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domingo, 4 de março de 2012

Lição 10 - pós aula

1) Bênção da multiplicação, restituição e provisão (lição 9) estão atreladas a adoração, instrução e edificação e proclamação (lição 10). Vejamos: todos querem a multiplicação, então adorem em espírito e em verdade. Todos querem a restituição (traga de volta o que é meu), então busque instrução, edificação, edifique e instrue. Todos querem provisão, assim como Paulo que não saiu em suas viagens com cartão de crédito, ajuda financeira de grandes igrejas e impérios, mas sempre foi suprido por um pequeno grupo de crentes (Fp 4.15-16), então cumpram o grande “ide”;

2) Como o Judaismo enxerga os escritos dos apóstolos? Da mesma forma como o Egito tratou toda a história que antecedeu e os fatos ocorridos na travessia do mar Vermelho, ou seja, ignoram totalmente, pois como Israel poderia valorizar os homens que apresentaram algo que era contrário ao que eles ensinavam na época? Nos dias atuais, valorizamos ou recomendamos a leitura de livros espíritas? E o que dizer de livros sobre a teologia da prosperidade? O judaísmo tem a sua própria literatura baseada nas raízes patriarcais. O importante para eles são três homens: Abraão, Isaque e Jacó e logo em seguida Moisés como o grande legislador;

3) O grande problema entre igreja primitiva e Israel não era o DÍZIMO, comemoração da páscoa ou outro rito cerimonial qualquer, mas sim a circuncisão, que segundo Paulo (Ef 2.11) era fruto das mãos de homens, bem diferente da atuação do Espírito Santo, que não tinha nada de humano;

4) A igreja primitiva encontrou muita dificuldade para colocar em prática Efésios 4.4? Judeus, galileus, samaritanos, saduceus, fariseus, gente acreditando em anjos, outros não, uns a favor da circuncisão, outros abominando, sem contar as diferenças tribais, raciais, rusgas histórias, descendências duvidosas, misturas com outros povos. E o que dizer do terror doutrinário judaizante, tais como: “Não tomem o nome de Deus em vão. A lei nos foi dada por Moisés. Querem ser maiores que nossos pais? Não profanem o Santo Templo do Senhor nosso Deus”, entre outras, bem conhecidas por nós;

5) O grande mistério que deixou muitos boquiabertos e espantados foi o fato desta igreja ter lidado com todos estes problemas. Como pessoas de pensamentos e culturas diferentes conseguiram falar a mesma língua? Somente Deus!

6) Até que seria uma cena interessante: uma igreja formada por judeus, de Jerusalém, os dispersos, alguns galileus e ao fundo, nos últimos bancos, uns poucos samaritanos. Nada que possa ser comparado com um púlpito cheio de obreiros judeus, galileus e samaritanos. Seria mais complicado congregar judeus e samaritanos na nave da igreja ou agrupá-los no púlpito?

7) Pregação de judeu: “Devemos adorar em Jerusalém”. Pregação de Samaritano: “Devemos adorar no monte Gerizim”. Isto já aconteceu e há muito tempo atrás com um grande pregador, o maior de todos. Um dia ele estava cansado (Jo 4.6) e dirigiu o culto ao lado de um poço. No início era somente uma pessoa, pois a maioria dos ouvintes chegou atrasada (Jo 4.29-30). A mensagem se inclinava para o espiritual, mas a mulher sempre voltava para o material, estava atrapalhando, até que entendeu que Deus estava com ela;

8) Hoje encontramos uma dificuldade tremenda para termos uma comunhão sadia, amigável com alguns de nossos “irmãos” que também já passaram pelo centenário, eu particularmente não perco um minuto do meu precioso tempo para discutir algo, mas imaginem a igreja primitiva que foi de uma hora para outra superlotada por pessoas que realmente precisavam ou por outras que desejam impor ritos desnecessários (At 15.1) e certamente deveria haver entre eles, muitos que de convertidos não tinham nada;

9) Momento centenário: Eu não me importo com o que aconteceu e tampouco quero saber. Não sei se brigaram ao pisar em terra firme, se brigaram nos EUA, ou se a discussão foi durante a viagem (caso vieram no mesmo navio. Desconheço a origem) ou se foi durante a formação do hinário, pois não entraram em acordo com a seqüência numérica dos hinos e algumas letras. Deixando de lado um pouco a ironia, quero dizer que: “AS COISAS VELHAS FICARAM PARA TRÁS”.

10) Assembléia de Deus no Brasil chegou,
Cuidando da doutrina e também dos dons;
Porta que abriu nunca mais fechou
Deus multiplicou seu rebanho
... em cada povoado tem um igreja
E o inimigo JÁ PERDEU A PELEJA

11) Momento pessoal: “Te agradeço Deus pela chamada e por fazer parte destes 100 anos de história, mas acima e muito acima das Assembléias está o Deus todo poderoso. O autor e consumador da nossa fé e o único que pode nos garantir a salvação”. Se colocarmos a nossa igreja em primeiro plano, se dissermos que ela pode nos salvar (sic) em que seríamos diferentes dos israelitas no deserto (Ex 34.4b)? Não creio que foi o bezerro que nos tirou do Egito;

12) Muitos saíram do Egito, porém poucos entraram em Canaã, pois uma grande parte ficou no deserto. Foram engolidos pela terra ou se engasgaram com a carne (engasgaram com a carne, engasgaram com a carne......);

13) Deus opera na simplicidade, mas também opera onde há recursos materiais, prova disto vimos no caso da rainha Ester, onde Deus operou de forma poderosa e deu a vitória ao seu povo. Em contraste a isto vimos Neemias sendo usado em uma ambiente contrário ao da fortaleza de Susã, lá na miséria, no desespero, na angústia, no chão batido, nas casinhas cobertas de sapé;

14) Israel está sendo socorrido pela igreja, nova aliança previu isto. A antiga não;

15) O ministério dos hebreus não foi extinto com o surgimento da igreja, apenas é um momento para reflexão deles, para mudanças de alguns conceitos;

16) Estamos uma aliança à frente de Israel, pois eles ainda estão na primeira e nós já estamos vivendo a segunda. Eu prefiro esta. Eles aguardam a vinda e nós aguardamos a volta;

17) Israel disse: “Nós não queremos este Messias. Tomem para vocês igreja”. OBRIGADO Israel! Vocês rejeitaram e isto se tornou em glória para nós, imagine vocês na plenitude (Rm 11.12), o que será da igreja?

18) Se Israel tivesse aceitado Jesus como Messias certamente eles nos diriam hoje: “Vocês querem aceitar Jesus também? Então sofram no Egito, enfrentem o cativeiro como nós e passem de mão em mão para serem oprimidos pelos grandes impérios da humanidade e depois vocês podem vir aqui para aceitá-lo”;

19) Ou então diriam: “Querem aceitar o “nosso” Jesus? Então venham aqui guerrear conosco”. Se de graça não querem, imaginem então passar pelo mesmo sofrimento de Israel ou então lutarem com eles. Ninguém aceitaria;

20) A nossa entrada no plano da salvação foi favorecida por Israel. Oh! Glória. Eles falharam por duas vezes no cumprimento de sua missão, que consistia na apresentação de Deus as outras nações. Depois falharam, pois além de rejeitarem Jesus, consequentemente não o apresentaram a humanidade. O compromisso de Israel é com suas terras e reino material e o da igreja é com os confins da terra e o reino celestial;

21) Palavras da moda: inclusão social, inclusão digital e o que dizer da inclusão espiritual? Israel não foi deixado às traças, tampouco foi esquecido. Estamos socorrendo eles, aos poucos. A parede separação não existe mais (Ef 2.14);

22) Na igreja local o ingresso é livre, entra qualquer um, mas também sai (Sl 101.7), mas na universal (do verdadeiro reino de Deus) não é para qualquer um;

23) Santidade posicional é ELE por todos, mas na progressiva é cada um por si, façamos a nossa parte;

24) Vamos proclamar a Palavra, mas não como aquele moço que sentiu no coração e pediu permissão para o seu pastor, pois queria evangelizar o padre da cidade, segundo ele o pároco precisava conhecer a verdade. Ele foi e antes que falasse algo foi perguntado acerca da quantidade de livros da Bíblia. Ele não soube responder.

Por: Ailton da Silva

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