SAÍDA
Sai as 4 da manhã,
como de costume, já prevendo que enfrentaria problemas na Rodovia em Taciba.
Meus temores se
confirmaram, já que esta rodovia continua da mesma forma, um lixo, mas desta
vez teve um outro agravante, a neblina. Foram 30 km e n ão conseguia
passar dos 40 km
p/h. Não dava para enxergar nada.
Como sempre faço
uma previsão de chegada nos locais e para variar nunca consigo cumprir, mas desta vez
foi diferente, pois em todas as paradas e cidades cheguei até mesmo adiantado.
Ao passar a divisa
o frio se aliou ao tempo fechado, imaginei chuvas fortes, estava preparado, mas
elas não vieram, ficaram somente na ameaça.
Depois de Bela
Vista do Paraíso começou a subida e descida de morros, uma após outro, parecia
que não teria. Não tinha o que reclamar, pois eu mesmo traçei a rota e
escolhi este caminho.
CHEGADA
Seguindo conselhos
de um frentista, em Bela
Vista , resolvi mudar a rota e não passei em Jataizinho e
Londrina, segui direto para Cornélio Procópio, segundo ele a distância seria a
mesma e o diferencial seria as condições da rodovia.
Em Jacarezinho dei
uma parada, pois imaginava que tivesse que atravessar a cidade para seguir a
Ribeirão Claro, mas não houve necessidade, bastava contornar por fora.
Enfim cheguei a
Ribeirão, bem antes do previsto, estava pensando algo em torno das 3 da tarde
quando muito as 5 horas, mas às 14:00 horas já havia almoçado e estava
instalado em um hotelzinho, bom, barato e bem localizado.
Descansar que é bom
nada, sai para rodar em toda a cidade. Marquei bem o local da igreja. O culto
era somente no outro dia, então, quando deu 16 horas, apaguei.
CACHOEIRA VÉU DA
NOIVA E PONTE PÊNSIL
Acordei cedo, 7 da
manhã e segui em direção a ponte. Fui seguindo o riachozinho e dei de cara com a cachoeira. O acesso está
proibido, devido a recentes tragédias. Cheguei o mais próximo possível, não deu
coragem para se aproximar, mas a vista foi legal.
Quando deu meio dia
já havia feito tudo o que queria, foi quando de volta para a cidade resolvi
conhecer o balneário da cachoeira, segui as placas, imaginando que fosse um
balneário e uma cachoeira,pela lógica da placas.
Um senhor me disse
assim: “depois que terminar o asfalto, siga mais 4 km”. Cai nesta conversa
novamente, já havia acontecido isto na divisa entre Minas e Goiás, em 2010.
Foram bem mais que 4 km. Estrada de terra, descendo uma serra, até que enfim
uma mulher me disse: “é um patrimoniozinho, quando você chegar lá verá uma
Congregação Cristã”. Fiquei com vergonha de perguntar sobre
a cachoeira, agradeci e segui viagem.
Quando cheguei
perguntei para um senhor, mas já fui direto e disse: “cachoeira é sómente o
nome”? Ele concordou. Meu Deus, andei tudo aquilo a toda, somente para ver uma
prainha.
Resolvi voltar pelo
asfalto, contornando o morro que desci por terra. A vista do mirante é muito
legal. Valeu a pena. O ruim foi somente andar muito tempo atrás de um caminhão,
não tinha como ultrapassar ele, é muito movimento na rodovia. No restaurante que almocei o proprietário me disse que todos os turistas caem na mesma conversa e chegam bravos. A noite cooperei na igreja.
RETORNO
Programei para sair
de Ribeirão às 7 horas da manhã, mas acordei as 9. Pensei que todo o meu
planejamento fosse dar errado, mas deu certo e não precisei correr muito.
Passei em
Chavantes, Ourinhos e parei em Palmital para abastecer. Em Assis, resolvi
voltar por Paraguaçu Paulista para conhecer o trem turismo, uma Maria-Fumaça,
que funciona somente aos domingos e feriados. Segundo um paraguacuense ela
percorre um trajeto de mais ou menos 8 km em cerca de 1 hora.
Foram 800 km, 450
para ir, 300 para voltar e 50 na cidade.
Por: Ailton da Silva
Por: Ailton da Silva
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