O meu tempo para a EBD foi menor que o costumeiro (como aos domingos), por isto tive que resumir e foram poucos os comentários dos alunos, caso contrário estaríamos até agora na aula, o que não seria nada ruim. Mas como falamos neste trimestre: ordem e decência. Mesmo com a redução do tempo os alunos tiveram oportunidades para participarem, interagirem com seus testemunhos, opiniões e conhecimentos. Isto se torna a riqueza que é a EBD.
Antes do início da aula, louvamos a Deus com o hino 24 da harpa e quando cantamos esta estrofe, meu coração se alegrou. Praticamente é um apanhado geral do trimestre.
Repletos de poder,
Em outras línguas exaltar
Ao que mandou trazer
Os ricos dons do Seu amor
E o poder consolador.
2) A palavra chegou até nós no momento de maior crise espiritual, assim como em Israel, por várias vezes (visita de Moisés após ser comissionado pelo grande EU SOU, no caso do rei Josias, Habacuque, etc) ou nos deparamos com a Palavra quando estávamos felizes, alegres, abastados? Fiz esta pergunta e os alunos complementaram com alguns testemunhos pessoais, tipo: eu estava depressivo, oprimido, solitário,desprovido etc.
3) O que sempre prego na EBD, é que os ensinos devem ser visto pelos alunos como reais, os testemunhos devem corroborar com o que estamos ensinando na aula. Ex: frisei várias vezes que, poder, manifestação, curas, milagres são necessário e acontecem, mas no fundo,o povo sente falta da Palavra, foi quando um dos irmãos testemunhou que havia saído da igreja que se convertera e ido para AD, justamente porque sentiu falta, queria Palavra.
4) Em determinado momento da aula, perguntei se eles conseguiam visualizar alguma denominação que não tivesse EBD ou que não primasse pelo ensino da Palavra. Disse a eles que não precisavam dizer o nome, apenas pensar. Como é triste esta situação. E olha que temos vários casos. E quantos que tem a oportunidade, nas nossas, e não valorizam?
5) Caso Moisés encontrasse os hebreus felizes, reconhecidos, ricos, poderosos, ou um grande número exercendo qualquer tipo de influência no governo egpicio, acreditaram nele? Largariam tudo para irem AO DESERTO POR 3 DIAS? PARA VIVEREM DA FÉ?
6) Deus despertou Moisés para avivar Israel, que diga-se de passagem, estava precisando, estava passando por uma crise existencial, espiritual, nacional, moral, etc, ou seja, aquele momento era propício para o avivamento de Deus.
7) Mas como sempre frisamos, inclusive neste trimestre: Poder, milagres, curas e avivamento sempre foram antecedidos pela pregação da Palavra, não foi diferente com Moisés, Josias, Habacuque, Jesus e outros.
8) A intenção do rei Josias era: reparar o material, a cidade, o templo, a nação, mexer em tudo, reformar, melhorar, mal sabia que este foi o primeiro passo para um grande avivamento. Vejamos: O desejo da mudança material, acompanhado pela grande descoberta, um achado maravilhoso, o Livro da Lei. Os sacerdotes o encontraram e entregaram ao rei (se tivessem guardado em um lugar seguro para nunca mais ser esquecido?). O rei leu, foi despertado, chorou, se humilhou e disse: Que isto não fique somente entre nós (rei, sacerdotes e influentes), o povo também precisa ouvir isto. ISRAEL, JUDÁ, AS 12 TRIBOS QUE NUNCA DEVERIAM TER FICADO TÃO DISTANTE DA PALAVRA. Todos tem direito a Palavra. É DEUS FALANDO COM A SUA NAÇÃO, É DEUS SE REVELANDO NOVAMENTE PARA O SEU POVO.
9) A pregação do pastor Elias foi direta e sem rodeios e o milagre aconteceu: "O SENHOR Deus de Abraão, de Isaque e de Israel, manifeste-se hoje que tu és Deus em Israel, e que eu sou teu servo, e que conforme à tua palavra fiz todas estas coisas. Responde-me, SENHOR, responde-me, para que este povo conheça que tu és o SENHOR Deus, e que tu fizeste voltar o seu coração" (I Re 18"36-37). Traduzindo, ele pediu apenas isto: Aviva ó Deus o teu povo.
10) Aliás a turba (multidão desordenada) estava dividia, imaginemos a cena; de um lado os que estavam torcendo por baal, e do outro alguns poucos clamando, (honra o teu servo agora e manifesta o teu poder, mostra para Israel que Tú ainda é o único). Que manhã demorada, creio que se pudessem estariam até agora clamando e baal, nada. Quando Deus está no negócio, a resposta é imediata, sem rodeios.
11) O fruto do avivamento produzido no reinado de Josias foi justamente visto no momento em que ele mandou reunir todo o povo, e todos vieram, porque? Carência da Palavra, falta de Deus, não precisou implorar, enviar soldados, ameaçar. Ele simplesmente fez o apelo: OH! BICHINHOS DE JACÓ, VENHAM OUVIR A PALAVRA DO VOSSO DEUS.
12) Agora a pergunta que assolou ao rei Josias: Como foi possível vivermos tanto tempo sem a a Palavra, como foi possível ficarmos tanto tempo distantes e indiferentes?
13) Quem sabe a resposta a esta pergunta não esteja registrada no último versículo do livro de Juízes? Mas alguém poderá dizer, mas havia um rei! Eu diria sem medo de errar que o reinado de Josias foi confirmado naquele momento, quando ele reuniu o povo para ouvirem a Palavra.
14) Eu, por várias vezes, já orei assim: "Meu Deus onde está a Palavra? O homem somente está falando dele, e blá,blá, blá". O teu povo quer Palavra.
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