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terça-feira, 14 de junho de 2022

Fé e obediência. Abraão, um exemplo para todos os povos. Capítulo 12

A continuidade do plano.

Passagem do comando


Abraão, conhecedor do plano que Deus tinha com sua família, jamais aceitaria a união de seu filho com uma das filhas dos cananeus. A sombra da idolatria rondava novamente a família do patriarca.

Portanto era necessário um plano para que Isaque continuasse o que havia sido iniciado pelo pai. Nada poderia dar errado, todos deveriam cumprir seus papéis.

Afinal tudo o que já havia acontecido com o pai dava provas que a continuidade do plano, pela vida do filho, era necessária.

 

1) Missão quase concluída

Abraão estava com a sensação de dever cumprido, mas ainda faltava a última tarefa.

Na sua velhice recebeu a oportunidade para refletir sobre tudo o que havia acontecido. Nada mais justo da parte de Deus.

Naquele momento, Abraão não pensava no passado ou no presente, o seu pensamento estava no futuro, em sua descendência, que se tornaria a nação de Deus. Sua missão estava quase concluída, faltava pouco.

 

2) Última tarefa de Abraão

Abraão, mesmo avançado em idade deveria, como última tarefa, preparar o caminho de seu filho unigênito para que sua descendência tivesse continuidade.

O primeiro passo seria escolher uma esposa para seu filho, que não poderia ser tirada dentre as filhas dos cananeus. Pela sua experiência sabia que não estava prevista a mistura com aquele povo.

 

3) A escolha da esposa 

A escolha da esposa de Isaque não poderia ser motivada por interesses pessoais ou financeiros. A moça também não poderia ser escolhida pelo próprio Isaque, para não correr o risco de errar como Esaú (Gn 28.9).

Esta tarefa coube a Abraão, que então comissionou seu servo de confiança, Eliezer, para trazer de sua terra natal a futura esposa para seu filho.

A atitude consciente de Abraão tinha propósito, temor, fé e confirmações. A escolha não poderia levar em conta beleza, passado ou presente.

 

4) A decisão de Eliezer

Eliezer, servo de Abraão (Gn 15.2), partiu rumo a Mesopotâmia (Gn 24.10), para cumprir sua missão. A escolha dependeria de sua fidelidade a Abraão, do temor a Deus e principalmente de seus olhos.

O acerto seria imprescindível para continuidade do plano de Deus.

 

5) O três pares de olhos

Não tinha como Isaque disfarçar suas preocupações e ansiedade, pois sabia que a qualquer momento o servo de seu pai poderia chegar com sua futura esposa.

Eliezer havia acertado em sua escolha? Como recepcionaria a moça? Ela alegraria seus olhos? Ou ela se agradaria dele?

Os seus olhos, os de Eliezer e os dela foram os principais motivos de sua costumeira oração. Estes três pares de olhos não poderiam errar. O futuro de muitos dependia daquela decisão.

 

6) A obediência do filho

Mais uma vez Isaque se mostrava obediente às ordens de seu pai e de Deus. Poderia ter escolhido uma esposa entre as filhas dos cananeus caso quisesse, tal com fizeram seu irmão Ismael e seu filho Esaú (Gn 21.21; 26.34; 28.9; 36.2).

Como de costume, Isaque voltava de seu momento devocional, quando encontrou o servo de seu pai juntamente com Rebeca e naquela fração de segundo esteve frente ao futuro do seu povo.

O plano do pai e a obediência do filho geraram, no futuro, a nação de Deus, enquanto que as escolhas efetuadas por Agar, Ismael e Esaú, deram origem aos inimigos de Israel.

Abraão se regozijou com a sensação de dever cumprido, mas ainda faltava cumprir sua última tarefa. Seria necessário preparar o caminho de seu filho unigênito para que o plano de Deus tivesse continuidade.

Deveria preparar uma esposa para o filho, que não poderia ser escolhida dentre as filhas dos cananeus. Isaque novamente se mostrou fiel a Deus.


Por: Ailton da Silva - 12 anos (Ide por todo mundo)

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