Pregar “de qualquer maneira”:
Paulo cavou um túnel na prisão e saia todas as noite para pregar nos porões e
cavernas de Roma. Depois voltava com a benção (abençoado pela igreja) e tapava
a entrada do túnel. Bom enredo para um filme.
Paulo poderia ter recebido um
companheiro de cela: “tomara que seja um gentio descrente para que eu pregue a
ele ou então que seja um gentio ou judeu crente para que nos alegremos neste
lugar”. Já imaginaram se fosse um murmurador, reclamador?
O AMOR PELOS GENTIOS – O AMOR PELOS CRENTES
Esperar? Desligar-se ou
reiniciar? Nenhuma destas opções foi acionada por Paulo.
O amor pelas almas dos gentios
era muito grande, tal como o nosso pelos crentes.
Paulo poderia produzir mais em
prisões? Talvez em liberdade a qualidade do resultado não tenha sido tão
notória.
Paulo perdeu a voz: não manda
mais, não tinha autoridade. Perdeu a visão: não conseguia acusar ou denunciar
os cristãos para que fossem presos.
A TECNOLOGIA DA ÉPOCA
A única tecnologia disponível
para Paulo fazer uso na época era a tinta e a pena, nada mais.
HOMEM PRESO E EVANGELHO LIVRE X HOMEM LIVRE E EVANGELHO PRESO:
Paulo não era bobo, sabia o que
estava acontecendo, sabia que tudo era permissão de Deus, era para o
crescimento e que tudo cooperava para o bem daqueles que são chamados.
Quem esteve preso foi Paulo e não
o Evangelho. Um livre e o outro preso. Um foi seguro pelas grades, mas o outro
não poderia ser contido, pois era puro poder de Deus. As vezes invertemos esta
ordem: prendemos o Evangelho e soltamos o homem.
Nós, igreja moderna, não
compreendemos alguns conceitos da igreja primitiva, não temos a mesma estrutura
e não estamos preparados para enfrentarmos o que eles enfrentaram por amor ao
Evangelho.
Paulo nunca usou as prisões como
desculpas para justificar, ao contrario, pois mesmo em situações adversas, ele
não parou.
Também nunca acusou o Maligno
pelas suas prisões, nunca deu credito e ibope para ele, como costumamos fazer:
“o Maligno é sujo, está irado” e blá, blá, blá.
Por falar em ibope, o julgamento
de Paulo e sua posterior execução seriam muitos concorridos, acredito que
existiria muitos que daria o que não tinha para assisti-los,
As vezes, muitos aprendem com os
nossos problemas e não percebemos, pois pensamos que ensinaremos assim que
sairmos de tais situações, quando recebermos as bênçãos, com os nossos
testemunhos estruturemos a muitos, mas nos enganamos, já que estamos ensinando
durante as nossas adversidades.
O SOCO E O NOCAUTE DE DEUS:
Quando ele viu Estevão pregando,
sentiu desejo de ter a mesma sabedoria, ficou desnorteado, pois como aquele
simples cidadão tinha o mesmo conhecimento que ele, quantos anos aos pés de
Gamaliel. Ficou tontinho, só mais um empurrãozinho e o valentão caia por terra.
O nocaute se deu à caminho de
Damasco. Um direto de esquerda. O homem desmoronou, caiu por terra, foi na
lona.
Por: Ailton da Silva - Ano IV
Por: Ailton da Silva - Ano IV
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