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sexta-feira, 22 de junho de 2012

A formosa Jerusalém. Plano de aula


JOÃO VIU! E EU TAMBÉM ESPERO VER
“QUAL SERÁ DESFRUTAR AS RIQUEZAS”
 “SE É GLORIOSO PENSAR NAS GRANDEZAS”

PORQUE JESUS TOCOU NESTE ASSUNTO – JO 14.2?

COMPRIMENTO – ALTURA – LARGURA. 3 GRANDEZAS!

JERUSALÉM CELESTE: ESPERANÇA E FASCÍNIO PARA A IGREJA
JERUSALÉM TERRESTRE: ESPERANÇA E FASCÍNIO PARA ISRAEL

 

TEXTO ÁUREO

Mas nós, segundo a sua promessa, aguardamos novos céus e nova terra, em que habita a justiça (II Pe 3.13).

VERDADE PRÁTICA

O melhor da Jerusalém Celeste é que estaremos para sempre com Jesus.

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE – Apocalipse 21.9-18.
9 - E veio um dos sete anjos que tinham as sete taças cheias das últimas sete pragas e falou comigo, dizendo: Vem, mostrar-te-ei a esposa, a mulher do Cordeiro.
10 - E levou-me em espírito a um grande e alto monte e mostrou-me a grande cidade, a santa Jerusalém, que de Deus descia do céu.
11 - E tinha a glória de Deus. A sua luz era semelhante a uma pedra preciosíssima, como a pedra de jaspe, como o cristal resplandecente.
12 - E tinha um grande e alto muro com doze portas, e, nas portas, doze anjos, e nomes escritos sobre elas, que são os nomes das doze tribos de Israel.
13 - Da banda do levante, tinha três portas; da banda do norte, três portas; da banda do sul, três portas; da banda do poente, três portas.
14 - E o muro da cidade tinha doze fundamentos e, neles, os nomes dos doze apóstolos do Cordeiro.
15 - E aquele que falava comigo tinha uma cana de ouro para medir a cidade, e as suas portas, e o seu muro.
16 - E a cidade estava situada em quadrado; e o seu comprimento era tanto como a sua largura. E mediu a cidade com a cana até doze mil estádios; e o seu comprimento, largura e altura eram iguais.
17 - E mediu o seu muro, de cento e quarenta e quatro cavados, conforme a medida de homem, que é a de um anjo.
18 - E a fábrica do seu muro era de jaspe, e a cidade, de ouro puro, semelhante a vidro puro.

PROPOSTA DA LIÇÃO:
  • Jerusalém celeste é mais sublime que os céus. A casa do Pai;
  • João: o único humano que foi capaz de descrevê-la;
  • Arquitetada e construída pelo próprio Deus;
  • Formato: como um cubo perfeito;
  • Iluminação: a própria glória de Deus;
  • Não haverá Templos, sol e lua. Suas portas jamais serão fechadas;
  • Administração: governo perfeito;
  • Habitantes: os redimidos de todas as eras;
  • Conhecimento: a eternidade não será suficiente;
  • Comunhão total entre os habitantes. Amor perfeito. 

INTRODUÇÃO
O homem foi criado para ser eterno, desde que fosse obediente a Deus, mas ele não conseguiu manter a sua fidelidade, desobedecendo a única ordem no jardim do Éden (Gn 2.17), o qual oferecia condições propicias para tal.

Com esta desobediência, o homem, ficou sujeito ao tempo e a morte física, bem como perdeu o direito de permanecer naquele paraíso, entretanto ainda houve manifestação da misericórdia e graça, pois foi apresentado um plano para que o homem fosse levado novamente à antiga comunhão perdida, em um outro ambiente, o novo tabernáculo (Ap 21.3), a Nova Jerusalém.

A terra, por vezes encanta, mas nossa alma suspira pela casa que Jesus nos foi preparar. O caminho é longo e não podemos esmorecer ou amedrontar. Esta jornada logo chegara ao fim e mais alguns passos avistaremos os portais da Jerusalém Celeste.

A Nova Jerusalém, cidade planejada e arquitetada por Deus, onde os salvos habitarão no futuro, a qual faltou palavras para que João pudesse descrevê-la, para tanto ele se utilizou de subterfúgios, tais como: comparação, semelhança a algo visto na terra (Ap 21.11).

É muito mais do que uma simples cidade, pois ali não haverá choro, tristezas, pecados, trevas e onde a temporalidade perderá seus efeitos (Ap 21.4). Habitar nesta cidade é o ponto máximo que o ser humano pode alcançar. Esta esperança não é fruto das mentes nervosas pentecostais, mas trata-se de uma doutrina sólida.

I. O QUE É A JERUSALÉM CELESTE
1. MAIS SUBLIME QUE OS CÉUS. 
A Jerusalém Celeste é mais sublime que os céus, porque estes são insuficientes para abrigarem a cidade celeste, por isso, Deus formará um novo céu, quando consumar a atual criação (Is 65.17; II Pe 3.13; Ap 21.1). Para descrevê-la também nos faltam palavras, tanto quantas faltaram para João e para Paulo (I Co 2.9).

A terra e o céu serão abalados, as estrelas derreterão e os elementos serão dissolvidos (Is 51.6; Ag 2.6; Hb 12.26-28; II Pe 3.7,10,12), então uma nova morada, a sede do governo divino, será oferecida aos homens, a Nova Jerusalém, a substituta do Éden, o local onde Deus habitará eternamente junto com os homens. Um lugar bem melhor que o primeiro jardim para abrigar milhões e milhões de remidos, que não se portarão como “zumbis”, como alguns imaginam.

2. A CASA DE MEU PAI. 
Jesus prometeu aos seus discípulos uma morada na Nova Jerusalém (Jo 14.2), caso contrário Ele não teria feito tocado neste assunto para esperançar seus seguidores, que já ansiavam por um lugar melhor que aqueles que seus olhos carnais contemplavam.

Este lugar já existe, mas não pode ser habitado, pois para isto necessitaríamos de um corpo de glória (I Co 15.53), incorruptível, ou seja, ainda não estamos preparados e autorizados a adentrar a casa do Pai.

O “céu é o termo bíblico para designar o lugar da habitação de Deus”, a sua cidade preparada, lugar de paz, onde poderemos ver o Cristo glorificado (At 1.11).

A Jerusalém terrestre é sombra da cidade que descerá do céu (Hb 8.5), com seus 12.000 estádios de largura, altura e comprimento (Ap 21.16), assim como o santo dos santos, revestido de ouro, era o lugar que representava “a residência permanente de Deus na terra” (I Rs 6.20).

3. A NOVA JERUSALÉM. 
A Jerusalém terrestre sempre exerceu um fascínio sobre Israel, pois sempre foi o palco de manifestações de Deus, mas nada que se possa comparar a Nova Jerusalém, a qual foi descrita, por João, a base de muito esforço e rascunhada, mesmo lhe faltando palavras e cores para descrevê-la. Se os dois não foram capazes de tal proeza, o que dirá nós?

Ela faz parte de uma dimensão celestial, parte revelada por Deus aos homens que a descreveram de uma forma figurada ou alegórica, tornando difícil a sua compreensão, mas o certo é que se trata de algo que está muito além de nosso entendimento ou imaginação (I Co 2.9).


II. AS CARACTERÍSTICAS DA NOVA JERUSALÉM
1. É UM LUGAR REAL. 
Ela foi descrita com alguns detalhes, por João (Ap 21), pois o grande problema enfrentado por ele, não foi a identificação, mas como oferecer subsídios para que seus futuros leitores entendessem

A Nova Jerusalém, cujo arquiteto e construtor é Deus (Fp 3.20; Hb 11.10) está agora no céu, mas logo descerá como a cidade de Deus, esperada por muitos fiéis.

João a viu, ataviada como uma noiva, que descia, da parte de Deus (Ap 21.2), para se tornar a verdadeira pátria e morada dos santos (Hb. 12.23). Ela entrará em cena no início do milênio e ficará acima da Jerusalém terrestre. Servirá como de tabernáculo de Deus, que habitará com os homens (Ap. 21.3).

2. ARQUITETURA. 
A Nova Jerusalém foi idealizada e construída pelo próprio Deus (Hb 11.10):
  • Seu comprimento, altura e largura são de 12.000 estádios (Ap 21.16);
  • Seu muro mede 144 côvados (Ap 21.17);
  • O muro possui 12 portas (12 pérolas, Ap 21.17; Ez 48.31-36), como a Jerusalém terrestre antiga, com os nomes das 12 tribos de Israel, divida em quatro grupos de três portas, apontando para os 4 cantos da terra, da mesma forma como se acampavam as tribos diante do Tabernáculo: A leste ficavam Judá, Issacar e Zebulom. Ao sul, Rúben, Simeão e Gade. A oeste, Efraim, Manassés e Benjamim. Ao norte, Dã, Asser e Naftali (Nm 2);
  • O muro tem 12 fundamentos com os nomes dos 12 apóstolos (Ap 21.14). Os vencedores devem obedecer à Doutrina dos apóstolos, tal como a Igreja primitiva (At 2.42) e edificados no fundamento dos apóstolos e profetas (Ef 2.19-22);
  • Os fundamentos do muro da cidade estão adornados por pedra preciosa (Ap 21.19-20), jaspe, safira, calcedônia, esmeralda, sardônica, sárdio, crisólito, berilo, topázio, crisópraso, jacinto e ametista, conforme as pedras do peitoral do Sumo Sacerdote (Êx 28.17; 39.10-19), representando cada tribo, bem diferente do Apocalipse onde elas representam os doze Apóstolos do Cordeiro;
  • Sua luz é semelhante a uma pedra preciosa (Ap 21.11), como um cristal resplandecente;
  • A cidade não necessita de sol ou lua, porque será iluminada pela glória de Deus e terá como lâmpada o próprio Cordeiro (Ap 21.23).

3. FORMATO. 
Foi construída, por Deus, no formato de um cubo perfeito, conforme descrição de João (Ap 21.16), espaço suficiente para abrigar os santos e justos de todas as eras. Esta forma é uma alusão ao Santo dos Santos, local onde Deus se manifestava com sua Glória (I Rs 6.20).

4. MATERIAIS. 
Sua praça é de ouro puro, como vidro transparente (Ap 21.21) e possui 12 pedras preciosas como fundamentos do muro. Bem possivelmente este ouro e pedras preciosas sejam desconhecidos ou diferentes dos então conhecidos aqui na terra.

Ela não precisa de templo, pois a Glória de Deus encherá toda a cidade e não somente um “prédio” (Ap 21.22).

Também não carece de sol nem de lua, porque o Filho de Deus é a sua lâmpada (Ap 21.23). No Tabernáculo havia três tipos de iluminação:
  • A parte externa era iluminada pela luz do sol e da lua;
  • O lugar santo era iluminado pelo candeeiro;
  • O santo dos santos era iluminado pela própria glória de Deus.

Na nova Jerusalém não haverá noite, portanto suas portas jamais se fecharão, como eram fechadas na Jerusalém terrestre antiga (Ne 7.3), para se proteger de seus inimigos. Tais materiais simbolizam a beleza e glória do reflexo de Deus que encherá toda a cidade.

III. O PERFEITO ESTADO ETERNO
1. UM GOVERNO PERFEITO. 
O seu governante será o próprio Deus na pessoa de seu amado Filho. Tudo será administrado com perfeição máxima. Temos poucas informações sobre como será este estado perfeito e este pouco já torna muito difícil a compreensão da nossa parte.

Não haverá espaço para a morte e rebelião, como no Milênio, portanto será um estado de perfeição, bem diferentes dos impérios humanos anteriores, que tentaram estabelecer uma forma de governo, imaginada perfeita, através da cultura, da força, como fizeram os gregos e romanos, respectivamente.

2. HABITANTES PERFEITOS. 
Lá estarão os redimidos de todas as eras, a igreja arrebatada, os convertidos do Milênio, os patriarcas, profetas e apóstolos e as tribos de Israel, os quais receberão elevadas distinções (Lc 13.28; Ap 21.12-14).

Os habitantes estarão “sob a luz manifesta e abrigadora” e não será afetada pelo enfado, muito menos a monotonia. Ela será espiritual e intelectualmente estimulante, pois serviremos Aquele que deu a sua vida por nós e entraremos no seu descanso (Hb 4.9).

3. CONHECIMENTO PERFEITO. 
Na Jerusalém Celeste, teremos a eternidade para adorar a Deus e explorar o infinito conhecimento, muito mais do que esta pequena parte conhecida por nós (I Co 13.12). O que Deus tem preparado não pode ser descrito, principalmente por Paulo (I Co 2.9), mas na Nova Jerusalém teremos todo o tempo suficiente para conhecermos o Pai.

4. COMUNHÃO PERFEITA. 
Na Jerusalém Celeste, conheceremos os patriarcas, profetas e apóstolos e não deixaremos de reconhecer nossos irmãos, amigos e parentes que morreram na esperança da vida eterna, assim como o rico reconheceu a Lázaro que estava no paraíso (Lc 16.23) e da mesma forma como os discípulos reconheceram a Jesus, Moisés e Elias no momento da transfiguração (Mt 17.4)? O apóstolo Paulo nos exortou a não sermos ignorantes acerca dos que dormem, porque um dia veremos todos eles (I Ts 4.13-18).

A nova Jerusalém “é a restauração da convivência completa e perfeita entre Deus e os homens”, a mesma que havia e que foi quebrada no Jardim do Éden. O novo tabernáculo de Deus com os homens (Ap 21.3), para desfrutarmos a comunhão perfeita com Deus, um “relacionamento mais intimo e afetuoso.

5. AMOR PERFEITO. 
Nossa comunhão será perfeita, porque o nosso amor também será perfeito (I Co 13.13). Lá, não haverá necessidade do uso de fé, porque estaremos frente à frente com o Pai Celeste (I Jo 3.2). Também não precisaremos de esperança, porque comungaremos para sempre com o tão esperado Jesus.

CONCLUSÃO – OBJETIVOS DA LIÇÃO
A primeira grande tragédia da história foi a expulsão de Adão e Eva do jardim do Éden (Cn 3.23-24). Desde então, vem o homem no encalço do paraíso perdido. Deus preparou-nos um lugar infinitamente melhor, almejado por reis e patriarcas, a Nova Jerusalém.

1) Compreender: O que é a Jerusalém Celeste.
  • É mais sublime que os céus, a substituta do Éden;
  • Será a sede do governo Divino.

2) Elencar as principais características da Nova Jerusalém.
  • Um lugar real, idealizada e construída por Deus;
  • Muro, portas, fundamentos, luz, sombras já conhecidas.

3) Conscientizar-se: O estado perfeito da Nova Jerusalém.
  • Deus administrará com perfeição máxima;
  • Habitantes, conhecimento, comunhão e amor perfeitos.

REFERÊNCIAS:
ANDRADE, Claudionor Corrêa de. Vem o fim, o fim vem. A doutrina das últimas coisas. Lições Bíblicas. Faixa Jovens e Adultos. 4º trimestre de 2004. Casa Publicadora das Assembléias de Deus, 2004.

BARBOSA, José Roberto A. A formosa Jerusalém. Disponível em: http://subsidioebd.blogspot.com.br/2012/06/licao-13.html. Acesso em 18 de junho de 2012.

BARBOSA, Francisco A. A formosa Jerusalém. Disponivlel em: http://auxilioebd.blogspot.com.br/2012/06/licao-13-formosa-jerusalem.html. Acesso em 19 de junho de 2012.

Bíblia de estudo aplicação pessoal. CPAD, 2003

Bíblia Sagrada: Nova tradução na linguagem de hoje. Barueri (SP). Sociedade Bíblica do Brasil, 2000

Bíblia Sagrada – Harpa Cristã. Baureri, SP: Sociedade Bíblica do Brasil, Rio de Janeiro: Casa Publicadora das Assembléias de Deus, 2003.

CARNEIRO FILHO, Geraldo. A formosa Jerusalém. Disponível em: http://pastorgeraldocarneirofilho.blogspot.com.br/2012/06/2-trimestre-de-2012-licao-n-13-24062012.html. Acesso em 21 de junho de 2012.

GABY, Wagner. A missão integral da igreja. Porque o reino de Deus está entre vós. Lições Bíblicas. Faixa Jovens e Adultos. 3º trimestre de 2011. Casa Publicadora das Assembléias de Deus, 2011.

JESUS, Isaías Silva de. A formosa Jerusalém. Disponível em: http://rxisaias.blogspot.com.br/2012_06_01_archive.html#108351884364801547. Acesso em 20 de junho de 2012.

LOURENÇO, Luciano de Paula. A formosa Jerusalém. Disponível em: http://luloure.blogspot.com.br/2012/06/aula-13-formosa-jerusalem.html. Acesso em 18 de junho de 2012.

Rede Brasil de Comunicação. A formosa Jerusalém. Disponível em: http://www.redebrasildecomunicacao.com.br/licoes-biblicas/index/. Acesso em 19 de junho de 2012.

SILVA, Severino Pedro. Apocalipse - Versículo por Versículo. CPAD.


Por: Ailton da Silva

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