JOÃO VIU! E EU TAMBÉM ESPERO VER
“QUAL SERÁ DESFRUTAR
AS RIQUEZAS”
“SE É GLORIOSO PENSAR NAS GRANDEZAS”
PORQUE
JESUS TOCOU NESTE ASSUNTO – JO 14.2?
COMPRIMENTO
– ALTURA – LARGURA. 3 GRANDEZAS!
JERUSALÉM CELESTE: ESPERANÇA E
FASCÍNIO PARA A IGREJA
JERUSALÉM TERRESTRE: ESPERANÇA E
FASCÍNIO PARA ISRAEL
TEXTO
ÁUREO
“Mas nós, segundo a sua promessa, aguardamos novos
céus e nova terra, em que habita a justiça” (II Pe 3.13).
VERDADE
PRÁTICA
O melhor da
Jerusalém Celeste é que estaremos para sempre com Jesus.
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE – Apocalipse 21.9-18.
9 - E veio um dos sete anjos que tinham as sete taças
cheias das últimas sete pragas e falou comigo, dizendo: Vem, mostrar-te-ei a
esposa, a mulher do Cordeiro.
10 - E levou-me em espírito a um grande e alto monte e
mostrou-me a grande cidade, a santa Jerusalém, que de Deus descia do céu.
11 - E tinha a glória de Deus. A sua luz era semelhante
a uma pedra preciosíssima, como a pedra de jaspe, como o cristal
resplandecente.
12 - E tinha um grande e alto muro com doze portas, e,
nas portas, doze anjos, e nomes escritos sobre elas, que são os nomes das doze
tribos de Israel.
13 - Da banda do levante, tinha três portas; da banda do
norte, três portas; da banda do sul, três portas; da banda do poente, três
portas.
14 - E o muro da cidade tinha doze fundamentos e, neles,
os nomes dos doze apóstolos do Cordeiro.
15 - E aquele que falava comigo tinha uma cana de ouro
para medir a cidade, e as suas portas, e o seu muro.
16 - E a cidade estava situada em quadrado; e o seu
comprimento era tanto como a sua largura. E mediu a cidade com a cana até doze
mil estádios; e o seu comprimento, largura e altura eram iguais.
17 - E mediu o seu muro, de cento e quarenta e quatro
cavados, conforme a medida de homem, que é a de um anjo.
18 - E a fábrica do seu muro era de jaspe, e a cidade,
de ouro puro, semelhante a vidro puro.
PROPOSTA
DA LIÇÃO:
- Jerusalém celeste é mais sublime que os céus. A casa do Pai;
- João: o único humano que foi capaz de descrevê-la;
- Arquitetada e construída pelo próprio Deus;
- Formato: como um cubo perfeito;
- Iluminação: a própria glória de Deus;
- Não haverá Templos, sol e lua. Suas portas jamais serão fechadas;
- Administração: governo perfeito;
- Habitantes: os redimidos de todas as eras;
- Conhecimento: a eternidade não será suficiente;
- Comunhão total entre os habitantes. Amor perfeito.
INTRODUÇÃO
O homem foi
criado para ser eterno, desde que fosse obediente a Deus, mas ele não conseguiu manter a sua fidelidade,
desobedecendo a única ordem no jardim do Éden (Gn 2.17), o qual oferecia
condições propicias para tal.
Com esta desobediência, o homem, ficou sujeito ao tempo e a
morte física, bem como perdeu o direito de permanecer naquele paraíso,
entretanto ainda houve manifestação da misericórdia e graça, pois foi
apresentado um plano para que o homem fosse levado novamente à antiga comunhão
perdida, em um outro ambiente, o novo tabernáculo (Ap 21.3), a Nova Jerusalém.
A terra, por
vezes encanta, mas nossa alma suspira pela casa que Jesus nos foi preparar. O
caminho é longo e não podemos esmorecer ou amedrontar. Esta jornada logo
chegara ao fim e mais alguns passos avistaremos os portais da Jerusalém Celeste.
A Nova Jerusalém, cidade
planejada e arquitetada por Deus, onde os salvos habitarão no futuro, a qual
faltou palavras para que João pudesse descrevê-la, para tanto ele se utilizou
de subterfúgios, tais como: comparação, semelhança a algo visto na terra (Ap
21.11).
É muito mais do que uma simples
cidade, pois ali não haverá choro, tristezas, pecados, trevas e onde a
temporalidade perderá seus efeitos (Ap 21.4). Habitar nesta cidade é o ponto
máximo que o ser humano pode alcançar. Esta esperança não é fruto das mentes nervosas pentecostais, mas
trata-se de uma doutrina sólida.
I. O QUE É A JERUSALÉM CELESTE
1. MAIS SUBLIME
QUE OS CÉUS.
A Jerusalém
Celeste é mais sublime que os céus, porque estes são insuficientes para abrigarem
a cidade celeste, por isso, Deus formará um novo céu, quando consumar a atual
criação (Is 65.17; II Pe 3.13; Ap 21.1). Para descrevê-la também nos faltam
palavras, tanto quantas faltaram para João e para Paulo (I Co 2.9).
A terra e o céu serão abalados,
as estrelas derreterão e os elementos serão dissolvidos (Is 51.6; Ag 2.6; Hb
12.26-28; II Pe 3.7,10,12), então uma nova morada, a sede do governo divino,
será oferecida aos homens, a Nova Jerusalém, a substituta do Éden, o local onde
Deus habitará eternamente junto com os homens. Um lugar bem melhor que o
primeiro jardim para abrigar milhões e milhões de remidos, que não se portarão
como “zumbis”, como alguns imaginam.
Jesus prometeu aos seus discípulos uma morada na Nova
Jerusalém (Jo 14.2), caso contrário Ele não teria feito tocado neste assunto
para esperançar seus seguidores, que já ansiavam por um lugar melhor que
aqueles que seus olhos carnais contemplavam.
Este lugar já existe, mas não pode ser habitado, pois para
isto necessitaríamos de um corpo de glória (I Co 15.53), incorruptível, ou
seja, ainda não estamos preparados e autorizados a adentrar a casa do Pai.
O “céu é o termo bíblico para
designar o lugar da habitação de Deus”, a sua cidade preparada, lugar de paz, onde
poderemos ver o Cristo glorificado (At 1.11).
A Jerusalém terrestre é sombra
da cidade que descerá do céu (Hb 8.5), com seus 12.000 estádios de largura,
altura e comprimento (Ap 21.16), assim como o santo dos santos, revestido de
ouro, era o lugar que representava “a residência permanente de Deus na terra” (I Rs
6.20).
A Jerusalém terrestre sempre exerceu
um fascínio sobre Israel, pois sempre foi o palco de manifestações de Deus, mas
nada que se possa comparar a Nova Jerusalém, a qual foi descrita, por João, a base de
muito esforço e rascunhada, mesmo lhe faltando palavras e cores para
descrevê-la. Se os dois não foram capazes de tal proeza, o que dirá nós?
Ela faz parte de uma
dimensão celestial, parte revelada por Deus aos homens que a descreveram de uma
forma figurada ou alegórica, tornando difícil a sua compreensão, mas o certo é
que se trata de algo que está muito além de nosso entendimento ou imaginação (I
Co 2.9).
II. AS CARACTERÍSTICAS DA NOVA JERUSALÉM
1. É UM LUGAR
REAL.
Ela foi descrita com
alguns detalhes, por João (Ap 21), pois o grande problema enfrentado por ele,
não foi a identificação, mas como oferecer subsídios para que seus futuros
leitores entendessem
A Nova Jerusalém,
cujo arquiteto e construtor é Deus (Fp 3.20; Hb 11.10) está agora no céu, mas
logo descerá como a cidade de Deus, esperada por muitos fiéis.
João a viu,
ataviada como uma noiva, que descia, da parte de Deus (Ap 21.2), para se tornar
a verdadeira pátria e morada dos santos (Hb. 12.23). Ela entrará em cena no início
do milênio e ficará acima da Jerusalém terrestre. Servirá como de tabernáculo
de Deus, que habitará com os homens (Ap. 21.3).
2. ARQUITETURA.
A Nova Jerusalém foi idealizada e construída pelo próprio
Deus (Hb 11.10):
- Seu comprimento, altura e largura são de 12.000 estádios (Ap 21.16);
- Seu muro mede 144 côvados (Ap 21.17);
- O muro possui 12 portas (12 pérolas, Ap 21.17; Ez 48.31-36), como a Jerusalém terrestre antiga, com os nomes das 12 tribos de Israel, divida em quatro grupos de três portas, apontando para os 4 cantos da terra, da mesma forma como se acampavam as tribos diante do Tabernáculo: A leste ficavam Judá, Issacar e Zebulom. Ao sul, Rúben, Simeão e Gade. A oeste, Efraim, Manassés e Benjamim. Ao norte, Dã, Asser e Naftali (Nm 2);
- O muro tem 12 fundamentos com os nomes dos 12 apóstolos (Ap 21.14). Os vencedores devem obedecer à Doutrina dos apóstolos, tal como a Igreja primitiva (At 2.42) e edificados no fundamento dos apóstolos e profetas (Ef 2.19-22);
- Os fundamentos do muro da cidade estão adornados por pedra preciosa (Ap 21.19-20), jaspe, safira, calcedônia, esmeralda, sardônica, sárdio, crisólito, berilo, topázio, crisópraso, jacinto e ametista, conforme as pedras do peitoral do Sumo Sacerdote (Êx 28.17; 39.10-19), representando cada tribo, bem diferente do Apocalipse onde elas representam os doze Apóstolos do Cordeiro;
- Sua luz é semelhante a uma pedra preciosa (Ap 21.11), como um cristal resplandecente;
- A cidade não necessita de sol ou lua, porque será iluminada pela glória de Deus e terá como lâmpada o próprio Cordeiro (Ap 21.23).
3. FORMATO.
Foi
construída, por Deus, no formato de um cubo perfeito, conforme descrição de
João (Ap 21.16), espaço suficiente para abrigar os santos e justos de todas as
eras. Esta forma é uma alusão ao Santo dos Santos, local onde
Deus se manifestava com sua Glória (I Rs 6.20).
4. MATERIAIS.
Sua praça é de ouro puro, como vidro transparente (Ap 21.21)
e possui 12 pedras
preciosas como fundamentos do muro. Bem possivelmente este ouro e pedras
preciosas sejam desconhecidos ou diferentes dos então conhecidos aqui na terra.
Ela não precisa de templo, pois a Glória de Deus encherá toda
a cidade e não somente um “prédio” (Ap 21.22).
Também não carece de sol nem de
lua, porque o Filho de Deus é a sua lâmpada (Ap 21.23). No Tabernáculo havia
três tipos de iluminação:
- A parte externa era iluminada pela luz do sol e da lua;
- O lugar santo era iluminado pelo candeeiro;
- O santo dos santos era iluminado pela própria glória de Deus.
Na nova Jerusalém não haverá
noite, portanto suas portas jamais se fecharão, como eram fechadas na Jerusalém
terrestre antiga (Ne 7.3), para se proteger de seus inimigos. Tais materiais
simbolizam a beleza e glória do reflexo de Deus que encherá toda a cidade.
III. O PERFEITO ESTADO ETERNO
1. UM GOVERNO
PERFEITO.
O seu governante será
o próprio Deus na pessoa de seu amado Filho. Tudo será administrado com
perfeição máxima. Temos poucas informações sobre como será este estado perfeito
e este pouco já torna muito difícil a compreensão da nossa parte.
Não haverá espaço
para a morte e rebelião, como no Milênio, portanto será um estado de perfeição,
bem diferentes dos impérios humanos anteriores, que tentaram estabelecer uma
forma de governo, imaginada perfeita, através da cultura, da força, como
fizeram os gregos e romanos, respectivamente.
2. HABITANTES PERFEITOS.
Lá estarão os redimidos de todas as eras, a igreja
arrebatada, os convertidos do Milênio, os patriarcas, profetas e apóstolos e as
tribos de Israel, os quais receberão elevadas distinções (Lc 13.28; Ap 21.12-14).
Os habitantes estarão “sob a luz manifesta e abrigadora” e
não será afetada pelo enfado, muito menos a monotonia. Ela será espiritual e
intelectualmente estimulante, pois serviremos Aquele que deu a sua vida por nós
e entraremos no seu descanso (Hb 4.9).
3. CONHECIMENTO PERFEITO.
Na Jerusalém Celeste, teremos a eternidade para adorar a Deus
e explorar o infinito conhecimento, muito mais do que esta pequena parte
conhecida por nós (I Co 13.12). O que Deus tem preparado não pode ser descrito,
principalmente por Paulo (I Co 2.9), mas na Nova Jerusalém teremos todo o tempo
suficiente para conhecermos o Pai.
4. COMUNHÃO PERFEITA.
Na Jerusalém Celeste, conheceremos os patriarcas, profetas e
apóstolos e não deixaremos de reconhecer nossos irmãos, amigos e parentes que
morreram na esperança da vida eterna, assim como o rico reconheceu a Lázaro que
estava no paraíso (Lc 16.23) e da mesma forma como os discípulos reconheceram a
Jesus, Moisés e Elias no momento da transfiguração (Mt 17.4)? O apóstolo Paulo
nos exortou a não sermos ignorantes acerca dos que dormem, porque um dia
veremos todos eles (I Ts 4.13-18).
A nova Jerusalém “é a restauração da convivência completa e
perfeita entre Deus e os homens”, a mesma que havia e que foi quebrada no
Jardim do Éden. O novo tabernáculo de Deus com os homens (Ap 21.3), para
desfrutarmos a comunhão perfeita com Deus, um “relacionamento mais intimo e afetuoso.
5. AMOR PERFEITO.
Nossa comunhão será perfeita, porque o nosso amor também será
perfeito (I Co 13.13). Lá, não haverá necessidade do uso de fé, porque
estaremos frente à frente com o Pai Celeste (I Jo 3.2). Também não precisaremos
de esperança, porque comungaremos para sempre com o tão esperado Jesus.
CONCLUSÃO –
OBJETIVOS DA LIÇÃO
A primeira grande
tragédia da história foi a expulsão de Adão e Eva do jardim do Éden (Cn 3.23-24).
Desde então, vem o homem no encalço do paraíso perdido. Deus preparou-nos um
lugar infinitamente melhor, almejado por reis e patriarcas, a Nova Jerusalém.
1) Compreender: O que é a
Jerusalém Celeste.
- É mais sublime que os céus, a substituta do Éden;
- Será a sede do governo Divino.
2) Elencar as principais
características da Nova Jerusalém.
- Um lugar real, idealizada e construída por Deus;
- Muro, portas, fundamentos, luz, sombras já conhecidas.
3) Conscientizar-se: O estado
perfeito da Nova Jerusalém.
- Deus administrará com perfeição máxima;
- Habitantes, conhecimento, comunhão e amor perfeitos.
REFERÊNCIAS:
ANDRADE,
Claudionor Corrêa de. Vem o fim, o fim vem. A doutrina das últimas coisas.
Lições Bíblicas. Faixa Jovens e Adultos. 4º trimestre de 2004. Casa Publicadora
das Assembléias de Deus, 2004.
BARBOSA, José Roberto A. A formosa Jerusalém. Disponível em: http://subsidioebd.blogspot.com.br/2012/06/licao-13.html.
Acesso em 18 de junho de 2012.
BARBOSA, Francisco A. A formosa Jerusalém.
Disponivlel em: http://auxilioebd.blogspot.com.br/2012/06/licao-13-formosa-jerusalem.html.
Acesso em 19 de junho de 2012.
Bíblia
de estudo aplicação pessoal. CPAD, 2003
Bíblia
Sagrada: Nova tradução na linguagem de hoje. Barueri (SP). Sociedade Bíblica do
Brasil, 2000
Bíblia
Sagrada – Harpa Cristã. Baureri, SP: Sociedade Bíblica do Brasil, Rio de
Janeiro: Casa Publicadora das Assembléias de Deus, 2003.
CARNEIRO FILHO, Geraldo. A formosa Jerusalém. Disponível em: http://pastorgeraldocarneirofilho.blogspot.com.br/2012/06/2-trimestre-de-2012-licao-n-13-24062012.html.
Acesso em 21 de junho de 2012.
GABY,
Wagner. A missão integral da igreja. Porque o reino de Deus está entre vós.
Lições Bíblicas. Faixa Jovens e Adultos. 3º trimestre de 2011. Casa Publicadora
das Assembléias de Deus, 2011.
JESUS, Isaías Silva de. A formosa Jerusalém. Disponível em: http://rxisaias.blogspot.com.br/2012_06_01_archive.html#108351884364801547.
Acesso em 20 de junho de 2012.
LOURENÇO,
Luciano de Paula. A formosa Jerusalém.
Disponível em: http://luloure.blogspot.com.br/2012/06/aula-13-formosa-jerusalem.html.
Acesso em 18 de junho de 2012.
Rede Brasil de Comunicação. A formosa Jerusalém. Disponível em: http://www.redebrasildecomunicacao.com.br/licoes-biblicas/index/.
Acesso em 19 de junho de 2012.
SILVA, Severino
Pedro. Apocalipse - Versículo por Versículo. CPAD.
Por: Ailton da Silva
Nenhum comentário:
Postar um comentário