTÓRIA? O certo é que as trajetórias foram idênticas. Nascimentos,
infâncias, juventudes problemáticas e condutas repreensíveis, mas todos foram
preservados por Deus”.
I – O PLANO
DE DEUS PARA A FAMÍLIA E SUA PRESCIÊNCIA
1) O
plano divino para a família de Isaque e Rebeca
Isaque ficou feliz ao receber a notícia
da vinda de Rebeca, mas sua alegria deu lugar a tristeza quando soube da
esterilidade da esposa. Qual foi sua reação? Procurou outra mulher ou procurou
a única alternativa que havia – a oração.
Trecho do
livro: Os patriarcas. Coincidências ou repetições da história?
“Então, aquele servo obediente tomou
direção à terra natal de Abraão para cumprir sua missão. Deveria escolher a
moça certa, a única, a que serviria para o filho unigênito de seu senhor.
Tarefa nada fácil, pois veria inúmeras que certamente poderiam vislumbrar seus
olhos, mas não estava atrás disso. O que fazer então? Havia somente uma atitude
a tomar: buscar a resposta em oração. Sem muito esforço de sua parte, apenas
orando, encontrou Rebeca”.
“O problema seria convencer o pai de
Rebeca a permitir que a levasse para Canaã. O plano do servo consistia em
revelar a todos a forma como Abraão havia sido tirado de suas terras e como
provara sua fidelidade por meio da vida de seu filho, o futuro esposo daquela
moça. Somente assim os pais entenderiam que aquela união fazia parte do plano
de Deus. Nenhum argumento poderia ser colocado como obstáculo para que Isaque
recebesse sua bênção”.
“Naquela tarde, não tinha como
Isaque disfarçar as suas preocupações, por isso, a sua oração foi diferente:
teve propósitos, pedidos inusitados, coração ofegante, medo e ansiedade. A
novidade de vida se aproximava”.
“O servo do pai não estava demorando
com sua noiva. A bênção chegaria em suas mãos no momento certo. Mas como a
recepcionaria? Teria o servo acertado em sua escolha? A moça alegraria os seus
olhos? E ela se agradaria de Isaque? Três pares de olhos estavam sob a direção
de Deus: os do noivo, da noiva e do servo foram os principais motivos da oração
de Isaque naquele dia”.
“Como de costume, voltava de seu
momento devocional quando encontrou Rebeca pelo caminho. Prontamente a recebeu
como esposa. Ela desceu do camelo, cobriu o rosto e aceitou Isaque como esposo.
Essa foi a maior alegria do velho pai Abraão”.
2) O
proposito presciente de Deus
Gêmeos rivais? Gêmeos idênticos? Dois
povos lutando dentro de uma barriga de mulher. “E disse Rebeca: Isaque venha
sentir o chute deles”.
II – O
CONFLITO FAMILIAR
1) A esterilidade
de Rebeca
Esterilidade, o mal que quase impediu
Sara de conhecer sua nora Rebeca e também que impediria Rebeca de conhecer
Raquel, uma de suas futuras noras, pois se não tivessem sido lembradas por Deus
para gestarem filhos, certamente uma não teria entrado na vida da outra.
Trecho do
livro: Os patriarcas. Coincidências ou repetições da história?
“Sara, Rebeca1 e Raquel,
tão importantes no plano de Deus, mesmo enfrentando essas dificuldades, tinham
conhecimento da promessa de descendência para Abraão, Isaque e Jacó, portanto,
aguardavam a intervenção divina. Essas mulheres viveram ao lado dos patriarcas,
presenciando milagres e sinais que comprovavam que algo de extraordinário
estava reservado para a família.
[1] Isaque, o esposo, orou incessantemente para que
Deus abrisse a madre de Rebeca, sua esposa (Gn 25.20, 26).
2) O conflito:
“E os filhos lutavam no ventre dela”
Trecho do
livro: Os patriarcas. Coincidências ou repetições da história?
“No caso de Jacó e Esaú, os
problemas foram motivados pelas disputas entre os dois irmãos que, desde o
ventre, já se mostravam rivais. Gêmeos separados por uma fração de segundos no
nascimento, deram valores diferentes à primogenitura: um desejava-a demais, e o
outro desprezava-a”.
3) O
favoritismo do casal pelos filhos
Trecho do
livro: Os patriarcas. Coincidências ou repetições da história?
“Dessa união nasceram dois filhos,
que desde o ventre já se mostravam rivais devido às afeições diferentes com que
foram criados, pois, enquanto o pai amava mais Esaú, que era caçador, a mãe
amava mais Jacó. Essa atitude foi o princípio das dores para os pais”.
III –
O PROBLEMA DA PREDILEÇÃO POR FILHOS NA FAMILIA
1) Esaú,
o filho predileto de Isaque
Isaque amava mais Jacó e Rebeca a Esaú.
Quem estava certo? O pai ou a mãe? Eles não mudariam o futuro dos filhos, pois
eles estavam debaixo de uma promessa profética:
“E o
Senhor lhe disse: Duas nações há no teu ventre, e dois povos se dividirão das
tuas entranhas, e um povo será mais forte do que o outro povo, e o maior
servirá ao menor” Gn 25.23
2)
Jacó, o filho predileto de Rebeca
Trecho do
livro: Os patriarcas. Coincidências ou repetições da história?
“Jacó temeu as consequências, mesmo
sua mãe assumindo toda responsabilidade1, mas não receou arcar com
as represálias por tomar a bênção2 de seu irmão. Esaú se tornava
vítima de Jacó, enfurecendo-se a ponto de jurá-lo de morte”.
De qualquer forma, a bênção
principal deveria ser de Jacó3, pois, dias antes, Esaú havia
desvalorizado a sua primogenitura. A inversão da ordem dos filhos foi concretizada
por Deus. Pena que faltou a Isaque o discernimento para evitar a separação
entre seus filhos”.
[1] A consequência pelos erros foi a separação entre
os irmãos. A mãe não conseguiu evitar.
2 A bênção de
Isaque dada a Jacó foi via decreto de Deus, que não podia ser revogado. Esaú
tentou, mas não conseguiu.
3 Esaú zombou
de Deus (Hb 12.16-17).
Rebeca errou? Toda a sua trama visava manter a
benção na sua família, uma vez que Esaú já havia se misturado aos heteus (Gn 26.34).
As vezes o justo pode não ser o correto e o correto pode não ser o justo. O
certo é que ela não deixaria de forma nenhuma um heteu receber uma benção que
foi destinada aos filhos de Abraão.
Teoria da inversão das primogenituras. A bênção era de Jacó e ponto final. O importante era o primeiro a agradar a Deus e não o primeiro a nascer:
“Todas essas inversões foram
administradas por Deus para corrigir situações constrangedoras, fruto das
rivalidades, disputas, privilégios dados a um filho em detrimento de outros,
falhas de caráter, condutas repreensíveis ou para mostrar que o controle de
tudo sempre esteve em Suas mãos”.
“O mais importante e bonito dessas
inversões é que não foram uma simples troca de posições, pelo contrário, pois
tiveram um significado bem mais profundo, uma vez que representaram a escolha
de homens e a eleição de uma nação”.
“No caso de Isaque e Ismael, a
intervenção de Deus foi necessária para que o erro de Sara, quando incluiu uma
terceira pessoa no plano de Deus, fosse reparado”.
“A inversão da primogenitura ocorreu
logo após Isaque ser desmamado, quando Agar e Ismael foram despedidos por terem
zombado do então filho único de Sara com Abraão, que foi contrário à expulsão,
a princípio, mas depois recebeu a confirmação de que era necessária aquela
atitude enérgica”.]
“Isso aconteceu antes do sacrifício
imperfeito não consumado de Isaque no Monte Moriá, fato que amargurou os
corações de Abraão e Sara, pois devem ter pensado que Deus estivesse cobrando
deles o fato de terem despedido mãe e filho”.
“No caso de Jacó e Esaú, os
problemas foram motivados pelas disputas entre os dois irmãos que, desde o
ventre, já se mostravam rivais. Gêmeos separados por uma fração de segundos no
nascimento, deram valores diferentes à primogenitura: um desejava-a demais, e o
outro desprezava-a”.
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