Uma das
características marcantes e evidentes na vida e ministério de um bom obreiro é
a continuidade, já que valor nenhum pode ser demonstrado pelo homem/mulher que
não finca raízes ou que pelo menos não espere a poeira baixar para refazer suas
malas. Independente das circunstâncias que encontre no campo de trabalho, sejam
elas quais forem, o bom obreiro encara e cumpre a sua missão. Que os diga
Jesus, pois Ele poderia ter voltado para o lugar de onde havia vindo (Jo 3.13),
o que impediria que fizesse isto quanto contemplou “in loco” o coração duro e o desprezo de Israel?
Talvez se o
local de trabalho for perto, ou se for servido por boas rodovias ou por boas
empresas de transporte aéreo, marítimo ou terrestre, certamente o
obreiro/obreira não medirá esforços para retornar ou abandonar a obra caso suas
expectativas não sejam alcançadas, na verdade, muitos retornam já quando
percebem a falta de receptividade, que nos digam então a ausência de condições
mínimas para sobrevivência.
Não faltaram
motivos[1]
para que Jesus, humanamente, tomasse este tipo de decisão logo no seu
nascimento. Ninguém o recepcionou, ninguém lhe rendeu a glória devida, não teve
banda musical, mídias, flores, fila para presentes, vídeo comemorativos, desfile
em carro aberto, blindado e etc. Estiveram presentes somente os anjos enviados
para anunciarem e glorificarem (Lc 2.13-14) e o pastores/magos (Lc 2.8; Mt
2.1-12).
“Deixando seu trono, Ele tirou seu manto de luz e se revestiu de pele:
da pele humana pigmentada. A luz do universo entrou em um ventre escuro e
molhado. Aquele a quem os anjos adoram aconchegou-se na placenta de uma
camponesa, nasceu na noite fria e depois, dormiu sobre o feno destinado a uma
vaca. Maria não sabia se lhe dava
leite ou louvor (grifo meu), mas lhe deu ambas as coisas, uma vez que
ele estava até onde ela podia imaginar, com fome e era santo. José não sabia se
o chamava de Júnior ou Pai. Mas, no final, ele o chamou de Jesus, seguindo as
palavras do anjo e reconhecendo não ter a mínima ideia do nome que deveria dar
a um Deus que ele poderia embalar nos braços”. LUCADO (2011, p. 33).
Que ser humano
se sujeitaria a tal? Ainda mais em um campo de trabalho, onde se exige, ao
menos, condições minímas de sobrevivência. Miami, Madri, Londres, Lisboa Tóquio
é muito diferente de Moçambique e outros países africanos centrais[2],
interior do Piauí, alto Mato Grosso e Amazonas. E o que dizer do misterioso,
traiçoeiro e quase esquecido leste europeu? E o temido Oriente Médio? Mas os
que para lá vão, certamente não olham para os problemas e se empenham na obra, álias
para isto foram chamados. Exemplos bíblicos para perseverança não nos faltam,
mesmo em condições adversas. O que pode tirar a certeza de um bom
obreiro/obreira?
“A tempestade que deixou os discípulos em pânico o deixa com sono. O que
pôs medo nos olhos deles o pôs para dormir. O barco era um túmulo para os
seguidores de Jesus e um berço para Cristo. Como ele podia dormir durante a
tempestade”? LUCADO (2011, p. 40).
1) QUAIS SÃO AS CONDIÇÕES MINÍMAS PARA SOBREVIVÊNCIA
E PERMANÊNCIA DE OBREIROS LONGE DE SUA PÁTRIA E FAMÍLIA?
a) José, da pobre Canaã ao rico Egito (para servir)
Foram várias as
vezes que José entoou uma canção, tão feliz, pois sabia que Deus o preservava e
que acima de tudo, tinha um plano para cumprir em sua vida. Para ele soava tão
gostoso aquela letra: “E ainda que eu não mereça, permaneces assim, Fiel
Senhor, meu Deus, fiel a mim”.
Deus tinha uma
missão para José, mas não em Canaã. O trabalho estava esperando por ele bem
longe de suas terras, no farturoso e esbanjador Egito, mas de imediato ele não
entendeu[3]
e demorou para se encaixar no sitema egípcio, o qual ele salvaria com a
presteza de um bom obreiro que não mede esforços para socorrer.
Não interessava
a forma como José iria para o Egito, tampouco deveria ser preocupar com o tempo
que demoria para que todas as promessas se cumprissem em sua vida. O mesmo
aconteceu com o apóstolo Paulo, que aceitou uma tarefa (At 23.11), mesmo que
para isto tivesse que se afastar de sua terra natal ou de seu, digamos, habitat[4]
religioso e espiritual e da mesma forma não ficou preocupado como chegaria e em
que condições[5]
se apresentaria em Roma para cumprir sua missão.
José obedeceu
seu pai e não questionou as ordens recebidas, mesmo sabendo que seus irmãos não
os viam como bons olhos devido aos seus sonhos e a preferencia explícita de
Jacó (Gn 37.3). Ele foi enviado para o lugar onde supostamente,
estavam seus futuros algozes.
Mas se fosse ao
contrário, se José estivesse pastoreando sozinho e se os irmãos fossem enviados
para verificarem sua situação, eles iriam? Ou na metade do caminho voltariam
com falsas noticias para Jacó? O mesmo aconteceu com Davi[6]
que pastoreava o rebanho de seu pai enquanto seus irmãos aguardavam ansiosos
pela unção (1 Sm 16.1-13). Eles não sairiam da festa para se preocuparem com o
irmão? Nenhum deles mexeria uma única palha para mudarem a situação de Davi,
muito menos os irmãos de José fariam algo por ele.
José prontamente
respondeu ao pai: “eis me aqui’, e foi em direção aos irmãos. Isto prova que
não são todos os que respondem desta forma quando são incumbidos de uma missão.
Os que respondem prontamente são os que:
·
Estão
constantemente na presença do pai;
·
Gostam
de seus irmãos;
·
Tem
interesses, objetivos e metas;
·
Não
temem o perigo, distâncias ou dificuldades.
Jacó não imaginou
que estivesse se despedindo de seu filho ao entregar aquela missão. Não era um
até logo, mas sim um: “até daqui uns anos”. No seu entender Deus daria mais um livramento,
durante o cumprimento desta missão. Somente não esperava que fosse demorar.
Seus irmãos o viram
de longe e a princípio, pensaram em matá-lo, mas resolveram somente vendê-lo
como escravo aos midianitas (descendentes do filho de Abraão e Quetura[7]).
Mas antes de
concretizarem a venda jogaram José em uma cova e deixaram-no, sem água, sem
comida, humilhado, tiraram-lhe tudo, exceto a vida. Para completar a crueldade
comeram ao lado da cova sem ao menos demonstrarem preocupação com ele.
Assim ficou caracterizado a chamada de José
e da mesma forma como seu bisavô, Abraão, ele também teve perdas materiais no
momento em que disse sim ao chamado:
- Perdeu a sua túnica, presente de seu pai;
- Perdeu a liberdade, pois foi jogado em uma cova e vendido como escravo;
- Perdeu sua dignidade, honra, nome, passado e sonhos;
- Foi acusado, sendo inocente, preso sem julgamento e ficou refém da ingratidão.
José foi para o
Egito, vendido e Paulo para Roma, por ter apelado uma oportunidade aos
tribunais de César. Deus os queria naqueles lugares para usá-los. Os dois foram
acorrentados, um como escravo e o outro como prisioneiro politico/religioso[8].
As missões eram idênticas, um salvaria um império da fome[9]
material e espiritual e o segundo salvaria Roma de sua ignorância, que perdura
até hoje. Na época a revolta judaica era o fato gerador da perseguição romana
(At 21.27-40), os romanos foram facilmente influenciados pelo legalismo dos
defensores da lei mosaica.
“Temos achado que este home é uma peste
(grifo meu) e promotor de sedições entre todos
os judeus (grifo meu) e o principal defensor da seita dos nazarenos”
(At 24.5 – ARC)
“Nós achamos de fato, que este homem é uma peste. Ele provoca desordens
entre os judeus do mundo inteiro e é também o líder do partido dos nazarenos” (At
24.5 – NTLH).
“Verificamos que este homem é um perturbador que promove túmultos entre
os judeus pelo mundo todo. Ele é o principal cabeça da seita dos nazarenos” (At
24.5 – NVI).
José foi taxado
pelos seus irmãos de um mero sonhador-mor, enquanto que Paulo foi chamado,
pelos judeus, de peste, defensor, líder do partido, cabeça da seita, uma
verdadeira sumidade, levando-se em conta a pobreza de exposição midiática da
época. É tudo que um obreiro não comprometido com a obra deseja ou espera para
sua vida. Polêmicas, espaço e oportunidades para alavancar seu nome, mas o
apóstolo não planejou tudo isto e tampouco correu desta situação, já que
poderia, pois antes de se dirigir a Jerusalém para retirar sua passagem[10]
à Roma, a qual lhe garantia uma viagem em um navio como prisioneiro, ele havia
sido avisado pelo profeta Ágabo (At 21.10-14).
b) Nada contriubuia para o cumprimento das
promessas feitas a José
José não sabia,
de fato, o que lhe aconteceria durante a caminhada como escravo até ao Egito,
apenas confiou que Deus ainda estaria com ele, portanto deveria esperar o
desenrolar dos acontecimentos. Não é de se estranhar que as lembranças dos
sonhos tenha atormentado sua mente, álias sempre o atormentaram, até mesmo
quando reconheceu seus irmãos já como governador (Gn 42.7-9).
Molhos atados no
meio do campo inclinados e rodeando o molho principal. Sol, lua e estrelas se
inclinando a José. Que lembrança gostosa, mas quando isto se cumpriria e como
naquelas condições?
“O que controla você não controla Deus. O que preocupava você não
preocupa Deus. O que cansa você não cansa Deus. A águia se incomoda com o
trafego? Não, ela voa acima dele. A baleia fica inquieta com um furacão? É
claro que não; ela mergulha abaixo dele. O leao se agita com um rato no meio de
seu caminho? Não, ele pisa no rato”. LUCADO (2011, p. 17).
Quando saiu da
cova, talvez tenha imaginado que seus irmãos se arrependeriam, se desculpariam
pela brincadeira e que por fim se inclinariam, por imposição e castigo, quando o
pai fosse inteirado do ocorrido.
Por muito pouco
ele poderia se alegrar sobremaneira com uma efêmera gloria humana facilmente
esquecível ou pelo suposto cumprimento das revelações sobre sua vida. Seria
muito pouco perto do que Deus reservara a ele, não para alguns, que certamente
optam pelos pedidos de desculpas em público, retratações e envergonhamento dos
irmãos, somente para satisfazerem seus egos e se sentirem superiores. Que nos
digam alguns da igreja de Corinto (1 Co 6.1-6)
Mas os
acontecimentos que se seguiram o entristeceram ainda mais. Em vez de inclinação
para reconhecimento, ele contemplou apenas homens se abaixando para acorrentar
seus pés e mãos.
Na casa de
Potifar talvez tenha pensado em poupar algum dinheirinho, como um bom e
qualquer assalariado, para um dia retornar à Canaã, onde poderia se sobrepor
aos irmãos, já que voltaria possivelmente rico, ou na pior das hipóteses com
mais recursos que sua família na sofrível terra de seu pai.
Mas suas
supostas econômias foram confiscadas pelo Estado egípcio, no momento em que foi
declarada sua sentença[11]. Quem sabe na prisão ele tenha, também
pensado, em sua liberdade, pela qual poderia retornar para o seio da família,
com algum recurso para ver cumprido as revelações de seus sonhos. Afinal, José
era um sonhador-mor. Sonhar[12]
era com ele mesmo e não precisava fazer muita força.
Parece que nada
contribuía para o fiel cumprimento do que fora revelado a ele. Quantas
dificuldades!
“José estava na prisão. Moisés estava no deserto. Daniel estava preso.
Esses eram momentos tenebrosos. Quem poderia ver algo de bom neles? Quem
poderia imaginar que a prisão de José era apenas um estimulo para transformá-lo
no primeiro ministro? Quem teria imaginado que Deus estava dando a Moisés um
treinamento de quarenta anos no deserto por meio do qual ele lideraria o povo?
E quem poderia ter imaginado que Daniel, o prisioneiro, logo seria o
conselheiro do rei”? LUCADO (2011, p. 11).
O tempo da
benção se aproximava (cf At 7.17) rapidamente na vida de José, por isto foi
necessário o período de crescimento e amadurecimento em sua vida. Foi valente,
corajoso e perseverante, razão pela qual chegou inteiro, integro e fiel no
melhor momento de sua vida.
Deus tirou, por
algum tempo, o filho de Jacó,
para cuidar pessoalmente, ensinar e preparar o seu coração para governar todo o
Egito. Se continuasse no meio daquela família desestruturada, certamente, ele
não se tornaria a grande autoridade diante dos homens, seria um mero pastor de
ovelhas envolvido em constantes conflitos familiares.
Ele foi exaltado no momento certo. Em uma
manhã que parecia ser outra como qualquer, ele acordou em uma fria prisão e
dormiu a noite em um confortável quarto tomando decisões, assinando papéis.
Assombou os sábios egípcios com seus conhecimentos e fez tremer os corredores palacianos.
O maltrapilho e prisioneiro da manhã saiu
do anonimato e deu lugar ao obreiro respeitado, trabalhador, um verdadeiro
exemplo a ser seguido. Logo uma pergunta correu toda a nação: “quem é este
homem que está assombrando o Egito com o seu conhecimento”?
José não tinha
formação secular necessária para o cargo, mas foi capacitado por Deus, durante
e principalmente o período de suas provas. Tudo isto aconteceu para que se
cumprissem as revelações recebidas enquanto era um simples homem. Chegou o dia
em que seus irmãos o reconheceriam como autoridade, um obreiro de valor e se
prostrariam diante dele. Então ele entendeu o porque de ter sido levado ao
Egito:
“Agora, pois, não vos entristeçais, nem vos pese aos vossos olhos por me
haverdes vendido para cá; porque para conservação da vida, Deus me enviou
diante da vossa face” (Gn 45.5 – ARC).
“Agora não fiquem tristes nem aborrecidos com vocês mesmos por terem me
vendido a fim de ser trazido para cá. Foi para salvar vidas que Deus me enviou
na frente de vocês” (Gn 45.5 – NTLH)
“Agora, não se afligam nem se recriminem por terem me vendido pra cá,
pois foi para salvar vidas que Deus me enviou adiante de vocês” (Gn 45.5 –
NVI).
c)
Nada contribuía para o progresso da obra de Paulo em Filipos (2ª viagem missionária)
Assim como José, Paulo também tinha ciência
de que Deus governava sua vida, “não vivo mais eu, mas Cristo vive em mim”,
portanto era de se esperar que ele também responderia prontamente ao chamado de
Jesus. Quando pensou em tomar um rumo em sua vida, desejo seu, ele foi
orientado a partir para outro lado (At 16.7), pois a urgência da obra falava
mais alto.
Neste momento entraram em cena:
- O Controlador da vida de Paulo (Jesus);
- A revelação (tal como os sonhos de José);
- O sonho (Evangelho chegando aos confins da terra);
- O lugar (Macedônia precisando de ajuda, tal como o Egito);
- O “eis me aqui”, esta foi a resposta de Paulo, tal como José;
- A certeza do cumprimento fiel da promessa (independente das circunstâncias). Sofreu traição, conheceu o fundo do poço, foi jogado na prisão tal como José e ao final saiu recompensado pelas almas que a Palavra alcançou.
Paulo chegou em Filipos e não encontrou
local para pregar a Palavra, bem diferente de sua primeira viagem em Antioquia
da Psídia (At 13.14), álias o que viu foi somente impedimentos. Não viu sinais
e confirmação de sua chamada e autoridade, como viu em Pafos, quando repreendeu
o encantador Elimas (At 13.10-12).
Faltou em Filipos, logo de inicio, curas
tal como em Listra (At 14.8-10). Livramentos de morte como os recebidos após a
cura deste coxo, pois foram apedrejados e julgado morto, após recusar adoração
de sua imagem humana.
O certo é que imaginava ter tomado a
decisão correta. Seguiu as orientações do Espírito Santo e seguiu para Filipos,
mas não via os sinais que comprovavam isto. Onde estavam as conversões, havia
apenas uma, Lídia. Onde estavam as sinagogas para pregar? De inicio pregou à
beira de rio para mulheres que ora prestavam atenção sem suas palavras ora se
preocupavam com seus trabalhos.
Andaram e nada de progresso e para piorar a
situação uma jovem possessa, que em vez de acusá-lo[13],
usou outro artíficio. Uns elogios sem pés e sem cabeça, apesar de parecerem
bons, mas que eram venenosos ardis do Maligno. Por muitos dias ela fez isto,
até que Paulo se perturbou e repreendeu aquele espírito condenado ao profundo
lago infernal.
Pronto, este foi o estopim. Foram açoitados
e lançados na fria prisão de Filipos. Foi então que ele entendeu o plano de
Deus. A falta de conversão, a falta de lugar adequado para pregar, ausência de
ouvintes, tudo isto agora ficava claro em sua mente. O salão estava ali e os
ouvintes e futuros convertidos aguardavam ansiosos, sedentos, solitários e
necessitados de ajuda.
Tal como José, ele percorreu um caminho
difícil, tortuoso, mas seguro da vitória, para contemplar lá na frente, a
vontade e o plano de Deus. Independente das circunstâncias, tanto um quanto o
outro, não desejou o retorno imediato ao seu passado ou sequer cogitou a
questionar as missões que lhe foram propostas. Verdadeiros obreiros de valor,
exemplos para a igreja.
Referências:
Bíblia de estudo aplicação pessoal (ARC). CPAD, 2003.
Bíblia de Estudo Temas em Concordância. Nova Versão Internacional (NVI). Rio
de Janeiro. Editora Central Gospel, 2008
Bíblia Sagrada: Nova tradução na linguagem de hoje (NTLH). Barueri (SP).
Sociedade Bíblica do Brasil, 2000.
Bíblia Sagrada – Harpa Cristã. Baureri, SP: Sociedade Bíblica do Brasil,
Rio de Janeiro: Casa Publicadora das Assembleias de Deus, 2003.
LUCADO, Max. Dias melhores virão:
como curar a dor e reconquistar a esperança quando nada parece dar certo. Tradução:
Valéria Lamim Delgado Fernandes. 2ª ed.
- Rio de Janeiro. Thomas Nelson Brasil, 2011.
[1] Qualquer
humano facilmente volta para o lugar de onde veio quando se depara com a
frustração.
[2] Os
países africanos litorâneos pelo menos podem explorar o turismo.
[3]
Jose foi primeiro para que as revelações de Deus se cumprisse em sua vida (Gn
37.7, 9).
[4]
Paulo de início concentrou seus trabalhos em Jerusalém (igreja mãe), Antioquia
(primeira igreja missionaria) e Ásia menor (igreja acolhedora).
[5]
Que obreiro se dirigiria para o campo de trabalho algemado, com guarda pessoal,
como prisioneiro, em um transporte de segunda categoria, sujeitos as
intempéries naturais entre outras dificuldades?
[6] O
pai esqueceu de convocar o filho para a festa da unção (I Sm 16.11).
[7]
Abraão não se considerou avanço em idade para ter mais seis filhos após a morte
de Sara, tampouco riu (Gn 25.1-2).
[8] O
fato gerador da perseguição romana foi a revolta dos judeus, que não aceitavam
a pregação do Evangelho (At 21.27-40).
[9]
Havia muito pão no Egito, somente não tinha alguém com capacidade para
distribuir e administrar, por isto Deus levantou José (Gn 41.54-56). Faraó
acreditou na interpretação entregue por José, desta forma ele depositou sua fé
no Deus dos hebreus.
[10] A
única forma de Paulo ir até Roma seria como prisioneiro, pois a igreja não
dispunha de recursos para aplicar na obra missionária e certamente não apareceu
nenhum empresário para financiar a viagem.
[11]
Condenção esta fruto de um julgamento duvidoso e questionável, pois acharam
melhor imolar um inocente do que envergonhar uma autoridade do império.
[12]
José sonhou apenas por duas vezes e isto foi suficiente para esperar e confiar
em Deus. O restante foi pesadelo em sua vida, mas nada que pudesse afastá-lo da
direção.
[13] O
Maligno conhecia muito bem com quem estava mexendo (At 19.15), jamais o
acusaria. Ele usou outra arma, o elogio.
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