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sexta-feira, 7 de abril de 2023

A predileção dos pais por um filho - Lição 2


INTRODUÇÃO

Hino cantado por Sara, diante do fruto (Ismael) do erro cometido com Agar.

 

“Eu sei que foi pago um alto preço”

 

Trecho do livro: Os patriarcas. Coincidências ou repetições da história?


 “O preço pelo erro de Sara foi alto, pois ela presenciou inúmeras atitudes de Agar e Ismael que não foram bem compreendidas, mas os seus atos também não foram condizentes com sua posição de matriarca, uma vez que não demonstrou nenhum sinal de misericórdia quando pediu que Abraão despedisse sua serva e seu filho (Gn 21.10). A matriarca não teve misericórdia1 de Agar e Ismael, mas Deus teve misericórdia dela e do filho”.

[1] Segundo leis da época, Sara poderia tirar os direitos de Ismael e transferi-los para seu filho, caso concebesse filhos depois.

 

Reprodução, na integra, do texto da introdução da Lição 2:

“A história de Isaque e Rebeca parece uma infeliz repetição da de Abraão e Sara”.

 

Reprodução, na integra, de parte da introdução do livro: “Os Patriarcas, coincidências ou repetições da história”:


“Esta é uma viagem ao fascinante mundo dos cinco grandes homens de Deus, os patriarcas de Israel, que foram usados para que uma promessa, feita ao primeiro, fosse cumprida na íntegra por intermédio do último”.


Eis a primeira parte da saga dos pais dos hebreus, desde o surgimento do povo, ida ao Egito felizes, para depois sofrerem como escravo até a libertação para tomarem posse da Terra Prometida por Deus”.


Conheça em detalhes a rica história dos patriarcas de Israel e contemple o plano divino se cumprindo na vida deles. Veja o cuidado e as recompensas de Deus e saiba como conseguiram se manter fiéis, mesmo estando na pior parte. Foram vários os problemas apresentados por eles. COINCIDÊNCIAS, PLANOS, PERMISSÕES DE DEUS OU REPETIÇÕES DA HISTÓRIA? O certo é que as trajetórias foram idênticas. Nascimentos, infâncias, juventudes problemáticas e condutas repreensíveis, mas todos foram preservados por Deus”.

 

I – O PLANO DE DEUS PARA A FAMÍLIA E SUA PRESCIÊNCIA

1) O plano divino para a família de Isaque e Rebeca

Isaque ficou feliz ao receber a notícia da vinda de Rebeca, mas sua alegria deu lugar a tristeza quando soube da esterilidade da esposa. Qual foi sua reação? Procurou outra mulher ou procurou a única alternativa que havia – a oração.

 

Trecho do livro: Os patriarcas. Coincidências ou repetições da história?


“Então, aquele servo obediente tomou direção à terra natal de Abraão para cumprir sua missão. Deveria escolher a moça certa, a única, a que serviria para o filho unigênito de seu senhor. Tarefa nada fácil, pois veria inúmeras que certamente poderiam vislumbrar seus olhos, mas não estava atrás disso. O que fazer então? Havia somente uma atitude a tomar: buscar a resposta em oração. Sem muito esforço de sua parte, apenas orando, encontrou Rebeca”.


“O problema seria convencer o pai de Rebeca a permitir que a levasse para Canaã. O plano do servo consistia em revelar a todos a forma como Abraão havia sido tirado de suas terras e como provara sua fidelidade por meio da vida de seu filho, o futuro esposo daquela moça. Somente assim os pais entenderiam que aquela união fazia parte do plano de Deus. Nenhum argumento poderia ser colocado como obstáculo para que Isaque recebesse sua bênção”.


“Naquela tarde, não tinha como Isaque disfarçar as suas preocupações, por isso, a sua oração foi diferente: teve propósitos, pedidos inusitados, coração ofegante, medo e ansiedade. A novidade de vida se aproximava”.


“O servo do pai não estava demorando com sua noiva. A bênção chegaria em suas mãos no momento certo. Mas como a recepcionaria? Teria o servo acertado em sua escolha? A moça alegraria os seus olhos? E ela se agradaria de Isaque? Três pares de olhos estavam sob a direção de Deus: os do noivo, da noiva e do servo foram os principais motivos da oração de Isaque naquele dia”.


“Como de costume, voltava de seu momento devocional quando encontrou Rebeca pelo caminho. Prontamente a recebeu como esposa. Ela desceu do camelo, cobriu o rosto e aceitou Isaque como esposo. Essa foi a maior alegria do velho pai Abraão”.

 

2) O proposito presciente de Deus

Gêmeos rivais? Gêmeos idênticos? Dois povos lutando dentro de uma barriga de mulher. “E disse Rebeca: Isaque venha sentir o chute deles”.

 

II – O CONFLITO FAMILIAR

1) A esterilidade de Rebeca

Esterilidade, o mal que quase impediu Sara de conhecer sua nora Rebeca e também que impediria Rebeca de conhecer Raquel, uma de suas futuras noras, pois se não tivessem sido lembradas por Deus para gestarem filhos, certamente uma não teria entrado na vida da outra.

 

Trecho do livro: Os patriarcas. Coincidências ou repetições da história?


“Sara, Rebeca1 e Raquel, tão importantes no plano de Deus, mesmo enfrentando essas dificuldades, tinham conhecimento da promessa de descendência para Abraão, Isaque e Jacó, portanto, aguardavam a intervenção divina. Essas mulheres viveram ao lado dos patriarcas, presenciando milagres e sinais que comprovavam que algo de extraordinário estava reservado para a família.

[1] Isaque, o esposo, orou incessantemente para que Deus abrisse a madre de Rebeca, sua esposa (Gn 25.20, 26).

 

2) O conflito: “E os filhos lutavam no ventre dela”

Trecho do livro: Os patriarcas. Coincidências ou repetições da história?


“No caso de Jacó e Esaú, os problemas foram motivados pelas disputas entre os dois irmãos que, desde o ventre, já se mostravam rivais. Gêmeos separados por uma fração de segundos no nascimento, deram valores diferentes à primogenitura: um desejava-a demais, e o outro desprezava-a”.

 

3) O favoritismo do casal pelos filhos

Trecho do livro: Os patriarcas. Coincidências ou repetições da história?


“Dessa união nasceram dois filhos, que desde o ventre já se mostravam rivais devido às afeições diferentes com que foram criados, pois, enquanto o pai amava mais Esaú, que era caçador, a mãe amava mais Jacó. Essa atitude foi o princípio das dores para os pais”.

 

III – O PROBLEMA DA PREDILEÇÃO POR FILHOS NA FAMILIA

1) Esaú, o filho predileto de Isaque

Isaque amava mais Jacó e Rebeca a Esaú. Quem estava certo? O pai ou a mãe? Eles não mudariam o futuro dos filhos, pois eles estavam debaixo de uma promessa profética:

 

E o Senhor lhe disse: Duas nações há no teu ventre, e dois povos se dividirão das tuas entranhas, e um povo será mais forte do que o outro povo, e o maior servirá ao menor” Gn 25.23

 
2) Jacó,  o filho predileto de Rebeca

Trecho do livro: Os patriarcas. Coincidências ou repetições da história?


“Jacó temeu as consequências, mesmo sua mãe assumindo toda responsabilidade1, mas não receou arcar com as represálias por tomar a bênção2 de seu irmão. Esaú se tornava vítima de Jacó, enfurecendo-se a ponto de jurá-lo de morte”.

De qualquer forma, a bênção principal deveria ser de Jacó3, pois, dias antes, Esaú havia desvalorizado a sua primogenitura. A inversão da ordem dos filhos foi concretizada por Deus. Pena que faltou a Isaque o discernimento para evitar a separação entre seus filhos”.

[1] A consequência pelos erros foi a separação entre os irmãos. A mãe não conseguiu evitar.

2 A bênção de Isaque dada a Jacó foi via decreto de Deus, que não podia ser revogado. Esaú tentou, mas não conseguiu.

3 Esaú zombou de Deus (Hb 12.16-17).

 

Rebeca errou? Toda a sua trama visava manter a benção na sua família, uma vez que Esaú já havia se misturado aos heteus (Gn 26.34). As vezes o justo pode não ser o correto e o correto pode não ser o justo. O certo é que ela não deixaria de forma nenhuma um heteu receber uma benção que foi destinada aos filhos de Abraão.

 

Teoria da inversão das primogenituras. A bênção era de Jacó e ponto final. O importante era o primeiro a agradar a Deus e não o primeiro a nascer:


“Todas essas inversões foram administradas por Deus para corrigir situações constrangedoras, fruto das rivalidades, disputas, privilégios dados a um filho em detrimento de outros, falhas de caráter, condutas repreensíveis ou para mostrar que o controle de tudo sempre esteve em Suas mãos”.

 

“O mais importante e bonito dessas inversões é que não foram uma simples troca de posições, pelo contrário, pois tiveram um significado bem mais profundo, uma vez que representaram a escolha de homens e a eleição de uma nação”.


“No caso de Isaque e Ismael, a intervenção de Deus foi necessária para que o erro de Sara, quando incluiu uma terceira pessoa no plano de Deus, fosse reparado”.


“A inversão da primogenitura ocorreu logo após Isaque ser desmamado, quando Agar e Ismael foram despedidos por terem zombado do então filho único de Sara com Abraão, que foi contrário à expulsão, a princípio, mas depois recebeu a confirmação de que era necessária aquela atitude enérgica”.]

“Isso aconteceu antes do sacrifício imperfeito não consumado de Isaque no Monte Moriá, fato que amargurou os corações de Abraão e Sara, pois devem ter pensado que Deus estivesse cobrando deles o fato de terem despedido mãe e filho”.


“No caso de Jacó e Esaú, os problemas foram motivados pelas disputas entre os dois irmãos que, desde o ventre, já se mostravam rivais. Gêmeos separados por uma fração de segundos no nascimento, deram valores diferentes à primogenitura: um desejava-a demais, e o outro desprezava-a”.


Por: Ailton da Silva - 13 anos (Ide por todo mundo) 

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