NO EGITO HAVIA
MUITO PÃO, MAS TAMBÉM HAVIA FOME
O POVO VIA TRIGO,
MAS NÃO VIA PÃO
INTRODUÇÃO
Os 7 anos de fartura profetizados por José chegara ao fim
(Gn 41.29-30), agora viriam os 7 anos de fome e calamidade, mas eles estavam
tão confiantes que passariam por aquela situação sem problemas, pois cumpriram
a risca as determinações de José (Gn 41.48-49) e se sentiam preparados.
a) Preparação humana
não vence a calamidade (Gn 41.47-49):
A fome não perdoou e não respeitou posição social,
impérios ou paredes, mas no Egito, tudo parecia bem, pois havia pão (Gn 41.54),
enquanto que as outras nações já sofriam com a fome.
Eles se prepararam conforme orientações de José e
confiavam na vitória, então porque o desespero? Havia muito trigo, porém não havia
organização, sabedoria para promoção do socorro.
b) Autoridade e
poder humanos não vencem a calamidade (Gn 41.55a):
O povo via o trigo, mas não via o pão, por isto foram
clamar a Faraó pelo suprimento. Que decepção A ouvirem daquele homem, o qual
depositavam uma confiança tremenda, que não poderia fazer nada, que estava com
as mãos atadas. Ele lavou suas mãos, não quis saber do problema (Gn 41.55b, cfe
Mt 27.24) e encaminhou o povo para José. Seu poder e autoridade era somente
para declarar guerras, invadir terras, ordenar genocídios, criar impostos e etc.
De socorro e justiça ele não entendia nada. O povo havia clamado para o homem
errado. Foram enganados pela aparência (cfe 2 Rs 5.7).
c) Sabedoria divina
aplicada na vida do homem é capaz de vencer a calamidade:
José esperou ansioso por aquele momento, pois sabia que
mais cedo ou mais tarde os egípcios bateriam em sua porta, a procura de socorro
ou conselhos, por isto buscava em Deus orientações para tomar as decisões
corretas, para ser justo e transparente.
a) 1ª decisão:
Socorrer os “domésticos da fé”, já que todos estavam
diante do mesmo problema e com a mesma fé, pelo menos, aguardavam a solução.
A fome assolava toda a região, portanto logo as outras nações
viriam ao Egito em busca de alimento, poderiam ocorrer distúrbios, invasões,
roubos, etc, portanto era necessário uma preparação para recebimento dos
famintos. José pensou nisto e decretou: “A prioridade na compra de mantimentos é
dos egípcios, a preço de custo. Comprem e se alimentem, porque depois virão as
outras nações e necessitamos de organização e proteção”. Perde um pouco na venda
aos egípcios, mas pelo menos a segurança é mantida.
Ele socorreu primeiro a sua “nação” para depois atender
aos confins da terra, algo familiar para nós (Mt 18.11, cfe Jo 1.11; At 1.8).
b) 2ª decisão:
Diante da estabilidade local ele resolveu vender alimentos
para as outras nações, aumentando assim as riquezas egípcias (Gn 41.57). Agora
sim estavam preparados para enfrentarem qualquer outra calamidade que
aparecesse pela frente, graças a sabedoria Divina aplicada na vida de um homem.
CONCLUSÃO
Os egípcios viram muito trigo, mas não viram pão para
saciarem a fome. Alimento tinha de sobra, o que faltava era sabedoria para
organizarem o socorro e atenderem os famintos. Preparação humana não resolveu o
problema, autoridade e poderes humanos eram limitados, a alternativa seria
acreditarem no sábio homem de Deus.
Por: Ailton da Silva - (18) 8132-1510 - Ano III
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