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sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

O legado de Elias - Plano de aula

TEXTO ÁUREO
“E disse Josafá: Não há aqui algum profeta do Senhor, para que consultemos ao Senhor por ele? Então, respondeu um dos servos do rei de Israel e disse: Aqui está Eliseu, filho de Safate, que deitava água sobre as mãos de Elias” (2 Rs 3.11)

VERDADE PRÁTICA
Através do ministério de Eliseu aprendemos que os grandes homens foram aqueles que aprenderam a servir.

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE – 1 Rs 19.16-17, 19-21
16 - Também a Jeú, filho de Ninsi, ungirás rei de Israel; e também Eliseu, filho de Safate de Abel-Meolá, ungirás profeta em teu lugar.
17 - E há de ser que o que escapar da espada de Hazael, matá-lo-á Jeú; e o que escapar da espada de Jeú, matá-lo-á Eliseu.
19 - Partiu, pois, Elias dali e achou a Eliseu, filho de Safate, que andava lavrando com doze juntas de bois adiante dele, e ele estava com a duodécima; e Elias passou por ele, e lançou a sua capa sobre ele.
20 - Então deixou ele os bois, e correu após Elias; e disse: Deixa-me beijar a meu pai e a minha mãe, e então te seguirei. E ele lhe disse: Vai, e volta; porque que te tenho feito?
21 - Voltou, pois, de atrás dele, e tomou uma junta de bois, e os matou, e com os aparelhos dos bois, cozeu as carnes, e as deu ao povo, e comeram. Então, se levantou, e seguiu a Elias, e o servia.

PROPOSTA DA LIÇÃO
          Horebe, voltas às origens da fé de Elias;
          Diálogo com Deus: correção de distorções;
          Eliseu era um dos 7000, trabalhador e consciente;
          Manto de Elias sobre Eliseu – transferência de autoridade;
          Eliseu, discípulo de Elias, perseverante e vigilante;
          Porção dobrada: Eliseu preferiu o nobre e não o medíocre;
          Legado de Elias: coragem, ousadia, piedade e fé;
          Virtudes espirituais e valores morais = homem de Deus;
          Deus escolheu, a dedo, um sucessor para Elias.

INTRODUÇÃO
“Nada morre de Deus quando um homem de Deus morre” (A.W. Tozer). Essa máxima é verdadeira em relação ao profeta Elias e ao seu sucessor Eliseu, os quais exerceram ministérios excepcionais no Reino do norte e, sem dúvida, foram alguns dos responsáveis por ajudarem o povo de Deus a manterem a sua identidade. Todavia, assim como todos os homens, chegou o dia em que Elias precisou parar, mas ele teve o cuidado de seguir as orientações recebidas para proceder a escolha correta de seu sucessor, bem como para prepará-lo.

Elias foi um gigante espiritual, um homem de Deus bem sucedido, em suas tarefas (1 Rs 17.1; 18.1, 38), “de profunda convicção espiritual e consciente de sua missão profética”. Em determinado momento de sua história ele se imaginou sozinho na causa santa, abandonado por todos, mas Deus deixou claro que ainda existiam muitos fiéis em Israel (1 Rs 19.18), assim entendeu que a restauração do reino não terminava com seu ofício e sim se iniciava.

Ele deixou através de seu legado, constituído da “herança moral, ministerial e espiritual”, condições para que Eliseu desse continuidade ao ministério profético em Israel.

Este aprendizado serviu para todas as gerações que se seguiram após Elias, inclusive a moderna. Ele entendeu que a obra não podia ser feita individualmente, mas sim coletivamente. Aquele era o momento certo de parar e preparar o seu sucessor. Assim como ele devemos entender e aceitar os nossos limites, bem como trabalhar para preparar as futuras gerações para que possam dar continuidade. Sobre isto o professor Luciano de Paula Lourenço escreveu:

“A fé, as nossas atitudes, o nosso relacionamento com Deus e o compromisso com a sua Palavra são o maior patrimônio que podemos passar às gerações seguintes. O apóstolo Paulo, ao final da carreira, fez menção de sua fé como algo zelosamente guardado no coração. Era a sua preciosa herança para os que viriam depois (2Tm 4:7). Que contribuição estaremos deixando nessa área vital de nossas relações com Deus? Que perspectivas nossos filhos e netos terão da fé ao olharem a nossa história? Eles nos verão como pessoas que sempre souberam confiar em Deus e viverem inteiramente para Ele, ou como incrédulos, sem nenhum legado espiritual, cristão e humano?”

I – O LONGO PERCURSO DE ELIAS
1 – UMA VOLTA ÀS ORIGENS
Após a vitória sobre os profetas de Baal e diante das ameaças de Jezabel, Elias se refugiou em Berseba (1 Rs 19.3), partindo para Horebe (1 Rs 19.8), também conhecido como Monte Sinai (Ex 3.12) onde Deus havia se revelado a Moisés, muito tempo antes como o grande EU SOU (Ex 3.14), para mais tarde entregar a revelação da Lei (Ex 19 – 20). Foi um longo percurso, de aproximadamente quatrocentos quilômetros.

A distância era grande, mas Elias necessitava voltar às origens da sua fé! Sem dúvida, ele estava consciente disto. Provavelmente ele cumpriu as determinações de Deus como houvera cumprido as anteriores (1 Rs 17.1, 3, 9; 18.1), portanto é possível que não tenha parado em algum lugar para descansar, como nas paradas anteriores, quando estava fugindo de Jezabel, pois sua pressa em receber novamente a Palavra deve ter criado em seu coração uma expectativa tamanha e também por ser aquele monte, um local sagrado onde Deus já havia se manifestado por algumas vezes. Sobre isto o professor Luciano de Paula Lourenço escreveu:

“Nesse período a Bíblia não cita que Elias tenha parado em algum lugar para descansar, até chegar ao seu destino, o Monte Sinai. Porque ir ao Monte Sinai? Porque o Sinai era um lugar sagrado: ali Deus se revelou a Moisés (Ex 3); quando o povo em fuga do Egito teve sede, a rocha que ficava no monte Sinai deu água (Ex 17:6); foi o lugar onde Deus falava com Moisés (Lv 25:1); foi o lugar onde Deus entregou ao povo, através de Moisés, as placas da Lei. Portanto, se tinha um lugar para ouvi a voz de Deus, era no Monte Sinai.”

2 – UMA REVELAÇÃO TRANSFORMADORA
Enclausurado na caverna, Elias estava com a visão distorcida do plano de Deus em sua vida, estava mal informado, por isto o Senhor iniciou um diálogo com o profeta, para que ele pudesse entender que a restauração de Israel não havia finalizado com o seu ministério, mas sim se iniciado. Este diálogo deu um novo ânimo a Elias e deixou duas coisas patentes:
  • Deus continuava sendo Senhor da história e Elias não havia trabalhado em vão (1 Rs 19.9-14). O Senhor revelou, ao profeta a existência de sete mil remanescentes da adoração a Deus (1 Rs 19.18). Quem eram? Ninguém sabe, mas todos amavam ao Senhor e foram conservados, juntamente com os cem profetas sustentados por Obadias (1 Rs 18.4, 13);
  • Deus revelou a Elias a necessidade de um sucessor (1 Rs 19.16), ele deveria dar lugar a outro. Não houve questionamento, tampouco recusa em cumpri esta missão. Ele entendeu que o tempo de seu ministério se findaria, por isto resolveu fechar com chave de ouro, a obediência. O seu sucessor estava no grupo dos sete mil fiéis.
Elias não era descartável, mas também não era insubstituível. Soube iniciar seu ministério da mesma forma como entendeu que chegaria o término. Saiu na hora certa, “não resistiu diante da vontade de Deus (2 Rs 2.11). Não tinha ao que se apegar (cargos, bens, dinheiro, status, etc.)”. Que isto sirva de exemplo para as lideranças atuais. Sobre isto o professor Luciano de Paula Lourenço escreveu:

“Devemos ser cônscios de que todos temos um tempo definido por Deus para trabalhar para Ele. Quando formos desafiados por Deus a ser substituídos, não devemos imaginar que estamos sendo descartados, ou que Deus não nos quer mais em seu serviço. Além disso, as novas gerações precisam ter sua oportunidade de servir com seus talentos ao Senhor. O próprio Jesus deixou claro que seus seguidores fariam coisas maiores do que Ele mesmo fez, exceto a salvação, é claro (João 14:12). Se o Mestre deu o exemplo de humildade, porque não o podemos seguir?”


II – ELIAS NA CASA DE ELISEU
1 – A EXCLUSIVIDADE DA CHAMADA
Chamada, do hebraico qãrã, que significa “chamar alguém, convidar, convocar”, é aplicada na vida de muitos homens que foram chamados, independente de suas posições sociais ou intelectuais, pois o Senhor chama a quem Ele quer, como, pura expressão de sua Soberania (Am 7.14; I Sm 16.11). Eliseu estava trabalhando (I Rs 19.19-21). Este texto, que trata da vocação de Eliseu (1 Rs 19.19-21) é rico em detalhes a respeito de sua chamada:
  • 1º - Deus chama pessoas fiéis. Sem dúvida, Eliseu fazia parte da estatística do sete mil. Aliás o sucessor de Elias só poderia sair deste grupo;
  • 2º - Deus chama para o seu serviço pessoas que estão ocupadas. Ele estava trabalhando com doze juntas de bois! A obra de Deus não é profissão nem tampouco emprego. É vocação!
  • 3º - Eliseu percebeu que o ministério tem custo! Ele sacrificou os bois e os deu como comida ao povo. Quem coloca a mão no arado não pode olhar para trás;
  • 4º - Eliseu entendeu que o ministério profético é um servir! Eliseu passou a servir a Elias.

Elias estava cansado, com medo, imaginando que seu ministério havia terminado. A luta contra a apostasia parecia perdida, mas Deus ainda estava no controle da situação, assim como nos casos anteriores, quando foram chamados Moisés, para libertar os hebreus do Egito (Ex 3.8-10), Gideão para coibir a presença dos midianitas (Jz 6.14), Isaías para resgatara fé de Judá (Is 7.9), Jeremias (Jr 1.10). O mesmo foi visto na chamada de Eliseu, que não poderia desprezar o dom que havia nele (cfe II Tm 1.6; I Tm 4.14). Ele “precisava manter firme a linha divisória”, o muro, contra a apostasia.

2 – A AUTORIDADE DA CHAMADA
Quando Elias encontrou a Eliseu, tratou logo de lançar sobre ele o seu manto (1 Rs 19.19), o qual simbolizava a autoridade profética na cultura bíblica (2 Rs 1.8, cf Zc 13.4). O lançamento do manto demonstrava transferência de poder e autoridade e com esse gesto, Eliseu estava sendo credenciado para o ofício profético. Sobre isto o professor Luciano de Paula Lourenço escreveu:

“Além da exclusividade, aprendemos também que a chamada de Eliseu envolveu a autoridade que acompanhava Elias –  Elias passou por Ele e lançou a sua capa sobre ele” (1Rs 19:19). Este ato de Elias de “lançar a sua capa” foi entendido por ambos como um símbolo da transferência da liderança e do ministério. A capa era o mais importante artigo do vestuário que uma pessoa possuía. Era usada como proteção contra intempéries, como cobertor ou um lugar para se sentar. Às vezes era oferecida como garantia de uma dívida, ou rasgada em pedaços como sinal de pesar. Era também um símbolo de autoridade profética (2Rs 1:8; Zc 13:4; Mt 3:4). Elias lançou sua capa sobre os ombros de Eliseu, para mostrar que ele seria seu sucessor. Mais tarde, quando a transferência de autoridade foi concluída, Elias a deixou para Eliseu (2Rs 2:11-14)”.

Porém a sucessão não se confirmou de imediato, pois houve um tempo entre o “lançar do manto” (1 Rs 19:19) e “o cair do manto” (2 Rs 2:14). Deus não teve pressa para finalizar o processo sucessório. Este período de transição serviu para provar que o sucessor era realmente vocacionado e chamado. Ele não foi escolhido as pressas, pelos seus préstimos, qualidades ou títulos. O certo é que de nada adiantaria o ofício se a unção não acompanhasse o sucessor! Portanto na era o fazer que determinaria a unção, mas sim a unção que validaria as obras de Eliseu! Eliseu de fato recebeu autoridade divina, pois exerceu um ministério marcado por milagres. Hoje há muitas titulação, mas pouca unção de Deus.

III – ELIAS E O DISCIPULADO DE ELISEU
1 – AS VIRTUDES DE ELISEU
Elias foi a vários lugares diferentes e em cada um deles observamos que o profeta colocou Eliseu à prova. Este foi o momento que antecedeu o seu arrebatamento e também o período de preparação de Eliseu (2 Rs 2.1-8). O discípulo resistiu as provas do professor, pois desejava ago a mais em sua vida, por isto é possível destacarmos algumas virtudes de Eliseu:

a) Eliseu demonstrou estar familiarizado com aquilo que o Senhor estava prestes a fazer (2 Rs 2.1). Estava consciente de que algo extraordinário, envolvendo o profeta Elias, poderia acontecer a qualquer momento (2 Rs 2.3) e que ele poderia fazer dessa história.

b) Ele também demonstrou perseverança quando se recusou largar Elias, fez questão de acompanhá-lo até Gilgal, local onde Josué acampou com o povo de Israel (Js. 4.19). Depois continuou com o mestre até Betel, “um lugar de oração, onde Abraão edificou um altar ao Senhor (Gn. 12.8)”. Firme como sempre, partiu com Elias até Jericó, o lugar da primeira batalha (Js 6). E por fim esteve junto ao mestre até que ele chegasse no Jordão (2 Rs 2.1-6), a última parada de Elias, do mesmo ponto de onde havia aparecido, para se apresentar a Acabe (1 Rs 17.1), estava ele agora retornado para finalizar seu ministério. Tivesse Eliseu ficado pelo caminho, não seria sido o homem de Deus que foi! Somente os perseverantes conseguem chegar ao fim.

c) Por fim Eliseu provou ser um homem vigilante, quando “viu” Elias sendo assunto aos céus (2 Rs 2.12).

2 – A NOBREZA DE UM PEDIDO
O pedido ousado que Eliseu fez a Elias antes de o profeta ser assunto aos céus é algo que merece uma reflexão à parte. Na verdade, o pedido de Eliseu revela a nobreza da sua chamada. Diante de uma oportunidade única, Eliseu não teve dúvidas, e pediu: “que haja porção dobrada do teu espírito sobre mim” (2 Rs 2.9). Eliseu tomou conhecimento daquilo que seu mestre fazia e em outras ocasiões ele mesmo fora testemunha desses milagres. Ele não tinha dúvidas, queria aquilo para ele, só que em uma proporção bem maior. Excelente obra desejou Eliseu (I Tm 3.1-2).


O discípulo queria fazer parte daquela história, queria também deixar o seu legado, fazer mais do que o mestre, para tanto era necessário que iniciasse com “chave de ouro”. Ele sabia para que e de quem estava pedindo. Sobre isto o professor Francisco A. Barbosa escreveu:

Quando Eliseu pede a “porção dobrada”, na verdade, ele está requerendo o direito de primogenitura sobre os demais profetas da escola de Elias. Elias foi líder de uma “escola de profetas”, e Eliseu era um dos seus alunos. O ambiente da escola lembrava uma fraternidade onde os membros eram chamados de “filhos dos profetas” (v. 3,5). Ora, com a trasladação de Elias quem seria o seu substituto? Ou seja, quem havia de ser o novo líder? Então, Eliseu baseado na lei mosaica (cf. Dt 21.17) pede a Elias a “porção dobrada”, ou seja, os direitos de um filho primogênito. O primeiro filho recebia o dobro das riquezas do pai em relação aos seus irmãos, e isso implicava mais responsabilidade para a manutenção da família. Donald J. Wiseman lembra que esse filho primogênito “tinha a responsabilidade de perpetuar o nome e o trabalho do pai”. Nesse sentido, a tradução da Nova Versão Internacional (NVI) traz mais luz para a interpretação: “Depois de atravessar, Elias disse a Eliseu: ‘O que posso fazer por você antes que eu seja levado para longe de você?’ Respondeu Eliseu: ‘Faze de mim o principal herdeiro de teu espírito profético‘”. A “porção dobrada”, portanto, em um primeiro momento, não significava “mais poder” para milagres. Significa, isso sim, mais responsabilidade como o novo líder a representar o legado do antigo líder.

Deus agradou-se do pedido de Eliseu como a se agradara do pedido de Salomão (1 Rs 3.10). Muitas vezes as pessoas preferem aquilo que e medíocre em vez do que é nobre. Preferem escolher o que satisfaz o ego em vez de escolher o que agrada e alegra a Deus.

IV – O LEGADO DE ELIAS
1 - ESPIRITUAL
Elias saiu de cena, mas deixou a seu discípulo um grande legado. Não era rico, mas foi um gigante na fé. E, como tal, passou ao seu discípulo um exemplo de piedade e serviço. O profeta defendeu ardorosamente o culto divino (1 Rs 18.22-36) e extremamente ousado, enfrentou o rei Acabe (1 Rs 17.1; 18.1; 21.18).

Somente um homem com semelhante fé em Deus seria capaz de profetizar que na choveria (1 Rs 17.1-b). Depois anunciou a chuva e realmente choveu (1 Rs 18.41,45). Com muito mais fé entregou à viúva de Sarepta a Palavra pela qual garantia “que a farinha e o azeite da botija não faltaria e não faltou (I Rs 17.14-16)”. Após sua oração “pela ressurreição do filho desta mesma viúva”, ele ouviu dela que realmente era um homem de Deus. E por fim, no monte Carmelo desafiou os profetas e a divindade fenícia e saiu vitorioso quando o fogo de Deus caiu sobre o altar (I Rs 18.36,38).

2 – MORAL
O profeta Elias não era apenas um homem de grandes virtudes espirituais; era também portador de singulares predicados morais. O seu valor, ousadia e coragem são perceptíveis no relato bíblico.

Ele confrontou os profetas de Baal e reprimiu-os severamente (1 Rs 18.19). A percepção do que era certo, ou errado, do que era justo ou injusto, era bem patente na vida de Elias. Por isso ele teve autoridade moral e espiritual para repreender severamente a Acabe, quando este consentiu no assassinato de Nabote (1 Rs 21.17-20). Mas acima de tudo a maior demonstração de submissão a Deus foi no momento em que soube que seria sucedido, pois não retrucou, não se rebelou e aceitou preparar outra para assumir o seu posto.

Eliseu aprendera que ninguém conseguirá ser um homem de Deus como Elias o foi, se não possuir valores morais e espirituais bem definidos.

CONCLUSÃO
A história de Elias e de seu sucessor, Eliseu, é instrutiva para a liderança espiritual. Com Elias, aprendemos que os lideres são humanos e, portanto, suscetíveis à falhas. A história do reino de Deus é construída por homens que se dispõem a obedecê-lo, sejam quais forem as missões a eles delegadas.

Elias ao tomar conhecimento da sucessão, não se rebelou, não entrou em depressão, mas partiu confiante para cumprir sua tríplice missão. Um grande exemplo para as lideranças atual.

OBJETIVOS DA LIÇÃO:
1) Reconhecer o caráter divino da vocação e chamada:
          De Elias: um gigante na fé. Soube lidar com a sucessão;
          Lançou a capa e preparou seu sucessor.
 
2) Detalhar a vocação e chamada de Eliseu:
          Eliseu estava trabalhando, fazia parte dos 7000.
          O lançar da capa transferiu a ele poder e autoridade.
 
3) Compreender como se deu a sucessão e o discipulado:
          De Eliseu: se deu no período entre o lançar e o cair da capa
 
REFERÊNCIAS
BARBOSA, Francisco de Assis. O legado de Elias. Disponível em: http://auxilioebd.blogspot.com.br/2013/02/licao-8-o-legado-de-elias.html. Acesso em 21 de fevereiro de 2013

BARBOSA, José Roberto A. O legado de Elias. Disponível em: http://subsidioebd.blogspot.com.br/2013/02/licao-08.html. Acesso em 19 de fevereiro de 2013.

Bíblia de estudo aplicação pessoal. CPAD, 2003

Bíblia Sagrada: Nova tradução na linguagem de hoje. Barueri (SP). Sociedade Bíblica do Brasil, 2000

Bíblia Sagrada – Harpa Cristã. Barueri, SP: Sociedade Bíblica do Brasil, Rio de Janeiro: Casa Publicadora das Assembléias de Deus, 2003.

CARNEIRO FILHO, Geraldo. O legado de Elias. Disponível em: http://pastorgeraldocarneirofilho.blogspot.com.br/2013/02/1-trimestre-de-2013-licao-n-08-24022013.html. Acesso em 20 de fevereiro de 2013.

LOURENÇO, Luciano de Paula. O legado de Elias. Disponível em: http://luloure.blogspot.com.br/2013/02/aula-08-o-legado-de-elias.html. Acesso em 19 de fevereiro de 2013.

SILVA, Eliezer de Lira. A busca do caráter cristão – aprendendo com homens e mulheres da Bíblia. Lições Bíblicas. Faixa Jovens e Adultos. 3º trimestre de 2007. Casa Publicadora das Assembléias de Deus, CPAD, 2007.

REDE BRASIL DE COMUNICAÇÃO. O legado de Elias. Disponível em: http://www.rbc1.com.br/licoes-biblicas/index/. Acesso em 19 de fevereiro de 2013.

Por: Ailton da Silva - Ano IV

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