"A TEORIA DO TUMULO ERRADO" – grifo meu
A teoria de que os discípulos de Jesus teriam ido no túmulo errado, é muitíssima absurda. A Bíblia dá detalhes específicos sobre o túmulo onde Jesus foi colocado:
1º - O túmulo era de propriedade de José de Arimatéia (Mateus 27:60);
2º - O túmulo era perto do lugar onde Jesus foi crucificado, era um túmulo novo e ninguém tinha sido posto ali (João 19:41 );
3º - As mulheres seguidoras de Jesus acompanharam o Seu sepultamento e viram detalhes de como o Mestre foi posto no túmulo (Mateus 27:61; Marcos 15:47; Lucas 23.55) .
Diante de tais evidências seria possível os discípulos terem se enganado ao irem no túmulo errado? Seria possível num prazo de três dias, as mulheres, bem como José de Arimatéia (proprietário do túmulo) se esquecerem do exato lugar onde colocaram o Senhor? Na verdade essa teoria do túmulo errado é mais uma idéia fantasiosa desprovida de provas. Os céticos erradamente afirmam que a lei romana automaticamente proibia o sepultamento de Jesus, sendo que ele teria sido jogado em uma vala comum. Esta afirmação é insustentável. A política romana para o sepultamento variava com as circunstâncias e abria a possibilidade de enterro pessoal para alguns dos crucificados.
Devemos lembrar que José de Arimatéia era membro do Sinédrio Judeu (Marcos 15:43). Assim José de Arimatéia conseguiu devido a sua influência pedir a Pilatos o corpo de Jesus. Temos mais conhecimento sobre o sepultamento de Jesus do que temos sobre o sepultamento de qualquer outro personagem histórico.
“TEORIA SOBRE O ROUBO DO CORPO” - grifo meu
"E, indo elas, eis que alguns da guarda, foram à cidade e contaram aos principais sacerdotes tudo o que sucedera. Reunindo-se eles em conselho com os anciãos, deram grande soma de dinheiro aos soldados, recomendando-lhes que dissessem: Vieram de noite os discípulos deles e o roubaram, enquanto dormíamos. Caso isto chegue ao conhecimento do governador, nós o persuadiremos, e vos poremos em segurança.
Eles recebendo o dinheiro, fizeram como estavam instruídos. Esta versão divulgou-se entre os judeus até ao dia de hoje". (Mateus 28:11 a 15). Esta história que os principais sacerdotes inventaram para justificar o túmulo vazio, é tão absurda que Mateus nem perde tempo em refutá-la.
Seria o mesmo que uma pessoa fosse a delegacia e contasse ao delegado que enquanto ela estava dormindo, um parente seu entrou em sua casa e a roubou. Sobre este texto de Mateus, o grande teólogo Santo Agostinho "propõe o seguinte argumento: "dormindo ou acordados: Se acordados, por que deixaram alguém roubar o corpo de Jesus? E se dormindo: como poderiam declarar que foram os discípulos que furtaram o corpo de Jesus?" Em ambas as circunstâncias seriam condenados à morte, se não fosse o interesse dos líderes, em encobrir o fato da intervenção divina."
Os apóstolos não tinham ânimo suficiente para enfrentar um grupo de soldados armados para roubar o corpo de Jesus. Muitos menos tinham ânimo para propagar a ressurreição do Senhor. Para eles Jesus tinha acabado com a morte. Eles não compreendiam as profecias do Antigo Testamento sobre a ressurreição de Cristo. Para eles, o Messias seria político que dominaria o mundo e libertaria Israel. Quando Jesus foi preso "os discípulos todos, deixando-o, fugiram" (Mateus 26:56; Marcos 14:50;). Pedro se acovardou e negou o Mestre três vezes (Mateus 26:69-75; Marcos 14:54-72; Lucas 22:54-62; João 18:15-18,25-27). Dois dos discípulos de Jesus cheios de tristeza vão embora para a cidade de Emaús (Lucas 24:13 a 17).
O evangelho de João relata que as portas da casa onde estavam os discípulos, estavam trancadas porque eles estavam com medo dos judeus (João 20:19). Portanto, não havia força moral em nenhum dos discípulos para enfrentar um pelotão de soldados, mover a pesada pedra para roubar o corpo do Mestre.
Se a teoria de que os discípulos roubaram o corpo não se encaixa, os críticos inventaram que os judeus ou os romanos o tivessem feito. Tanto os líderes judeus e os romanos, que guardavam o túmulo (Mateus 27:62) não poderiam ter levado o corpo do Senhor. Muito pelo contrário, ambos tinham motivos suficientes para negar a ressurreição.
Se caso os judeus tivessem roubado e escondido o corpo de Jesus, eles teriam exibido o corpo em público humilhando assim os discípulos e destruiriam o início da igreja cristã.
Os soldados também não poderiam ter roubado o corpo do Senhor. Eles seriam executados com a pena de morte por falharem em serviço. Portanto, não poderiam se dar ao luxo de fazer uma coisa dessas. Do mais, a máquina governamental tanto do império romano como dos judeus, estavam dispostas a tudo para evitar uma possível ressurreição.
Extraído: “Jesus Cristo realmente existiu? Revista Cristã. Última chamada. Ed. Especial, número 2. César F. Raimundo.
Por: Ailton da Silva
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