INTRODUÇÃO
Nunca diga que os
dias passados foram melhores que os atuais, pois não foram (Ec 7.10; Is 43.18).
O passado deve servir de experiência, o presente deve ser vivido e o futuro
deve ser aguardado. Israel nos ensinou muito, com seus erros, uma vez que
fizeram tanta questão de lembrar do Egito (passado), que não viveram o deserto
(presente) e não herdaram Canaã (futuro).
a) Israel mentiu no deserto:
Quando sentiram que
a situação não lhes era favorável eles mentiram, para argumentarem e fundamentarem
as suas insatisfações:
- Quando
estávamos junto às panelas de carne e quando comíamos pão até nos fartar
(Ex 16.3). Mentira!
- Quando
comíamos peixes, pepinos, melões, verduras, cebolas e alhos (Nm 11.5).
Mentira!
- Seria
melhor servirmos aos egípcios (Ex 14.12). Mentira!
b) Os únicos que usufruíram das riquezas do Egito:
Os únicos que
usufruíram das riquezas do Egito, enquanto estavam lá, foram aqueles que
fizeram parte da geração que subiu com Jacó, 66, 70 ou 75 almas (Gn 46.26,
27; Ex 1.5; At 7.14). Eles conheceram a fartura, pois habitaram na melhor
região do Egito (Gn 47.11).
c) A lembraram do passado e a reclamação do presente
interferiram no futuro de Israel (Nm 14.28-30)
Lembraram por
tantas vezes do passado, murmuraram no presente, pois não aceitaram a situação,
por isto perderam o direito de entrarem na terra do futuro (Canaã). Foram 38
anos para que aquela geração de murmuradores fosse consumida (Dt 2.14), um a
um. Deus sabia muito bem que eram os de vinte anos para cima que, naquela ocasião,
perderam o direito a benção. Ele estava no controle da situação, não tinha como
alguém mentir.
d) Israel havia perdido a noção do tempo:
Foram cerca de 430
anos de permanência no Egito, dos quais a grande maioria foi no regime de
escravidão (Ex 12.41 cf Gn 46.5-6), longos anos de sofrimento. Depois foram 40
anos de caminhada no deserto, que parecia não ter fim (Nm 14.33-34; Dt 2.7;
8.2-4; 29.5; Js 5.6; At 7.36).
e) Conclusão:
A caminhada no
deserto serviu para serem provados, mas eles não entenderam desta forma, não
aceitaram e optaram pela reclamação. As lembranças do passado atormentaram o
presente e influenciaram no presente deles.
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