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sábado, 14 de abril de 2012

As tribos não podem brigar entre si! O inimigo é outro.

As sete igrejas tinham os mesmos objetivos, pois receberam os mesmos ensinamentos por parte dos apóstolos e missionários enviados. Consequentemente também enfrentaram semelhantes problemas, tais como as heresias que tentavam desacreditá-los da encarnação, humilhação, morte, ressurreição e ascensão, além de perturbarem a mente dos primeiros cristãos quanto as naturezas humana e divina de Jesus. O perigo rondavam as igrejas.

Diante de tantos problemas, perigo e perseguições é necessário dizermos que não havia espaço ou cabimento à estas igrejas da Ásia menor, brigarem entre si para ostentarem seus tesouros, se é que possuíam algo, haja vista a perseguição não permitir construções e mesmo que tivessem, certamente foram confiscado pelo Estado romano.

Naquelas igrejas não víamos placas e honras ao méritos destinados a um ou a outro apóstolo ou missionário enviado. Os cristãos sabiam que havia começado aquela boa obra. Sabiam que não era fruto ou resultado do esforço humano.

Mas qual delas agradava mais a Deus? Qual estava na brecha? Ou qual estava totalmente fora da direção? Em que isto aumentava ou diminua?

Receberam o aviso, o conselho, a promessa e se prontificaram a darem continuidade na obra ou ostentaram suas riquezas? Seus tesouros? Seus fundadores? Seus números? Balancetes mensais, trimestrais e balanços anuais, todos no azul?

Se tivessem agido desta forma, após o recebimento da mensagem, certamente não demoraria e estariam brigando entre si para se auto-rotularem, as melhores, as dignas, as que realmente conduziam o povo a salvação.

Uma ou outra diria: "Somente vai para o céu os de Filadélfia. Os de Sardes e Laodicéia já estão queimando no inferno. Os de Esmirna, coitados, o povo sofrido, mas não aprendem, porque não mudam para Filadélfia"?

"Os de Éfeso, pensam que sabem tudo. Os de Pérgamo se consideram os mais fortes e invencíveis. Estão no topo geográfico das igrejas. Os de Tiatira aceitam tudo o que oferecem para eles. Não averiguam se é de Deus ou não, o importante para eles é o barulho".

Cada igreja entendeu a mensagem, não brigaram entre si, não ostentavam seus números, de membros ou templos, patrimônio, aquisições, seus lideres ou pretensos fundadores. Na verdade não se importavam com isto, bem porque a perseguição era o combustível que os faziam trabalhar dia e noite em prol da urgência do crescimento do reino de Deus. Bem diferente dos hodiernos dias."Qualquer semelhança é mera coincidência"

Conclusão: As tribos estão brigando entre si, perdendo tempo com qualquer povo que encontram durante sua caminhada no deserto e com isto vão retardando sua principal batalha, os cananeus.

A abertura do mar não significa que já tenhamos alcançado o prêmio da soberana vocação, ainda não começamos o bom combate e não acabamos a carreira (II Tm 4.7), apenas iniciamos”. (grifo meu)

Por: Ailton da Silva

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