Estudamos neste trimestre os dramas
que atingem a humanidade, oh glória, ainda bem que estamos livres deles:
enfermidades, mortes, problemas materiais, familiares, sociais, e de
relacionamentos, graças a Deus que não somos atingidos por ele, ou somos?
Por isto é que a frequência nas
EBDs não foi tão grande, uma vez que tudo isto não acontece conosco.
Esta lição foi um resumo de todo
o trimestre e para tanto o comentarista falou acerca de Paulo, mestre na
questão de suportar aflições.
Ah, se ele pudesse ter voltado
diante das primeiras dificuldades surgidas no inicio de seu ministério, logo na
primeira viagem.
Será que continuaríamos na
jornada caso fossemos ameaçados, apedrejados, dado como morto, desprezado,
humilhado, acusado ou abandonado pelos companheiros?
O super-homem chamado Paulo, não
agüentou a solidão e o abandono, “venha ter comigo depressa”.
“As igrejas que fundei, as
comunidades que ajudei, os obreiros que levantei, todos estão preocupados com
os seus afazeres, problemas, prosperidade e eu estou aqui sozinho, somente os
filipenses se lembram de mim”.
Ele não queria dádivas,
presentes, ofertas dos filipenses, apenas desejou que o fruto aumentasse na
conta deles (Fp 4.17). Eles não ajudaram um qualquer e quando fizeram isto
fizeram para o bem deles, o beneficio seria para eles e não para Paulo.
Quem recebe mais: a pessoa que
está perdoando ou a pessoa que está sendo perdoada? Quem ganha mais? Quem
ganhou mais, Paulo ou os filipenses?
Faltou para Paulo até mesmo
aquela palavrinha de consolo, tipo: “obrigado Paulo, por tudo que fizeste”, mas
o que ele fez? Apenas deu continuidade, toda a honra e glória é para Jesus.
Ele sabia disto, pois todas as
vezes que pensava em ser alguém, rapidinho lembrava do espinho em sua carne.
Ninguém pensou em montar uma
caravana missionária para visitar Paulo em Roma? Certamente não teriam
problemas para reunir alguns obreiros e abnegados irmãos para enfrentar o
império e oferecer algum consolo para o apóstolo?
Se fosse hoje, certamente alguns Paulo(s)
colocariam os Ananias para correr de sua casa (At 9.16), quando ouvisse que
sofreria por amor a Jesus.
Alias, Paulo recebeu de volta a
visão, pois algo como escamas caíram de seus olhos e recebeu também um novo
aparelho auditivo, sensível o bastante para entender a voz de Jesus.
Paulo recebeu uma revelação
tremenda no terceiro céu, mas rapidamente voltou a terra depois que entendeu
que não poderia se exaltar.
É fácil, fácil um crente voltar
para a terra, basta lembrar do espinho. Volta das nuvens rapidinho.
Fizeram com Paulo o que não foi
permitido fazer com Jesus: “quebraram suas pernas”. A solidão e o desamparo
quase desestruturou o velho e bom apóstolo, por um poucochinho de tempo ele
titubeou, mas lembrou-se do que ensinou aos Corintios (I Co 15.19; 2 Tm 6.7).
Igreja de Filipos, um caso a
parte: uma igreja grata ao que Paulo fez por eles, ensino, evangelismo e
cuidado. O que esta igreja pensava de Jesus, que havia morrido por eles? Se
foram gratos a um homem imaginem como foram gratos a Deus.
“Tudo posso”, muda a minha
situação Deus, chega de sofrimento, sou teu servo. Paulo não se preocupou com
isto.
Além de todo o seu sofrimento,
havia outra coisa que oprimia o apóstolo, o cuidado e zelo pelas igrejas (2 Co
11.28).
Quem que perseguia tanto Paulo
nos desertos? Nos mares, cidades, nações até entendemos que havia muitos
perseguidores e opositores, mas no deserto? Sabemos muito bem quem tentou
afligi-lo naquele lugar, enquanto ele recebia as revelações. “Porque eu recebi
do Senhor o que vos ensinei”.
Nenhum império humano se
preocupava com seus prisioneiros, nenhum, Jesus sempre se preocupou com o seus
prisioneiros (Fm 1.1).
Por: Ailton da Silva - (18) 8132-1510 - Ano III
Nenhum comentário:
Postar um comentário