Pergunte ao grupo de enrolados, quem é o culpado pelo rolo? Peça para responderem com respostas diretas, objetivas, mas antes combine com eles estas respostas (ou pode-se perguntar também para algum aluno previamente escolhido):
• não sei, não me põe mais em rolo não;
• não fui eu, eu estou muito bem;
• não sei e nem quero saber;
• quanto mais mexer, pior, deixar isto quieto;
• é Deus cobrando, pesando a mão;
• eu estou bem espiritualmente, jejuo e oro;
• ele procurou, agora agüenta;
• eu cansei de avisar ele. Comigo isto não acontece;
• eu orientei, fiz a minha parte;
• deixe-me longe disto, já tenho os meus problemas;
• vamos continuar quietinhos logo este problema será solucionado;
• não importa o que está acontecendo, eu estou bem comigo;
Reflita sobre estas respostas: quantas vezes ignoramos os problemas dos outros porque não queremos nos envolver com medo de sobrar ou sofrermos junto?
Estas nossas atitudes são movidas pelo excesso de santidade ou pelo pragmatismo que nos leva a agir de forma a buscar a nossa momentânea satisfação, com a certeza de não estarmos envolvido em situações desagradáveis.
Estas atitudes criam vida quando pensamos ser agradável, útil e correto permanecermos longe de problemas alheios, nem que seja para ajudar a quem realmente necessita. O nosso pensamento é que manter-se longe dos problemas alheios é sinônimo de sabedoria e inteligência, (um pouco talvez seja, mas ignorar quem precisa de ajuda?). Ás vezes preferimos agir desta forma para não arrumarmos confusão para nós mesmos.
Paradigmas:
Existem muitos paradigmas em nossa vida que necessitam ser quebrados para não afetarem a igreja no todo. Faça as seguintes perguntas ao grupo de enrolados:
De quem é a maior parcela de culpa por esta situação? Se soltarmos as mãos simultaneamente e seguirmos os nossos próprios caminhos para resolvermos os nossos problemas será a melhor decisão a tomar? (não demorará muito tempo e outro rolo se formará). Se eu soltar as minhas mãos, ou se ajudar somente quem gosta de mim, ou quem eu gosto, ajudará? E os meus inimigos que se virem. (lembrem-se o nosso pior inimigo não é aquele que nos odeia, mas sim aquele que mais odiamos”(?). Ou é melhor permanecer no rolo e nao fazer nada para mudar a situação?
Explique a necessidade de quebra dos paradigmas acima, pois caso contrário eles contribuirão ainda mais para o crescimento do rolo.
Somente quebraremos estes paradigmas se mantermos a nossa lealdade incondicional com Cristo, reavivarmos a nossa fé, se conscientizarmos cada vez mais da licitude e se edificarmos cada vez mais as nossas vidas, sabendo que para atingir o nosso objetivo (redenção em Cristo) teremos que, algumas vezes, ousarmos em nossas atitudes (a própria salvação é sinal disto, se não tínhamos ficado da mesma forma que éramos antes e seriamos salvos um dia, mas não teve que haver a mudança, quebra de um paradigma que já há muito tempo existia na humanidade, principalmente em algumas ditas religiões).
Conclusão:
O nosso pragmatismo diante de algumas situações se tornam paradigmas (hoje ou no futuro) que devem ser quebrados para que não soframos ou para que a igreja não sofra no todo.
Para vencermos o pragmatismo e quebramos paradigmas em nossa vida não devemos nos importar somente com os nossos problemas, e diante da situação do grande rolo temos que desvencilharmos sem se preocuparmos com o nosso vizinho da esquerda ou da direita e ao mesmo tempo temos que ajudá-lo para que também possa se liberto.
Para isso vamos apertar aqui, ou acolá, passar por baixo um do outro, ou por cima, se contorcer, virar, e fazer de tudo. Estas atitudes caracterizam um “anti-pragmatismo”, pois mudamos a nossa forma de ver, trabalhar e resolver os problemas próprios ou do próximo.
Peça aos enrolados para desfazerem o rolo sem soltarem as mãos, passem por baixo, por cima, do lado, se contorcendo e conclua a dinâmica enfatizando que a vitória somente foi possível pelo fato de não terem desistido na primeira dificuldade e acima de tudo pelo amor demonstrado por cada um na tentativa de se ajudarem mutuamente.
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