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quarta-feira, 13 de julho de 2011

A vida do novo convertido. Plano de aula.

NOVO NASCIMENTO – NASCIMENTO DE CIMA
CONVERSÃO – VIRADA DA PÁGINA DE NOSSA VIDA
O PERDÃO NÃO NECESSITA DE PAGAMENTO
A JUSTIFICAÇÃO COM PAGAMENTO

INTRODUÇÃO:
O novo nascimento, através da fé no evangelho, torna o homem uma nova criatura, sendo ele a condição essencial para entrada do homem no reino de Deus. Também chamado de nascimento de cima, é uma decisão muito significativa que altera o padrão de vida do homem, no que tange ao seu curso natural e a perspectiva da eternidade.

O homem que passa por este processo é comumente chamado de novo convertido, recém nascido espiritual, portanto merece um cuidado especial durante os seus primeiros passos na fé (I Ts 2”7).

Paulo sempre demonstrou um cuidado especial pelos recém convertidos, fosse por intermédio de cartas ou por visitas efetuadas por ele, tempos depois da abertura das igrejas por onde havia passado (At 15:36).

I. O NOVO CONVERTIDO É UMA NOVA CRIATURA
1. Uma nova criação.
Os primeiros passos na fé são dados, pelo novo convertido, logo após a sua decisão, ou seja, não existe um tempo pré-determinado para que ele venha desenvolver-se espiritualmente. Por conseguinte a transformação radical de vida também se dá no momento da conversão, pois a palavra nos afirma que aqueles que estão em Cristo novas criaturas são e não que serão depois de algum tempo. O choque será imediato.

Jesus condicionou a entrada no reino ao novo nascimento, ensinamento este reforçado pelo apóstolo Paulo quando afirmou que o homem estando em Cristo se torna uma nova criatura (II Co 5”17), através do novo nascimento, caso contrario continuará nas mesmas condições:
• Nascidos da carne;
• Com atitudes espirituais pecaminosas;
• Com o desejo ardente de suas obras serem vistas

Bem diferentes das características das novas criaturas que tem suas atitudes espirituais balizadas na Palavra, que possuem o fruto do Espírito, santificados, justificados e com uma linguagem sã e irrepreensível.

A conversão nos proporciona uma virada de uma das páginas de nossa vida, uma reconstrução, reabilitação, reforma, reeducação, por fim uma recriação, momento pelo qual passamos a ser controlados por Jesus.

a) Necessidade do novo nascimento
O homem foi criado santo, bom e justo, conforme a imagem e semelhança de Deus, porém ele pecou e perdeu esta condição de justo. A criação e queda já estavam previstas no plano Divino, elaborado mesmo antes da fundação do mundo (Ap 13:8), o mesmo podemos dizer da justificação, que seria o único meio pelo qual o homem readquirira a condição original de justo, transferindo a Jesus toda a sua culpa pelo pecado.

Diferentemente do perdão, que não requer pagamento, a justificação requereu justamente para abonar a nossa entrada no reino dos céus. O preço cobrado pela justiça de Deus para que o homem não fosse condenado foi pago na integra por Jesus. O homem justificado é visto por Deus como se nunca houvera pecado.

2. Transformação radical.
Esta transformação não implica essencialmente e tão somente na reforma do homem exterior, isto será uma conseqüência do ato de entrega, na conversão. As mudanças que se seguem após este momento são dádivas de Deus para que o converso se torne instrumento na pregação da Palavra. Isto certamente será refletido nos campos comportamentais, emocionais e materiais. Por isto afirmamos que os passos, pós conversão, são recheados de bençãos que somente Deus pode proporcionar. É o homem descobrindo o reino espiritual de Deus e este, por conseguinte, tomando dimensões pessoais.

O homem natural não vê razão na sua vida, não entende ou não busca respostas as suas inúmeras indagações espirituais. Esta desarmonia somente é quebrada no momento da conversão, mas não podemos imaginar que tão somente este ato de entrega seja capaz de nos garantir a nossa triunfal entrada nas mansões celestiais, isto é apenas o inicio de uma vida, de um caminho de santificação e perseverança diante dos inúmeros obstáculos que surgirão sem sombras de dúvidas.

3. Uma nova dimensão de vida.
Devemos viver de uma forma sóbria, justa e piamente para confrontarmos o império das trevas que reina no mundo. O bom senso, a retidão e a espiritualidade são as armas pelas quais podemos impactar o meio em qual estamos inseridos. A graça de Deus é o veiculo para que possamos alcançar esta estatura, pré requisito essencial que nos permite viver este tipo de vida. Portanto a nova criatura não pode continuar vivendo como outrora, na mesma pecaminosidade, a mudança é sim necessária e possível.

II. O PASSADO SE FOI E EIS QUE TUDO É NOVO
1. O passado ficou para trás.
A partir do momento em que o homem confessar e abandonar a sua vil maneira de viver, os seus pecados serão esquecidos por Deus, características marcantes da regeneração, do novo nascimento, dom gratuito de Deus.

2. “Eis que tudo se fez novo”.
As misericórdias de Deus são novas a cada manhã (Lm 3”23) e a sua graça, por si só, nos basta (II Co 4”16). Isto prova a preocupação e o cuidado de Deus com a sua igreja, pois jamais a abandonará.

Desta forma o nosso pensamento é voltado para cima, para as coisas espirituais, para Deus. As coisas terrenas serão vistas a partir de uma nova ótica, conseguiremos enxergá-las como passageiras e com isso os alvos de nossas vidas serão outros.

3. É tempo de avançar.
A igreja deve olhar para Jesus, o autor e consumador da nossa fé e estruturar a sua esperança somente Nele, caso contrário, os súditos do reino serão os mais infelizes de todos os homens (I Co 15”19).

O avanço deve ser constante, para o prêmio da soberana vocação, mas sempre esquecendo das coisas que ficaram para trás (Fp 3”13). Esta luta exige muito esforço, perseverança e foco, principalmente em Jesus. Esta é a nossa garantia que atingiremos as nossas metas, apesar da oposição.

III. QUANDO ESTAMOS EM CRISTO
1. Temos um novo olhar.
A fé no Evangelho nos abre os olhos espirituais de forma a contemplamos o reino espiritual de Deus. Este novo olhar também nos permite fazer uma comparação do reino das trevas, do qual fomos transportados, com o dos céus. A diferença é gritante, aqueles que a enxergam jamais terão motivos para desejaram o retorno.

No momento da conversão, o homem, consegue visualizar a necessidade e urgência do crescimento do reino de Deus, entendendo também que ele se tornou parte integrante deste reino, um instrumento.

Mesmo diante de um mundo onde a importância maior é dada ao exterior, ao prazer imediato, momentâneo, precisamos dominar o ímpeto e as tentações que o mundo nos oferece, já que a santidade será o alvo principal da nossa carreira. A nossa limitação carnal é evidente, mas isto não será impecilhio para alcançarmos a perfeição ou para levarmos uma vida de conformidade com a vontade de Deus.

2. Temos uma nova atitude
Após a conversão, temos condições de buscarmos entendimento da parte de Deus, no que tange a sua vontade para as nossas vidas. Quando conseguimos entender que Jesus deve estar no centro, regulando e pautando o nosso querer e nos proporcionado o direito de fazermos uso da justiça, da paz e da alegria do Espírito (Rm 14”16), características marcantes do verdadeiro reino de Deus.

3. Temos uma nova vida abençoada.
Vida abençoada em Jesus somente é possível a partir do momento em que o homem viver de acordo com os princípios eternos de Deus. Não existe uma outra forma de ser alcançada a felicidade se não por Jesus (Sl 1:1-3; Ef 1:3; Pv 28:20). A palavra de Deus nos mostra dois tipos de bênçãos: as incondicionais (Ele abençoa quem, quando e como Ele quiser) e as condicionais (aquelas que carecem de uma ação humana, a realização de nossa parte (Dt 28:1-4; Jo 15”7).

As Escrituras Sagradas nos mostram as bênçãos como dádivas de Deus e todas de natureza espiritual (Ef 1:3) visando o bem estar de seu povo, diante das inúmeras aflições que nos deparamos no dia a dia (Sl 34:19).

CONCLUSÃO E OBJETIVOS DA LIÇÃO
O verdadeiro relacionamento com Deus, após o novo nascimento, resulta em uma vida cristã sadia e alegre. Os novos convertidos devem conhecer e prosseguir em conhecer o Senhor (não somente eles, mas todos) para que tenham a certeza do perdão de seus pecados (Is 43:25).

1 – COMPREENDER: A FÉ EM CRISTO NOS TORNA NOVAS CRIATURAS:
• Tomamos a decisão que alterou a nossa vida e a perspectiva da eternidade;
• A mudança não é somente no exterior. Reflete em todos os campos da vida.

2 – CONSCIENTIZAR-SE: TUDO SE FEZ NOVO, O PASSADO FICOU PARA TRÁS:
• Nossos pecados não são lembrados por Deus;
• Deus se preocupa com a sua igreja e jamais a abandonará;
• Garantia de que atingiremos as nossas metas, apesar da oposição.

3 – SABER: TEMOS NOVO OLHAR, NOVA ATITUDE E UMA VIDA ABENÇOADA:
• A fé no Evangelho nos abre os olhos espirituais;
• Podemos entender a vontade de Deus para as nossas vidas;
• Bençãos são dádivas de Deus para suportamos as aflições (Sl 34:19).

Estudo elaborado de acordo o conteúdo proposto na lição 3, Revista Escola Bíblica Dominical, 3º trimestre 2011 e com os subsidios disponiblizados nos endereços abaixo:
http://ebdistas.blogspot.com/
http://auxilioebd.blogspot.com/2011/07/licao-3-vida-do-novo-convertido.html
http://pastorgeraldocarneirofilho.blogspot.com/
http://www.subsidioebd.blogspot.com/
http://luloure.blogspot.com
http://ebdweb.com.br
Bíblia de Aplicação Pessoal

Um comentário:

  1. na apresentação tem dois errinhos, na concusão: consicentizar-se" "e nossos pecados"

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