“Derramarei o meu Espírito sobre toda a carne”, e não
sobre toda a TERRA, ainda.
“Derramarei o meu Espírito sobre toda a carne”. Ei, Joel
será agora, quando se cumprirá esta profecia? Vai demorar muito? Assim disse Judá.
Se cumprirá em nossos dias? Não! Vocês estão fora da
direção.
Deus derrama seu Espírito sobre vidas tortas? Sobre reinos
tortos?
Se fosse nos dias atuais certamente alguém chamaria as
profecias de Joel de “profetadas”, e que ele não estava falando nada com nada.
Será que Joel estava louco, alucinado ou impressionado com
os últimos acontecimentos, segundo nota de rodapé da Bíblia de Estudo
Pentecostal (Jl 1.4).
Se colocássemos Isaias e Joel, frente a frente, com suas
profecias, para quem Israel daria algum crédito? Será que escolheriam aquele
que falou do Messias (Is 9,6; 53.1-12) ou que falou das perdas, gafanhotos,
secas, invasões e problemas (Jl 1.4,6; 2.1-10).
Como disse o velho e bom Isaías: “Quem deu credito a nossa
pregação”? Pelo jeito não deram crédito a Joel também.
Que profecia estranha, pois quando recebemos alguma, nos
dias de hoje, ficamos aguardando o cumprimento cabal dela e “as vezes” não
falham e se cumprem na integra, detalhe por detalhe. Como Joel deve ter sofrido
por isto!
Joel, um dos pioneiros no reino do sul, no ministério
profético, teve muita coragem para enfrentar o povo desviado e caído e
governantes ímpios, apesar que Joas, provável governante da época, iniciou bem o
seu reinado (2 Cr 24.1-2).
O que Joel, não se cansou de dizer, foi que o mal já havia
acontecido na vida material do reino e que estava prestes a acontecer, nas
mesmas proporções, na espiritual.
O povo queria era facilidades para adorar a Deus, pelo
menos imaginavam que estivessem servindo-O, mesmo diante do sincretismo
religioso que corria a solta entre eles. Qualquer coisa que colocassem nas mãos
eles aceitavam, seria isto diferente dos dias atuais? “É de Deus, receba”, é
nada!
Uma pessoa revestida pelo Espírito Santo é difícil de ser
morta (At 19.14) e também é difícil de desistir (At 14.20), os discípulos foram
atrás de Paulo, mesmo que alguém tenha dito que já estivesse morto. O
pensamento foi o seguinte: “vamos ver se encontramos ele ainda com vida, vamos
ver se ainda Paulo pode nos proporcionar alguma alegria”.
Seria mais ou menos se disséssemos: “aquele lá não está
morto, vamos atrás dele, quem sabe ele reviva”.
Por: Ailton da Silva - (18) 8132-1510 - Ano III
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