Quando Paulo se lembrava da
igreja de Filipos, somente um sentimento vinha em seu coração, amor, bem
diferente de hoje, ou não? “Alegro-me quando lembro de vós” ou poderia ser de
outra forma: “Alegrei-me quando ALGUNS de vós foram promovidos às mansões celestiais”.
Infelizmente temos afinidades com
uns, com outros nem tanto, mas teríamos que tomar o exemplo de Paulo, pois
algumas e muitas igrejas entristeceram muito o seu coração, outras alegravam
constantemente. Isto não diminuía ou aumentava o seu amor por uma ou por outra.
Ele foi capaz de amá-la todas, para algumas usava uma linguagem mais dura para
corrigir, ensinar e impedir que cometessem loucuras, que nos digam alguns de
Corinto.
“Passe a Macedônia e nos ajuda”,
faça isto hoje que amanhã te retribuiremos.
O Maligno não teve coragem de
acusar Paulo, somente afirmou que ele era servo do Deus Altíssimo (At 16.17),
também falaria o que? o Maligno é astuto e não burro. Jamais teria coragem de
dizer que Paulo estava na carne ou que agia por impulsos humanos. Ele sabia com
quem estava mexendo (At 19.15).
Mas alguns da igreja de Corinto
tiveram esta petulância e coragem. A igreja fez o que o Maligno não teve
coragem de fazer ou dizer de Paulo (2 Co 10.1-4). Segundo eles, Paulo tinha
motivação humana ($), de onde tiraram isto?
Ainda bem que Paulo repreendeu
aquela jovem possessa, quando ela afirmava que ele era servo do Deus Altíssimo,
já pensou se a noite durante o louvor ele gritasse bem alto: “Cumpra, Deus em
mim a PALAVRA do Maligno, mostra que sou teu servo”.
Jamais as palavras do Maligno se
cumprirá em nossa vida, sejam elas boas (de aparência) ou más.
A grande lição desta história:
“Não aceite durante o dia algo (do Maligno) que possa te atrapalhar o seu
louvor à noite (na igreja), mesmo que pareça palavras boas. Não precisamos de
testemunhos de demônios.
Por isto que alguns sempre afirmam
aos finais de cultos: “não senti nada, estava chato, cansativo”, também aceitou
o que o Maligno ofereceu durante o dia.
Gratidão (ao quadrado) Paulo
nunca esqueceu as boas obras daquela igreja. O socorro, as orações e
preocupações. Imaginem os filipenses, também nunca esqueceram.
Em Filipos ocorreu um grande
terremoto, o único da história humana que em vez de destruir paredes abriu
somente as portas. O único que afetou somente as fechaduras da prisão.
Nesta cidade Paulo suportou
açoites e não declarou sua cidadania romana, a qual lhe garantia, pelo menos,
um julgamento decente. Tudo isto para salvar a família do carcereiro (ele não
sabia, entendeu depois) e mostrar para os filipenses o que era realmente amor
pelas almas.
Anos mais tarde, ele estava
cansado, saúde meio debilitada, três viagens pelo mundo, quando ele percebeu
que estava prestes a ser condenado levantou a mão e gritou: “é licíto açoitar
um cidadão romano sem ser condenado”? Falta de coragem do missionário? Falta de
amor? Ele tinha credito, mesmo sabendo que tinha que sofrer em prol da casa (At
9.16).
Ele dizia em seu coração: “estou
cansado, Jesus, foram inúmeras as vezes que sua Palavra cumpriu em minha vida
(At 9.16)”! É claro que Deus enviaria o socorro para aquele homem: “Vá
descansar um pouco em Roma”.
Por: Ailton da Silva - Ano IV
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