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sábado, 3 de julho de 2010

Plano de aula - lição 1 - 3º trimestre 2010


Profetas – viviam de corpo no presente, mas com a alma voltada para o futuro.

1) INTRODUÇÃO
O ofício profético não serviu apenas para Israel, e em determinada época de sua história, mas sim, tem aplicação na vida da Igreja atual.

DEFINIÇÃO DE PROFETA:
a)Aquele que fala abertamente em lugar de outrem;
b)Um proclamador;
c)Um interprete da revelação Divina;
d)Um canal de comunicação entre Deus e o homem;
Não eram simples lideres religiosos, mas eram homens que possuíam o Espírito de Deus, o que dava a eles características próprias, diferenciando-os do restante do povo:

a) Tinham o conhecimento divinamente revelado por Deus, desta forma conheciam a realidade da nação e também os eventos, por eles citados em suas profecias, ou seja, sabiam do que estavam falando. Estes conhecimentos tinham por finalidade, instruírem, corrigirem e advertirem o povo antes que as profecias se cumprissem;

b) Receberam poderes para realizarem milagres e maravilhas à medida que eram colocados à prova ou quando estavam no exercício do oficio profético, tais como: ressucitação, curas, maravilhas (machado flutuando, rios se abrindo, carruagens de fogo, visões, proteção contra animais ferozes, fogo, etc);

c) Estilos de vida diferenciado, pois abandonavam os seus ofícios (Amós era pastor) para viverem exclusivamente para Deus (João Batista).

Algumas considerações sobre Sacerdotes, Reis e Juízes, Sacerdotes e Profetas:




Os sacerdotes, reis e juizes não almejavam a posição de profetas, exceto o rei Saul (I Sm 10’10 e I Sm 13 quando ofereceu sacrifícios imaginando ser um sacerdotes ou algo parecido).

Como eram os profetas do Antigo Testamento:
a) Tinham um estreito relacionamento com Deus (Am 3”7);

b) Vivam em harmonia e sentiam as mesmas reações que Deus em relação ao povo (Jr 6”11);

c) Amavam profundamente Israel, assim como Deus, e sofriam as mesmas dores (Lm), por isso que as suas mensagens não eram somente de advertência, mas também de consolo e esperança;

d) Eram sensíveis ao pecado, a imoralidade, injustiças e crueldades;

e) Eram solitários e tristes (Jeremias com os falsos profetas, Amós 7”11 e Jonas);


2) INÍCIO DO MINISTÉRIO DOS PROFETAS – Nm 11”11-15:
O início do ofício profético se deu através de Moisés e os 70, apesar que encontramos referências citando Abraão como profeta (Gn 20”7), mas qual a razão de Deus em instituir este ministério no meio do seu povo?

Deus institui justamente para que Israel não desse ouvidos aos inúmeros enganadores, feiticeiros e mágicos cananeus (e de todos os outros povos “eus” que habitavam naquelas terras), para que desta forma não ficassem dependentes de ações e mensagens meramentes humanas para serem iludidos.

Isto tudo porque estavam na eminência de entrarem na Terra Prometida e porque Deus, já de antemão, era sabedor que não cumpririam à risca a sua determinação (de expulsarem daquelas terras todos os habitantes para não se contaminarem).

A intenção de Deus era que quando entrassem na Terra Prometida fossem totalmente adeptos do monoteísmo (um só Deus).


“TOMARA QUE TODO O POVO DO SENHOR FOSSE PROFETA”
Os profetas, também chamados, na época, de videntes (I Sm 9”9), deveria ser levantandos por Deus (Dt 18”18), independente de sua tribo, idade, condição social, não havia critérios, somente deveria ter uma chamada Divina (escolhidos desde o ventre como Jeremias e Samuel), para já, na condição de profeta, ter um vida regrada, exemplar e condizente com o que anunciavam (caso de Isaías, mudança de comportamento após sua chamada), ou seja, deveriam viver o que pregavam.


OS FALSOS PROFETAS:
O termo “falsos profetas” não é encontrado nas escrituras hebraicas, sendo visto na Septuaginta e no Novo Testamento, mas facilmente nos remete a figura dos encantadores, mágicos, adivinhadores e também aos profetas das divindades pagãs das nações vizinha de Israel, que tinham como função:

•Desviar a atenção do povo para qualquer tipo de idolatria;
•Praticar adivinhação, astrologia, feitiçaria, bruxaria;
•Profetizar contrariando a Palavra;
•Profetizar algo especifico que não se cumpriria.

3) MINISTÉRIO E O TRABALHO PROFÉTICO:
O trabalho profético teve início justamente antes de Israel se apossar das terras prometida por Deus (na manifestação de Deus através da vida de Moisés), mas em toda a história israelita é possível contemplar o trabalho incansável dos profetas que tinha por finalidade instruirem, exortarem e consolar o povo.

Este trabalho ficou muito evidente no período monárquico, com o surgimento da “escola de profetas”. No reino dividido a atuação dos profetas foi de suma importância a fim de restaurar o monoteísmo, já que a idolatria, infelizmente, já estava impregnada em Israel.

Diante disto não temos como negar que o ministério (serviço religioso desempenhado exclusivamente pelos levitas) estava sendo exercido por estes homens, que se colocaram a disposição de Deus, que constantemente se comunicava com o seu povo.


Fonte:
•Bíblia de aplicação pessoal;
•http://www.ebdweb.com.br/category/licoes/2010/3%c2%ba-trim-10/
•http://www.ensinodominical.com.br/o-ministerio-profetico-no-antigo-testamento-2/
•http://www.ensinodominical.com.br/o-ministerio-profetico-no-antigo-testamento-3/

Um comentário:

  1. 2ª linha do 2º slide (reis e juízes) - o correto é: "levantados por Deus para libertarem o seu povo da opressão dos inimigos" e não "para libertar o seu povo da opressão do inimigos". Me desculpem, foi a correria.

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