E SE FOSSE COM VOCÊ?
VIOLÊNCIA – AÇÕES INÉDITAS
VIOLÊNCIA – A VEDETE DA MÍDIA
LEIS HUMANAS INIBEM A VIOLÊNCIA?
LAMEQUE – ADORADOR DA VIOLÊNCIA
EMOÇÃO + MÁ INTENÇÃO = VIOLÊNCIA
VIOLÊNCIA – A RECÍPROCA É VERDADEIRA?
VIOLÊNCIA – PRENÚNCIO DO FIM DO MUNDO? GN 6.7
TEXTO
ÁUREO
“A terra, porém, estava corrompida diante da face de Deus; e encheu-se a
terra de violência” (Gn 6.11).
VERDADE
PRÁTICA
A Igreja de Cristo deve acolher, com amor e hospitalidade,
toda pessoa vítima de violência.
LEITURA
BÍBLICA EM CLASSE
Gênesis 6.5-12.
5 - E viu o SENHOR que a
maldade do homem se multiplicara sobre a terra e que toda a imaginação dos
pensamentos de seu coração era só má continuamente.
6 - Então arrependeu-se o
SENHOR de haver feito o homem sobre a terra e pesou-lhe em seu coração.
7 - E disse o SENHOR:
Destruirei o homem que criei de sobre a face da terra, desde o homem até ao
animal, até ao réptil, e até à ave dos céus; porque me arrependo de os haver
feito.
8 - Noé, porém, achou graça aos
olhos do SENHOR.
9 - Estas são as gerações de
Noé. Noé era homem justo e perfeito em suas gerações; Noé andava com Deus.
10 - E gerou Noé três filhos:
Sem, Cão e Jafé.
11 - A terra, porém, estava
corrompida diante da face de Deus; e encheu-se a terra de violência.
12 - E viu Deus a terra, e eis
que estava corrompida; porque toda a carne havia corrompido o seu caminho sobre
a terra.
PROPOSTA DA LIÇÃO:
- Violência: resultado direto da rebelião no Éden;
- Caim inaugurou a violência na terra. O primeiro homicida;
- Ele incentivou a outros. Lameque louvou seus crimes;
- Atualmente, vivemos dias semelhantes aos de Noé;
- Todas as pessoas estão sujeitas à violência;
- Tortura psicológica e assédio moral, ambos danosos;
- A igreja deve amparar as vitimas da violência;
- Auxiliando, com ações para que superem os traumas;
- Eles necessitam de conforto espiritual, moral e emocional
A violência ocupa grande parte dos noticiários e aflige a
todos, independente da classe social, idade, formação e ou religião. É um dos
mais sérios problemas enfrentados pela sociedade. Sua origem é espiritual e
data dos primórdios da humanidade. Para entendê-la é torna-se necessário uma
análise a partir deste raciocínio.
O afastamento de Deus, provocado pelo pecado, abriu as
portas para a violência e desde então o homem vem sendo acompanhado por este
grande mal. O primeiro caso foi visto na família adâmica (Gn 4.8) e nunca mais
parou de se manifestar na raça humana. Caim, Lameque, pré diluvianos (Gn 4.23)
e Ninrode, pós dilúvio (Gn 10.8), nos mostra que a humanidade não ficou livre
da violência, mesmo com este grandioso evento. Este foi um dos motivos
apresentados por Deus para por um fim a existência do homem (Gn 6.13; 10.8).
A situação saiu do controle a partir do momento em que o
homem passou a viver em sociedade, pois o desejo pela sobrevivência, a auto
busca pelo poder, a organização humana, o aparecimento de costumes, tradições e
culturas, favoreceu o uso da força ou da violência para atingir os seus
objetivos.
A Palavra de Deus nos ensina a agirmos a fim de vencermos os
traumas provocados pela violência, já que vencê-la em si, é algo que está muito
além da nossa capacidade. Luciano de Paulo Lourenço em seu subsidio semanal
disse o seguinte:
“Em
nossos desditosos dias, a violência surge como o sol, dificilmente escapamos de
sua presença. Ela está abrigada pela impunidade, porque as autoridades perderam
a sua força, a sua moral, pelo mau exemplo que a cada dia nos chega ao
conhecimento pelos meios de comunicação. O homem bom se torna prisioneiro
em sua própria habitação e o perverso anda lisonjeiramente como que a zombar do
infortúnio dos honestos e humildes, caracterizando-se assim um claro e
preocupante paradoxo humanitário. Todo esse quadro, gera no homem insuportável
aflição, desassossego, insônia, apatia, desânimo, ao ponto de muitos perderem a
vontade de viver. Nesse momento, surge uma grande e desesperadora
interrogação: a quem recorrer? Quem pode se levantar em auxílio dos
desesperados e aflitos? Olhando no plano horizontal, ou seja, buscando auxílio
no homem, frustramo-nos e ficamos desolados. Até porque a Palavra de Deus nos
afirma: “...vão
é o socorro do homem” (Sl 60:11). Resta-nos a única
fonte capaz de não somente nos livrar da desgraça da violência, mas também nos
proporcionar alívio quando ela nos acometer. Essa Fonte é Jesus Cristo (Deus
Conosco – Mt 1:23)) e o Espírito Santo (o Sumo Consolador da Igreja – João
16:7,13). Superar os traumas da violência é um desafio e um exercício de fé em Deus. Que Ele nos
ajude”!
I. A VIOLÊNCIA IMPERA SOBRE A TERRA
A violência é resultado da rebelião de Adão e Eva contra Deus
(Gn 3.4-24; 6.5). As consequências não demoraram, pois seus filhos, ao
apresentarem ofertas ao Senhor, se depararam com o primeiro ato violento da
humanidade (Gn 4.3-5). Movido pela inveja, que não nasceu no momento da
rejeição da oferta, mas que veio sendo alimentado por algum tempo, Caim matou
seu irmão Abel. Levado por suas más intenções, que aliada à sua emoção,
protagonizou o primeiro homicídio da história.
Mesmo sendo uma
consequência do erro humano, é notório a ação e interesse do Maligno para que o
ocorrido não ficasse restrito somente aquela família, uma vez que tais atitudes
contrariam “os preceitos e princípios bíblicos.
Portanto, nos
primeiros anos de sua estadia, o homem já corrompeu toda a Terra com a
violência (Gn 6.11), vide o ocorrido com Caim e com Lameque, que louvou os seus
crimes, como se fosse um grande feito (Gn 4.23).
O ato de Caim revela a natureza da humanidade que, arruinada pelo
pecado (Sl 14.1-3; Rm 3.10-18). A violência generalizou-se de tal maneira, que
constrangeu a Deus a destruir o mundo antigo pelas águas do dilúvio (Gn 6.7),
homens e animais. Novamente a natureza é atingida pelo erro humano (Gn 3.17-18,
21).
Sete foi dado como
filho a Adão e Eva em lugar de Abel e a geração seguinte (Gn 4.26) começou a
invocar o nome do Senhor, motivados pelo interesse espiritual, fato este que os
caracterizaram como filhos de Deus, “enquanto que a geração de Caim, marcada
pelo interesse material, é conotada como os filhos dos homens”, mas com o
passar dos tempos estas duas linhagens se misturaram (Gn 6.4), ocasionando a apostasia
da linhagem que antes invocavam a Deus. A violência na Terra foi agravada
devido esta mistura.
Esta situação se
tornou insuportável para Deus que decidiu pela limpeza da Terra, a fim de
restabelecer o temor e justiça ora esquecidos e desprezados pela humanidade.
Apesar das políticas públicas, as estatísticas são assustadoras.
Assassinatos, lesões corporais, estupros, roubos aumentam de forma assustadora.
São verdadeiros dias de Noé, mas a igreja de Cristo deve se portar como sal da
terra e luz do mundo, como a voz profética de Deus contra todos os tipos de
violência.
Diante deste quadro caótico, a cada dia somos
surpreendidos pelo “ineditismo”, novas ações, por vezes uma mais violenta que a
outra, tudo para resolver os inúmeros problemas, vide a suposta solução
encontrada por Caim para resolver a sua frustração.
A
frágil sociedade está exposta aos todos os problemas possíveis e imagináveis,
pois há violência contra crianças, cônjuges, idosos, mulher,
filhos, profissional ou de natureza sexual e não são poucas as vezes em que o homem procura resolver ou atingir os seus
objetivos através e pelo uso da força.
Uso da violência não é sinal de força, como
muitos pensam, mas de pura fraqueza. A humanidade é menosprezada e se “desenvolve, entre os homens, uma verdadeira cultura da morte”. Esta
ferocidade humana cria verdadeiros monstros que buscam somente a própria
satisfação ou seus interesses (II Tm 3.2-3). Insegurança, egoísmo,
desconfiança, descrédito, ódio e raiva são características de inimigos e não do
viver em sociedade. Parece
que vivemos os últimos minutos da humanidade e que precisamos eliminar uns aos
outros. Isto acontece até mesmo dentro do dito “meio espiritual”?
II. VIOLÊNCIA, UM
PROBLEMA DE TODOS
1. QUANDO O CRENTE É
PERSEGUIDO.
A violência não se
resume apenas e tão somente a atos físicos covardes, agressões, existem outras
formas bem mais destrutivas entre as quais destacamos a tortura psicológica, “rejeição, depreciação, preconceito, discriminação, ameaça,
desrespeito, humilhação, assédio moral, silenciosa hostilidade, entre outras
atitudes”. Ações danosas que podem levar as vitimas a
danos irreversíveis
(Sl 73.21), atingindo em muitos casos a auto estima.
O que dizer, então,
das perseguições que muitos sofrem em virtude de sua postura moral e
espiritual? Que atitude tomar diante desta situação? Revidar ou confiar nas
promessas de Deus (Mt 5.10-12)?
Porque então a reciproca não é
verdadeira? Ensinos de Jesus reforçam a necessidade do amor ao inimigo e não
somente ao próximo (Mt 5.43-44). Se não conseguirmos atingir esta prática em
nada seremos diferentes dos ímpios (cfe Mt 5.20). A vida santa da igreja
aborrece o mundo e ao inimigo (Jo 15.18). Jesus nos disse isto para que
tivéssemos paz Nele (Jo 16.33).
Na parábola do bom samaritano (Lc 10.25-37), um israelita
espancado por salteadores foi socorrido por um samaritano, algo inesperado para
os moldes sociais da época (Jo 4.9), mas antes deste socorro outras duas ações
mereceram registro por parte de Jesus. O descaso e desprezo, justamente
daqueles que deveriam socorrer, ou que pelos menos conhecimento para isto possuíam.
Mesmo porque parte do socorro previsto na lei era somente o
material (ano do jubileu, ano sabático, dizimo trienal e lei da rebusca) ou por
acaso os judeus tentaram, pela lei, socorrer os enfermos e os que enfrentavam
problemas espirituais?
- Tal como a mulher do fluxo de sangue, que por doze anos sofria (Mc 5.25-25);
- A filha de Jairo (Mc 5.23);
- A filha da mulher mulher sírio fenícia (Mc 7.26);
- O paralítico de Cafarnaum (Mc 2.3);
- O homem que tinha uma das mãos mirradas (Mt 12.10);
- O homem gadareno (Mc 5.2-3);
- O cego de Bestaida (Mc 8.22);
- Lazaro (Jo 11.1);
- Entre outros.
Todos estão sujeitos à violência, por isto, a Igreja de
Cristo, deve empreender ações para auxiliar as vítimas a superarem os traumas
provenientes de atos violentos. Em primeiro lugar, clamemos a Deus para que os
homens públicos cumpram o seu dever (I Tm 2.1,2,8). Em segundo lugar,
preparemo-nos para acolher devidamente os que sofreram algum tipo de violência,
oferecendo-lhes conforto espiritual, moral e emocional (Lc 10.36,37).
O evangelho transforma, elimina
os traumas da violência e dá condições para que o homem possa agir de acordo
com a Palavra de Deus e o torna um instrumento transformador da sociedade.
CONCLUSÃO - OBJETIVOS DA LIÇÃO
A manifestação da violência não é novidade para a igreja,
pois desde os primórdios esta tem sido uma constante no meio do povo de Deus,
mas Ele sempre ajudou e nos ajudará a superarmos os traumas e dará novo rumo
para as nossas vidas.
1) Explicar a origem da
violência:
- Resultado da rebelião contra Deus.
- A vida santa aborrece o mundo e o inimigo (Jo 15.18).
- A Igreja deve auxiliar as vítimas da violência.
BARBOSA,
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violência social. Disponível em: http://subsidioebd.blogspot.com.br/2012/07/superandoos-traumas-da-violencia-social.html.
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Rede
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Acesso em 19 de julho de 2012.
Por: Ailton da Silva
AMEM!...AMEM!...pelo teu ministerio!!!!!..........
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