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sábado, 10 de agosto de 2013

José e Paulo - obreiros que não fugiram à luta

Uma das características marcantes e evidentes na vida e ministério de um bom obreiro é a continuidade, já que valor nenhum pode ser demonstrado pelo homem/mulher que não finca raízes ou que pelo menos não espere a poeira baixar para refazer suas malas. Independente das circunstâncias que encontre no campo de trabalho, sejam elas quais forem, o bom obreiro encara e cumpre a sua missão. Que os diga Jesus, pois Ele poderia ter voltado para o lugar de onde havia vindo (Jo 3.13), o que impediria que fizesse isto quanto contemplou “in loco” o coração duro e o desprezo de Israel?

Talvez se o local de trabalho for perto, ou se for servido por boas rodovias ou por boas empresas de transporte aéreo, marítimo ou terrestre, certamente o obreiro/obreira não medirá esforços para retornar ou abandonar a obra caso suas expectativas não sejam alcançadas, na verdade, muitos retornam já quando percebem a falta de receptividade, que nos digam então a ausência de condições mínimas para sobrevivência.

Não faltaram motivos[1] para que Jesus, humanamente, tomasse este tipo de decisão logo no seu nascimento. Ninguém o recepcionou, ninguém lhe rendeu a glória devida, não teve banda musical, mídias, flores, fila para presentes, vídeo comemorativos, desfile em carro aberto, blindado e etc. Estiveram presentes somente os anjos enviados para anunciarem e glorificarem (Lc 2.13-14) e o pastores/magos (Lc 2.8; Mt 2.1-12).

“Deixando seu trono, Ele tirou seu manto de luz e se revestiu de pele: da pele humana pigmentada. A luz do universo entrou em um ventre escuro e molhado. Aquele a quem os anjos adoram aconchegou-se na placenta de uma camponesa, nasceu na noite fria e depois, dormiu sobre o feno destinado a uma vaca. Maria não sabia se lhe dava leite ou louvor (grifo meu), mas lhe deu ambas as coisas, uma vez que ele estava até onde ela podia imaginar, com fome e era santo. José não sabia se o chamava de Júnior ou Pai. Mas, no final, ele o chamou de Jesus, seguindo as palavras do anjo e reconhecendo não ter a mínima ideia do nome que deveria dar a um Deus que ele poderia embalar nos braços”. LUCADO (2011, p. 33).

Que ser humano se sujeitaria a tal? Ainda mais em um campo de trabalho, onde se exige, ao menos, condições minímas de sobrevivência. Miami, Madri, Londres, Lisboa Tóquio é muito diferente de Moçambique e outros países africanos centrais[2], interior do Piauí, alto Mato Grosso e Amazonas. E o que dizer do misterioso, traiçoeiro e quase esquecido leste europeu? E o temido Oriente Médio? Mas os que para lá vão, certamente não olham para os problemas e se empenham na obra, álias para isto foram chamados. Exemplos bíblicos para perseverança não nos faltam, mesmo em condições adversas. O que pode tirar a certeza de um bom obreiro/obreira?

“A tempestade que deixou os discípulos em pânico o deixa com sono. O que pôs medo nos olhos deles o pôs para dormir. O barco era um túmulo para os seguidores de Jesus e um berço para Cristo. Como ele podia dormir durante a tempestade”? LUCADO (2011, p. 40).

1) QUAIS SÃO AS CONDIÇÕES MINÍMAS PARA SOBREVIVÊNCIA E PERMANÊNCIA DE OBREIROS LONGE DE SUA PÁTRIA E FAMÍLIA?
a) José, da pobre Canaã ao rico Egito (para servir)
Foram várias as vezes que José entoou uma canção, tão feliz, pois sabia que Deus o preservava e que acima de tudo, tinha um plano para cumprir em sua vida. Para ele soava tão gostoso aquela letra: “E ainda que eu não mereça, permaneces assim, Fiel Senhor, meu Deus, fiel a mim”.

Deus tinha uma missão para José, mas não em Canaã. O trabalho estava esperando por ele bem longe de suas terras, no farturoso e esbanjador Egito, mas de imediato ele não entendeu[3] e demorou para se encaixar no sitema egípcio, o qual ele salvaria com a presteza de um bom obreiro que não mede esforços para socorrer.

Não interessava a forma como José iria para o Egito, tampouco deveria ser preocupar com o tempo que demoria para que todas as promessas se cumprissem em sua vida. O mesmo aconteceu com o apóstolo Paulo, que aceitou uma tarefa (At 23.11), mesmo que para isto tivesse que se afastar de sua terra natal ou de seu, digamos, habitat[4] religioso e espiritual e da mesma forma não ficou preocupado como chegaria e em que condições[5] se apresentaria em Roma para cumprir sua missão.

José obedeceu seu pai e não questionou as ordens recebidas, mesmo sabendo que seus irmãos não os viam como bons olhos devido aos seus sonhos e a preferencia explícita de Jacó (Gn 37.3). Ele foi enviado para o lugar onde supostamente, estavam seus futuros algozes.

Mas se fosse ao contrário, se José estivesse pastoreando sozinho e se os irmãos fossem enviados para verificarem sua situação, eles iriam? Ou na metade do caminho voltariam com falsas noticias para Jacó? O mesmo aconteceu com Davi[6] que pastoreava o rebanho de seu pai enquanto seus irmãos aguardavam ansiosos pela unção (1 Sm 16.1-13). Eles não sairiam da festa para se preocuparem com o irmão? Nenhum deles mexeria uma única palha para mudarem a situação de Davi, muito menos os irmãos de José fariam algo por ele.

José prontamente respondeu ao pai: “eis me aqui’, e foi em direção aos irmãos. Isto prova que não são todos os que respondem desta forma quando são incumbidos de uma missão. Os que respondem prontamente são os que:
·         Estão constantemente na presença do pai;
·         Gostam de seus irmãos;
·         Tem interesses, objetivos e metas;
·         Não temem o perigo, distâncias ou dificuldades.

Jacó não imaginou que estivesse se despedindo de seu filho ao entregar aquela missão. Não era um até logo, mas sim um: “até daqui uns anos”.  No seu entender Deus daria mais um livramento, durante o cumprimento desta missão. Somente não esperava que fosse demorar.

Seus irmãos o viram de longe e a princípio, pensaram em matá-lo, mas resolveram somente vendê-lo como escravo aos midianitas (descendentes do filho de Abraão e Quetura[7]).

Mas antes de concretizarem a venda jogaram José em uma cova e deixaram-no, sem água, sem comida, humilhado, tiraram-lhe tudo, exceto a vida. Para completar a crueldade comeram ao lado da cova sem ao menos demonstrarem preocupação com ele.

Assim ficou caracterizado a chamada de José e da mesma forma como seu bisavô, Abraão, ele também teve perdas materiais no momento em que disse sim ao chamado:
  • Perdeu a sua túnica, presente de seu pai;
  • Perdeu a liberdade, pois foi jogado em uma cova e vendido como escravo;
  • Perdeu sua dignidade, honra, nome, passado e sonhos;
  • Foi acusado, sendo inocente, preso sem julgamento e ficou refém da ingratidão.

José foi para o Egito, vendido e Paulo para Roma, por ter apelado uma oportunidade aos tribunais de César. Deus os queria naqueles lugares para usá-los. Os dois foram acorrentados, um como escravo e o outro como prisioneiro politico/religioso[8]. As missões eram idênticas, um salvaria um império da fome[9] material e espiritual e o segundo salvaria Roma de sua ignorância, que perdura até hoje. Na época a revolta judaica era o fato gerador da perseguição romana (At 21.27-40), os romanos foram facilmente influenciados pelo legalismo dos defensores da lei mosaica.

“Temos achado que este home é uma peste (grifo meu) e promotor de sedições entre todos os judeus (grifo meu) e o principal defensor da seita dos nazarenos” (At 24.5 – ARC)

“Nós achamos de fato, que este homem é uma peste. Ele provoca desordens entre os judeus do mundo inteiro e é também o líder do partido dos nazarenos” (At 24.5 – NTLH).

“Verificamos que este homem é um perturbador que promove túmultos entre os judeus pelo mundo todo. Ele é o principal cabeça da seita dos nazarenos” (At 24.5 – NVI).

José foi taxado pelos seus irmãos de um mero sonhador-mor, enquanto que Paulo foi chamado, pelos judeus, de peste, defensor, líder do partido, cabeça da seita, uma verdadeira sumidade, levando-se em conta a pobreza de exposição midiática da época. É tudo que um obreiro não comprometido com a obra deseja ou espera para sua vida. Polêmicas, espaço e oportunidades para alavancar seu nome, mas o apóstolo não planejou tudo isto e tampouco correu desta situação, já que poderia, pois antes de se dirigir a Jerusalém para retirar sua passagem[10] à Roma, a qual lhe garantia uma viagem em um navio como prisioneiro, ele havia sido avisado pelo profeta Ágabo (At 21.10-14).

b) Nada contriubuia para o cumprimento das promessas feitas a José
José não sabia, de fato, o que lhe aconteceria durante a caminhada como escravo até ao Egito, apenas confiou que Deus ainda estaria com ele, portanto deveria esperar o desenrolar dos acontecimentos. Não é de se estranhar que as lembranças dos sonhos tenha atormentado sua mente, álias sempre o atormentaram, até mesmo quando reconheceu seus irmãos já como governador (Gn 42.7-9).

Molhos atados no meio do campo inclinados e rodeando o molho principal. Sol, lua e estrelas se inclinando a José. Que lembrança gostosa, mas quando isto se cumpriria e como naquelas condições?

“O que controla você não controla Deus. O que preocupava você não preocupa Deus. O que cansa você não cansa Deus. A águia se incomoda com o trafego? Não, ela voa acima dele. A baleia fica inquieta com um furacão? É claro que não; ela mergulha abaixo dele. O leao se agita com um rato no meio de seu caminho? Não, ele pisa no rato”. LUCADO (2011, p. 17).

Quando saiu da cova, talvez tenha imaginado que seus irmãos se arrependeriam, se desculpariam pela brincadeira e que por fim se inclinariam, por imposição e castigo, quando o pai fosse inteirado do ocorrido.

Por muito pouco ele poderia se alegrar sobremaneira com uma efêmera gloria humana facilmente esquecível ou pelo suposto cumprimento das revelações sobre sua vida. Seria muito pouco perto do que Deus reservara a ele, não para alguns, que certamente optam pelos pedidos de desculpas em público, retratações e envergonhamento dos irmãos, somente para satisfazerem seus egos e se sentirem superiores. Que nos digam alguns da igreja de Corinto (1 Co 6.1-6)

Mas os acontecimentos que se seguiram o entristeceram ainda mais. Em vez de inclinação para reconhecimento, ele contemplou apenas homens se abaixando para acorrentar seus pés e mãos.

Na casa de Potifar talvez tenha pensado em poupar algum dinheirinho, como um bom e qualquer assalariado, para um dia retornar à Canaã, onde poderia se sobrepor aos irmãos, já que voltaria possivelmente rico, ou na pior das hipóteses com mais recursos que sua família na sofrível terra de seu pai.

Mas suas supostas econômias foram confiscadas pelo Estado egípcio, no momento em que foi declarada sua sentença[11].  Quem sabe na prisão ele tenha, também pensado, em sua liberdade, pela qual poderia retornar para o seio da família, com algum recurso para ver cumprido as revelações de seus sonhos. Afinal, José era um sonhador-mor. Sonhar[12] era com ele mesmo e não precisava fazer muita força.

Parece que nada contribuía para o fiel cumprimento do que fora revelado a ele. Quantas dificuldades!

“José estava na prisão. Moisés estava no deserto. Daniel estava preso. Esses eram momentos tenebrosos. Quem poderia ver algo de bom neles? Quem poderia imaginar que a prisão de José era apenas um estimulo para transformá-lo no primeiro ministro? Quem teria imaginado que Deus estava dando a Moisés um treinamento de quarenta anos no deserto por meio do qual ele lideraria o povo? E quem poderia ter imaginado que Daniel, o prisioneiro, logo seria o conselheiro do rei”? LUCADO (2011, p. 11).

O tempo da benção se aproximava (cf At 7.17) rapidamente na vida de José, por isto foi necessário o período de crescimento e amadurecimento em sua vida. Foi valente, corajoso e perseverante, razão pela qual chegou inteiro, integro e fiel no melhor momento de sua vida.

Deus tirou, por algum tempo, o filho de Jacó, para cuidar pessoalmente, ensinar e preparar o seu coração para governar todo o Egito. Se continuasse no meio daquela família desestruturada, certamente, ele não se tornaria a grande autoridade diante dos homens, seria um mero pastor de ovelhas envolvido em constantes conflitos familiares.

Ele foi exaltado no momento certo. Em uma manhã que parecia ser outra como qualquer, ele acordou em uma fria prisão e dormiu a noite em um confortável quarto tomando decisões, assinando papéis. Assombou os sábios egípcios com seus conhecimentos e fez tremer os corredores palacianos.

O maltrapilho e prisioneiro da manhã saiu do anonimato e deu lugar ao obreiro respeitado, trabalhador, um verdadeiro exemplo a ser seguido. Logo uma pergunta correu toda a nação: “quem é este homem que está assombrando o Egito com o seu conhecimento”?

José não tinha formação secular necessária para o cargo, mas foi capacitado por Deus, durante e principalmente o período de suas provas. Tudo isto aconteceu para que se cumprissem as revelações recebidas enquanto era um simples homem. Chegou o dia em que seus irmãos o reconheceriam como autoridade, um obreiro de valor e se prostrariam diante dele. Então ele entendeu o porque de ter sido levado ao Egito:

“Agora, pois, não vos entristeçais, nem vos pese aos vossos olhos por me haverdes vendido para cá; porque para conservação da vida, Deus me enviou diante da vossa face” (Gn 45.5 – ARC).

“Agora não fiquem tristes nem aborrecidos com vocês mesmos por terem me vendido a fim de ser trazido para cá. Foi para salvar vidas que Deus me enviou na frente de vocês” (Gn 45.5 – NTLH)

“Agora, não se afligam nem se recriminem por terem me vendido pra cá, pois foi para salvar vidas que Deus me enviou adiante de vocês” (Gn 45.5 – NVI).

c) Nada contribuía para o progresso da obra de Paulo em Filipos (2ª viagem missionária)
Assim como José, Paulo também tinha ciência de que Deus governava sua vida, “não vivo mais eu, mas Cristo vive em mim”, portanto era de se esperar que ele também responderia prontamente ao chamado de Jesus. Quando pensou em tomar um rumo em sua vida, desejo seu, ele foi orientado a partir para outro lado (At 16.7), pois a urgência da obra falava mais alto.

Neste momento entraram em cena:
  • O Controlador da vida de Paulo (Jesus);
  • A revelação (tal como os sonhos de José);
  • O sonho (Evangelho chegando aos confins da terra);
  • O lugar (Macedônia precisando de ajuda, tal como o Egito);
  • O “eis me aqui”, esta foi a resposta de Paulo, tal como José;
  • A certeza do cumprimento fiel da promessa (independente das circunstâncias). Sofreu traição, conheceu o fundo do poço, foi jogado na prisão tal como José e ao final saiu recompensado pelas almas que a Palavra alcançou.

Paulo chegou em Filipos e não encontrou local para pregar a Palavra, bem diferente de sua primeira viagem em Antioquia da Psídia (At 13.14), álias o que viu foi somente impedimentos. Não viu sinais e confirmação de sua chamada e autoridade, como viu em Pafos, quando repreendeu o encantador Elimas (At 13.10-12).

Faltou em Filipos, logo de inicio, curas tal como em Listra (At 14.8-10). Livramentos de morte como os recebidos após a cura deste coxo, pois foram apedrejados e julgado morto, após recusar adoração de sua imagem humana.

O certo é que imaginava ter tomado a decisão correta. Seguiu as orientações do Espírito Santo e seguiu para Filipos, mas não via os sinais que comprovavam isto. Onde estavam as conversões, havia apenas uma, Lídia. Onde estavam as sinagogas para pregar? De inicio pregou à beira de rio para mulheres que ora prestavam atenção sem suas palavras ora se preocupavam com seus trabalhos.

Andaram e nada de progresso e para piorar a situação uma jovem possessa, que em vez de acusá-lo[13], usou outro artíficio. Uns elogios sem pés e sem cabeça, apesar de parecerem bons, mas que eram venenosos ardis do Maligno. Por muitos dias ela fez isto, até que Paulo se perturbou e repreendeu aquele espírito condenado ao profundo lago infernal.

Pronto, este foi o estopim. Foram açoitados e lançados na fria prisão de Filipos. Foi então que ele entendeu o plano de Deus. A falta de conversão, a falta de lugar adequado para pregar, ausência de ouvintes, tudo isto agora ficava claro em sua mente. O salão estava ali e os ouvintes e futuros convertidos aguardavam ansiosos, sedentos, solitários e necessitados de ajuda.

Tal como José, ele percorreu um caminho difícil, tortuoso, mas seguro da vitória, para contemplar lá na frente, a vontade e o plano de Deus. Independente das circunstâncias, tanto um quanto o outro, não desejou o retorno imediato ao seu passado ou sequer cogitou a questionar as missões que lhe foram propostas. Verdadeiros obreiros de valor, exemplos para a igreja.

Referências:
Bíblia de estudo aplicação pessoal (ARC). CPAD, 2003.

Bíblia de Estudo Temas em Concordância. Nova Versão Internacional (NVI). Rio de Janeiro. Editora Central Gospel, 2008

Bíblia Sagrada: Nova tradução na linguagem de hoje (NTLH). Barueri (SP). Sociedade Bíblica do Brasil, 2000.

Bíblia Sagrada – Harpa Cristã. Baureri, SP: Sociedade Bíblica do Brasil, Rio de Janeiro: Casa Publicadora das Assembleias de Deus, 2003.

LUCADO, Max. Dias melhores virão: como curar a dor e reconquistar a esperança quando nada parece dar certo. Tradução: Valéria Lamim Delgado Fernandes. 2ª ed.  - Rio de Janeiro. Thomas Nelson Brasil, 2011.



[1] Qualquer humano facilmente volta para o lugar de onde veio quando se depara com a frustração.
[2] Os países africanos litorâneos pelo menos podem explorar o turismo.
[3] Jose foi primeiro para que as revelações de Deus se cumprisse em sua vida (Gn 37.7, 9).
[4] Paulo de início concentrou seus trabalhos em Jerusalém (igreja mãe), Antioquia (primeira igreja missionaria) e Ásia menor (igreja acolhedora).
[5] Que obreiro se dirigiria para o campo de trabalho algemado, com guarda pessoal, como prisioneiro, em um transporte de segunda categoria, sujeitos as intempéries naturais entre outras dificuldades?
[6] O pai esqueceu de convocar o filho para a festa da unção (I Sm 16.11).
[7] Abraão não se considerou avanço em idade para ter mais seis filhos após a morte de Sara, tampouco riu (Gn 25.1-2).
[8] O fato gerador da perseguição romana foi a revolta dos judeus, que não aceitavam a pregação do Evangelho (At 21.27-40).
[9] Havia muito pão no Egito, somente não tinha alguém com capacidade para distribuir e administrar, por isto Deus levantou José (Gn 41.54-56). Faraó acreditou na interpretação entregue por José, desta forma ele depositou sua fé no Deus dos hebreus.
[10] A única forma de Paulo ir até Roma seria como prisioneiro, pois a igreja não dispunha de recursos para aplicar na obra missionária e certamente não apareceu nenhum empresário para financiar a viagem.
[11] Condenção esta fruto de um julgamento duvidoso e questionável, pois acharam melhor imolar um inocente do que envergonhar uma autoridade do império.
[12] José sonhou apenas por duas vezes e isto foi suficiente para esperar e confiar em Deus. O restante foi pesadelo em sua vida, mas nada que pudesse afastá-lo da direção.
[13] O Maligno conhecia muito bem com quem estava mexendo (At 19.15), jamais o acusaria. Ele usou outra arma, o elogio.

Por: Ailton da Silva - Ano IV - caminhando para o ano V

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