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sábado, 14 de abril de 2012

lição 2 - pós aula


Nossa lição 2 foi ontem. O tempo foi muito reduzido, mas deu para entendermos o básico: Encarnação, humilhação e glorificação:

1. A mensagem de João, enquanto estava livre foi tão simples: “Jesus cura, liberta, batiza com Espírito Santo e leva para o céu”. Mas a mensagem que recebeu dentro da prisão não teve precedentes. Se o império romano pudesse prever que o estrago seria maior, teria deixado ele livre em Éfeso;

2. Jesus encarnou, foi humilhado, ressuscitou e recebeu a glorificação. Respeitou esta ordem e não pulou etapas. Lição para nós, mortais;

3. O apocalipse não é um livro histórico, é revelação. Nele não encontramos pré e pós revelação, assim como encontramos o pré e pós entrada na terra prometida no livro de Juízes e anteriores, ou o pré e pós monarquia visto em Samuel e posteriores e o pré e pós igreja registrado em Atos, anteriores e posteriores;

4. No capítulo primeiro João recebeu a revelação e ponto final. Não teve uma preparação. Veja, entenda e escreva. Ele não poderia dizer: “Senhor, eu não entendi, dá para repetir”;

5. Foi mais ou menos assim: João eu sou o Primeiro e o Último e tchau. Bem diferente do ministério terreno de Jesus, que por varias vezes ensinou, pregou incansavelmente para a multidão;

6. No capítulo segundo e terceiro as igrejas receberam as mensagens e colocaram em prática ou não, mas não tiveram motivos para dizerem: “Nós não entendemos, dá para o Senhor repetir”;

7. Oração de João antes da revelação: “Jesus se revele a mim em glória, me mostre o pecado e virtudes das igrejas, me esclareça sobre o juízo aos gentios e judeus e a glorificação de sua igreja, me revele o final dos tempos, a plenitude do reino, a sua glória. Que quero saber tudo, não me esconda nada”;

8. João não orou desta forma, sequer imaginava um plano perfeitamente elaborado. Não esperava que no fim de seus dias pudesse ser agraciado com tamanha revelação, de ALGO QUE NÃO ESTAVA BUSCANDO, MAS QUE RECEBEU;

9. Com esta grandeza de testemunho e de posse desta revelação, se fosse hoje, certamente João não perderia ponto para nenhum alucinado do século XIX ou XX, ou superaria facilmente estes donos de ministérios atuais. Eles perderiam muitos membros para a “IGREJA EVANGÉLICA (OU NÃO) DO APÓSTOLO JOÃO”. “IGREJA APOSTÓLICA DAS REVELAÇÕES”;

10. Sejamos espertos, ouçamos o que Deus tem para nós e entendamos;

11. Imagino aquelas igrejas recebendo as mensagens e dizendo: “Isto veio para nós, mas não é exclusividade nossa”. O que deve ter saido de mensageiros, corajosos, destemidos, os que deixavam arder os corações pelo crescimento do reino. Creio que muitos se dirigiram a outras igrejas para avisarem: “Suportem as tribulações, perseguições, Jesus se apresentou em glória”;

12. Geograficamente o entregador não teve problemas para entregar as mensagem. Ele seguiu a rota estabelecida em Ap 1.11;

13. Qual Cristo recebemos como Salvador de nossas vidas? O de Isaias 53 ou o revelado para João? Aceitamos como Salvador de nossas vidas estas duas manifestações de Jesus? Sofrido, humilhado e glorificado;

14. Um adendo meu: Li algo de manhã sobre Maria e me veio um pensamento: Ela deu a luz sem deixar de ser virgem. Que prato cheio, mas depois ela perdeu este titulo ou o Espírito Santo atuou mais “n” vezes (Mt 13.55);

15. Somente subiu aos céus, Aquele que de lá desceu, ninguém mais fez isto, mãe, pai, irmão, parente, primo (Jo 3.13);

16. Jesus conseguiu manter em harmonia suas naturezas humana e divina, bem diferente de muitos de nós, que não conseguimos manter em controle esta batalha tremenda entre esta nossa carne e o espírito (ou devo dizer como um colega de trabalho sempre me diz: fale por você mesmo). Já ouvimos muito isto: “Eu sou crente, mas o meu braço.....”

17. Uma contribuição do nosso pastor ao encerramento: Para entendermos a desvinculação da glória de Jesus basta atentarmos para um policial, que mesmo em um dia de folga, sem farda, continua sendo um policial e com a mesma autoridade. Depois ele acrescentou dizendo: “mesmo nestas condições, sem farda, um policial não pode se omitir, deve agir se necessário”;

18. Outra contribuição do nosso pastor: “Que susto João deve ter levado”. Também tive esta impressão na primeira lição;

19. Esta foi de um irmão dirigente de congregação, também ao final: “O que tem de Bíblia com as páginas alvas como a neve”. É porque segundo ele o povo não lê.

20. No trimestre passado eu falei por varias vezes o mesmo: “O que tem de Bíblia rasgada, sem páginas, sujas, rasgadas. De tanto lerem? Não, de tanto joga-la nas paredes, de revolta, cobrando a Deus;

21. Voltei a frisar que, para mim, o Livro de Êxodo é tão difícil de entender quanto o de Apocalipse. Particularmente sou invocado com este livro, tanto que estou desde 2010 estou parado nele. Este sim é fascinante, milagres e maravilhas a todo instante, se distrairmos um pouco perdemos a linha da operação de Deus e o raciocínio;

22. Ah, se o tchau de Jesus tivesse sido na cruz? O que teria sido da igreja?

23. Atos 1.9 – o abraço mais gostoso da história do universo: o Pai abraçando o Filho;

24. Até na ressurreição, Jesus foi obediente ao Pai. “Ele foi ressuscitado por Deus”. Ou imaginou que tivesse chegado o momento e se levantou para mostrar aos seus discípulos? Quem faz isto somos nós: “Eu to (sic) sentindo de Deus em dar inicio a este trabalho, decidi, vou aceitar, chegou minha hora, agora será sabor de mel, só vitória” e ai quebramos a cara e não aprendemos. Para tudo tem um tempo determinado.


Por: Ailton da Silva

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