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segunda-feira, 1 de outubro de 2012

lição 14 - pós aula - Fim do trimestre

Estudamos neste trimestre os dramas que atingem a humanidade, oh glória, ainda bem que estamos livres deles: enfermidades, mortes, problemas materiais, familiares, sociais, e de relacionamentos, graças a Deus que não somos atingidos por ele, ou somos?

Por isto é que a frequência nas EBDs não foi tão grande, uma vez que tudo isto não acontece conosco.

Esta lição foi um resumo de todo o trimestre e para tanto o comentarista falou acerca de Paulo, mestre na questão de suportar aflições.

Ah, se ele pudesse ter voltado diante das primeiras dificuldades surgidas no inicio de seu ministério, logo na primeira viagem.

Será que continuaríamos na jornada caso fossemos ameaçados, apedrejados, dado como morto, desprezado, humilhado, acusado ou abandonado pelos companheiros?

O super-homem chamado Paulo, não agüentou a solidão e o abandono, “venha ter comigo depressa”.

“As igrejas que fundei, as comunidades que ajudei, os obreiros que levantei, todos estão preocupados com os seus afazeres, problemas, prosperidade e eu estou aqui sozinho, somente os filipenses se lembram de mim”.

Ele não queria dádivas, presentes, ofertas dos filipenses, apenas desejou que o fruto aumentasse na conta deles (Fp 4.17). Eles não ajudaram um qualquer e quando fizeram isto fizeram para o bem deles, o beneficio seria para eles e não para Paulo.

Quem recebe mais: a pessoa que está perdoando ou a pessoa que está sendo perdoada? Quem ganha mais? Quem ganhou mais, Paulo ou os filipenses?

Faltou para Paulo até mesmo aquela palavrinha de consolo, tipo: “obrigado Paulo, por tudo que fizeste”, mas o que ele fez? Apenas deu continuidade, toda a honra e glória é para Jesus.

Ele sabia disto, pois todas as vezes que pensava em ser alguém, rapidinho lembrava do espinho em sua carne.

Ninguém pensou em montar uma caravana missionária para visitar Paulo em Roma? Certamente não teriam problemas para reunir alguns obreiros e abnegados irmãos para enfrentar o império e oferecer algum consolo para o apóstolo?

Se fosse hoje, certamente alguns Paulo(s) colocariam os Ananias para correr de sua casa (At 9.16), quando ouvisse que sofreria por amor a Jesus.

Alias, Paulo recebeu de volta a visão, pois algo como escamas caíram de seus olhos e recebeu também um novo aparelho auditivo, sensível o bastante para entender a voz de Jesus.

Paulo recebeu uma revelação tremenda no terceiro céu, mas rapidamente voltou a terra depois que entendeu que não poderia se exaltar.

É fácil, fácil um crente voltar para a terra, basta lembrar do espinho. Volta das nuvens rapidinho.

Fizeram com Paulo o que não foi permitido fazer com Jesus: “quebraram suas pernas”. A solidão e o desamparo quase desestruturou o velho e bom apóstolo, por um poucochinho de tempo ele titubeou, mas lembrou-se do que ensinou aos Corintios (I Co 15.19; 2 Tm 6.7).

Igreja de Filipos, um caso a parte: uma igreja grata ao que Paulo fez por eles, ensino, evangelismo e cuidado. O que esta igreja pensava de Jesus, que havia morrido por eles? Se foram gratos a um homem imaginem como foram gratos a Deus.

“Tudo posso”, muda a minha situação Deus, chega de sofrimento, sou teu servo. Paulo não se preocupou com isto.

Além de todo o seu sofrimento, havia outra coisa que oprimia o apóstolo, o cuidado e zelo pelas igrejas (2 Co 11.28).

Quem que perseguia tanto Paulo nos desertos? Nos mares, cidades, nações até entendemos que havia muitos perseguidores e opositores, mas no deserto? Sabemos muito bem quem tentou afligi-lo naquele lugar, enquanto ele recebia as revelações. “Porque eu recebi do Senhor o que vos ensinei”.

Nenhum império humano se preocupava com seus prisioneiros, nenhum, Jesus sempre se preocupou com o seus prisioneiros (Fm 1.1).

Sim, é possível, mesmo em meio ao sofrimento, aflições e angustias termos uma vida plena em Cristo, ACREDITE QUEM QUISER!.

Por: Ailton da Silva - (18) 8132-1510 - Ano III

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