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sábado, 2 de junho de 2012

Anticristo, Jesus conhece tuas obras!


“Eu sei as tuas obras, Éfeso (Ap 2.2)”.
“Eu sei as tuas obras, Esmirna (Ap 2.8)”.
“Eu sei as tuas obras, Pérgamo (Ap 2.13)”.
“Eu sei as tuas obras, Tiatira (Ap 2.19)”.
“Eu sei as tuas obras, Sardes (Ap 3.1)”.
“Eu sei as tuas obras, Filadélfia (Ap 3.8)”.
“Eu sei as tuas obras, Laodicéia (Ap 3.15)”.
“EU TAMBÉM SEI AS TUAS OBRAS, ANTICRISTO, FALSO PROFETA E DRAGÃO”.

Mas quais
·         Seu ódio a Cristo (Ap 12.13);
·         Seu ódio ao povo de Deus (12.17);
·         Seu poder e autoridade (13.2);
·         Sua popularidade entre os incrédulos (13.4);
·         Sua blasfêmia contra Deus (13.6);
·         Sua guerra contra os crentes (13.7);
·         Sua habilidade de enganar (13.14).

Jesus não será supreendido por um plano audacioso ou inovador por parte do Maligno, mesmo porque toda e qualquer ação não depende dele, mas sim do “detentor” (I Ts 2.7), que em cumprimento à sua missão, não permite a manifestação total do Anticristo, antes do momento certo.

João afirmou em sua carta, que muitos homens tentaram antecipar a retirada do detentor, pois almejavam o titulo de anticristo (I Jo 2.18). Eles foram os percussores, que consciente ou inconscientemente prepararam o caminho para a manifestação do homem do pecado, o filho da perdição (II Ts 2.3).

Alguns destes homens fiizeram de tudo para serem conhecidos ou reconhecidos como tal, mas falharam em suas tentativas. Dos tais a maior lembrança que temos não são, propriamente seus feitos malignos, mas o fim de cada um (Dn 11.45). Foram muitos, mas um em questão é digno de registro, devido a sua crueldade com que tratou as coisas e o povo de Deus, refiro-me a Antíoco Epifânio (215-162 a.C.), retratado por Josefo:

Depois de saquear toda a cidade, mandou matar uma parte dos habitantes e levou dez mil escravos com suas mulheres e filhos. Mandou queimar os mais belos edifícios, destruiu as muralhas e construiu, na Cidade Baixa, uma fortaleza com grandes torres, as quais dominavam o Templo, e lá colocou uma guarnição de macedônios, entre os quais estavam vários judeus, tão maus e ímpios que não havia males que não infligissem aos habitantes.

Mandou também construir um altar no Templo e ordenou que lá se sacrificassem porcos, o que é uma das coisa mais contrárias à nossa religião.

Obrigou então os judeus a renunciar o culto ao verdadeiro Deus e a adorar os seus ídolos, e ordenou que se construíssem templos para eles em todas as cidades, determinando que não se passasse um dia sem que lá se imolassem porcos. Proibiu também aos judeus, sob graves penas, circuncidar os filhos, e nomeou fiscais para saber se eles estavam observando as suas determinações e as leis que ele impunha e obrigá-los a isso, caso recusassem obedecer.

A maior parte do povo obedeceu, voluntariamente ou por medo, mas essas ameaças não puderam impedir aos que possuíam virtude e generosidade de observar as leis de seus pais.

O cruel príncipe os fazia morrer por meio de vários tormentos. Depois de os mandar retalhar a golpes de chicote, a sua horrível desumanidade não se contentava em fazê-los crucificar, mas, enquanto ainda respiravam, fazia enforcar e estrangular perto deles as suas mulheres e os filhos que haviam sido circuncidados. Mandava queimar todos os livros das Sagradas Escrituras e não poupava ninguém na casa em que os encontrava. JOSEFO (Livro Décimo Segundo, capítulo 7).

Assolação, profanção, perseguições, proibições, assaltos, restrição religiosa, mortes e traições. O que poderiam pensar os judeus? Cumprimento da profecia de Daniel? O chifre pequeno (Dn 7.8)? Ou o início e fim do periodo de sofrimento e tribulações (Dn 8.13-14)? Ou nada disto, pois se tratava somente de mais um maquiavélico personagem que ousou, um dia, se intitular ou sua intenção fosse que a própria história se encarregasse de conceder-lhe tal título.

Mesmo há de se frisar que todos os teus atos foram permissões, pois estava afligindo a propriedade particular de Deus (Ex 19.5), portanto não haveria como ele se imaginar senhor da situação.

Todas as obras dos percussores foram e são conhecidas de Deus, da mesma forma os atos daquele que há de se manifestar como a personificação do mal. Se as obras deste foram detalhadamente reveladas ao homem através da Palavra, não teria o porque não imaginarmos que Deus não estivesse no controle de tudo aquilo que aconteceu em Jerusalém, nos idos de Antíoco Epifânio?

Portanto, Deus jamais se surpreenderá com alguma atitude do homem, seja ele um dos percussores ou o próprio filho da perdição, o filho do pecado, que há de se levantar para se opor a tudo o que é de Deus.

Referências:
Bíblia de estudo aplicação pessoal. CPAD, 2003

Bíblia Sagrada: Nova tradução na linguagem de hoje. Barueri (SP). Sociedade Bíblica do Brasil, 2000

Bíblia Sagrada – Harpa Cristã. Baureri, SP: Sociedade Bíblica do Brasil, Rio de Janeiro: Casa Publicadora das Assembléias de Deus, 2003

JOSEFO, Flávio. História dos Hebreus. De Abraão a queda de Jerusalém. 8ª Ed. Traduzido por Vicente Pedroso. Rio de Janeiro. CPAD, 2004

Por: Ailton da Silva

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