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domingo, 25 de março de 2012

lição 13 - pós aula

1. Hoje foi o último round do trimestre, parece que foi ontem a primeira lição;

2. O Maligno trabalha na nossa fraqueza, já no caso de Jó ele tentou trabalhar na fortaleza. Foi mexer com o homem e se deu mal;

3. Qual foi a causa de todo revés na vida de Jó? Foi Deus! Porque atestou a fidelidade de seu servo. E foi o inimigo que fez de tudo para que o atestado de fidelidade assinado por Deus fosse rasgado. Não foi o pecado ou falta de fé;

4. A teologia da prosperidade tenta assombrar o nosso arraial. Sai pra lá assombração dos infernos. Ensina o povo corretamente no caminho que devem andar. Preguem a prosperidade, mas também apresentem o propósito, o equilíbrio, o compromisso com o rebanho e com Deus;

5. Orlando, Paris, Miami, Londres, Tóquio e outros, fazem parte dos confins da terra, mas existem outros tantos mais que devem ser alcançados (quem deve ser alcançado são os povos e não as cidades);

6. Circulo vicioso da teologia da prosperidade: Muitos pobres se tornando ricos e quando perdem tudo (pois as riquezas possuem asas e não adianta correr atrás, elas somem) voltam de novo para buscarem;

7. Quantas vezes chegamos tristes na igreja, aflitos e não temos forças para orarmos, louvarmos a Deus e como é difícil entrarmos na dimensão espiritual, mas o que não entendo é, que nestas mesmas condições muitos chegam nas igrejas que pregam a teologia da prosperidade e onde e, como eles encontram forças para entrarem tão rapidamente nos desafios, nas lutas espirituais. Cheguei a conclusão e dou razão para eles, vejam: se colocarmos um baú cheio de cédulas, ouro e prata e dissermos: quem chegar primeiro é todo dele. O que sairia de gente correndo, passando por cima de outros, capotando. Mas se no baú estiver disponível oração, jejum, vida santa, compromisso, com a Palavra, creio que seria repetido varias vezes o convite. “Atenção, última chamada para o baú”. Muitos permaneceriam sentados e não demonstrariam nenhuma reação;

8. Que mundo é este: Rebusca, dizimo trienal, socorro aos pobres, ano sabatico, ano do jubileu. Que perfeição, pobreza eliminada, povo feliz, restituições, provisões e POBREZA ELIMINADA (Cfe nota de rodapé da Bap, Lv 25.1-17). Hoje isto somente seria possível se desse uma pane geral em todos os sistemas do mundo, cartórios, instituições financeiras, banco de dados do mundo afora;

9. Como aplicar isto aos dias atuais? Israel não conseguiu, mesmo com a observância na lei mosaica. A teologia da prosperidade apresenta um mundo perfeito, mas em nenhum momento condiciona tal situação a atitudes dos próprios que estão buscando as bênçãos materiais, ou seja, TENHAM, MAS SEJAM;

10. Podemos TER, mas nunca podemos deixar de SER;

11. Não podemos condenar Israel por não ter observado a lei mosaica no tocante ao socorro aos necessitados e pobres, pois temos tantas dificuldades para socorrermos os domésticos da fé (Gl 5.10), com as nossas minguadas cestinhas.

12. A teologia da prosperidade abre ou fecha portas? Fecha para aqueles que não se enquadram em seus termos ou para aqueles que a criticam. “Se não veio buscar o material, porque está aqui? Se não veio buscar a saúde perfeita, a vida sem sofrimentos, porque entrou?”;

13. Vamos instruir os nossos porteiros a perguntarem aos visitantes: “Estás vindo para ser liberto? Caso contrário fique do lado de fora mesmo, nem entre”. Jamais agiremos desta forma. Não fechamos portas para aqueles que criticam, para que se achegam com segundas intenções, para os que ainda não estão libertos e para aqueles que ainda não alcançaram as bênçãos materiais ou espirituais. todos são bem recebidos;

14. Na verdade, o que existe hoje é um “bando” de homens e mulheres interesseiros e desinteressados. Ensinamento da Palavra, nos cultos de ensinos? Nas EBDs? Estamos fora, mas experimenta marcar uma “tarde da bênção” ou alguma campanha de vitória aos domingo pela manhã no lugar da EBD. Estarão presentes todos os OBREIROS, a igreja e muitos visitantes;

15. A EBD não é escola de pregadores assim como as tardes das bênçãos não é escola de profetas;

16. Não convidem para a mesma festa a prosperidade e a adversidade, pois são inimigas mortais, quem disse isto foi a teologia da prosperidade;

17. Como Deus ordena a bênção para cada um de nós? Imaginemos a seguinte cena: uma mãe e os filhos todos famintos e ela possui apenas um pão. Como repartir entre eles?

a) Ela conhece todos os filhos, sabe quem come mais e quem come menos, então poderia dividir desta forma?
b) Ou deveria repartir em partes iguais, conforme a lógica humana.

18. Ela conhece todos os filhos e sabem quem come mais e quem come menos, mas ela não sabe quem, naquele dia, está com fome e quem não está, ou seja, ela conhece somente o exterior. O interior dos filhos ela não consegue sondar;

19. Se repartisse em partes iguais poderia cometer injustiças, pois um se satisfaria e o outro não. Talvez alguém comeria tudo, ou jogaria o restante, até mesmo guardaria, enquanto o outro ainda continuaria com fome;

20. Então a única forma de dividir de forma justa e correta seria: fechar os olhos e repartir conforme a vontade de Deus. “Deus entrego em tuas mãos, reparta este pão conforme a necessidade de cada um dos meus filhos”. Pronto, Deus sabe como suprir nossas necessidades. Para quem entende o propósito da prosperidade Ele concede um pouco mais ou somente o necessário. O certo é que fomos moços e seremos velhos, mas nunca veremos um justo a mendigar o pão.

Por: Ailton da Silva

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