TEXTO ÁUREO
“Bem-aventurado aquele que teme ao
SENHOR e anda nos seus caminhos! Pois comerás do trabalho das tuas mãos, feliz
serás, e te irá bem” (Sl 128.1,2).
VERDADE PRÁTICA
Para ter uma vida financeira equilibrada e bem-sucedida, o
crente deve administrar seus recursos com sabedoria, prudência e comedimento.
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
I Timóteo
6.7-12.
7 - Porque nada trouxemos para este
mundo e manifesto é que nada podemos levar dele.
8 - Tendo, porém, sustento e com que
nos cobrirmos, estejamos com isso contentes.
9 - Mas os que querem ser ricos caem
em tentação, e em laço, e em muitas concupiscências loucas e nocivas, que
submergem os homens na perdição e ruína.
10 - Porque o amor do dinheiro é a
raiz de toda espécie de males; e nessa cobiça alguns se desviaram da fé e se
traspassaram a si mesmos com muitas dores.
11 - Mas tu, ó homem de Deus, foge
destas coisas e segue a justiça, a piedade, a fé, o amor, a paciência, a
mansidão.
12 - Milita a boa milícia da fé, toma
posse da vida eterna, para a qual também foste chamado, tendo já feito boa
confissão diante de muitas testemunhas.
PROPOSTA
DA LIÇÃO
·
Você não é dono da “décima
parte”;
·
Porque gastamos com aquilo que
não nos satisfaz?
·
A cobiça de Acã prejudicou
Israel. Exemplo para a igreja;
·
Consumismo desenfreado: resultado
da insensatez;
·
Liquidações: liquidam a sua
espiritualidade;
·
Contentamento com os próprios
salários. É possível?
·
As “armas letais” podem ser
vencidas pelo autocontrole;
·
Amor ao dinheiro: ciladas e
quedas à “VISA”;
·
O meu socorro vem do Senhor.
INTRODUÇÃO
Vivemos numa sociedade extremamente consumista, por isto são
muitos os que estão enfrentando problemas em consequência desta mazela social,
inclusive alguns cristãos, que encontram dificuldades para se relacionarem com
o seu próprio dinheiro.
A sociedade consumista da ultima hora, não perdoa e
aproveita-se dos inúmeros apelos para aprisionar ou enterrar de vez os
desavisados nas areias movediças da dividas.
O desejo pelo supérfluo é maior que a atenção destinada ao
necessário, gerando os incansáveis consumidores impulsivos, mola propulsora do
comércio atual. As consequências por esta impulsividade tem feito muitas
vitimas, verdadeiros zumbis aflitos e angustiados. O professor Luciano de Paula
Lourenço discorreu em seu subsidio semanal para a Escola Bíblica Dominical:
“A prática desenfreada de aquisição de bens tem
sido uma das marcas de nossa era materialista. Isso tem trazido diversos problemas,
inclusive para os servos de Deus, que não conseguem resistir a determinadas
“promoções imperdíveis” oferecidas pelo comércio e adentram por endividamentos
e financiamentos, sem mesmo avaliar se sua situação financeira comportará tais
compromissos. Quando esquecemos de planejar nossas finanças e cedemos às
pressões “urgentes”, para adquirir coisas supérfluas, corremos o risco de
manchar o nome do Senhor e o nosso diante dos homens. O consumismo nos faz
comprar coisa que não precisamos, com um dinheiro que não temos, para
impressionar pessoas de que não gostamos. Isso é perigoso”.
I. QUEM É
O DONO DO NOSSO DINHEIRO
1. Dê a Deus o que lhe pertence.
A décima parte do nosso salário não nos pertence, é do Senhor.
Devemos priorizar o Reino de Deus e a sua justiça (Mt 6.33) e assim veremos a
bênção do Senhor sobre nossas vidas (Ml 3.10,11), mas de nada adiantará tal
zelo se não nos blindarmos contra a sociedade consumista da última hora.
Como novas criaturas, nascidas em Cristo, temos que honrar os
nossos compromissos, tanto na pátria celestial, quanto na terrena. “Gastamos muito em nossos próprios deleites, enquanto investimos
tão pouco nas causas nobres do Reino de Deus.
A terra e tudo o que há nela é de
Deus (Sl 24.1; Ag 2.8), portanto não somos donos de nada, mesmo que por algumas
vezes sintamos donos de algo. O certo é que não trouxemos nada para este mundo
e dele também nada levaremos, pois somos apenas mordomos (I Tm 6.7). Deus
concede a quem Ele quer e tira da mesma forma (Jó 1.21), sem distinção de raça,
cor, caráter etc. (Mt 5.45).
2. Disciplina e orçamento
financeiro.
Você deseja ser bem-sucedido
financeiramente? Então seja disciplinado. Não gaste mais do que ganha. Não seja
irresponsável, não gaste seu dinheiro com coisas supérfulas. A Palavra de Deus
nos adverte quanto a isto: “Por que gastais o dinheiro naquilo que não é pão? E
o produto do vosso trabalho naquilo que não pode satisfazer?” (Is 55.2).
O ideal é que cada família elabore o
seu orçamento. Que o casal saiba exatamente o que pode e o que não pode gastar.
Anote todas as despesas mensais (impostos, contas de consumo, alimentação,
colégio dos filhos, combustível etc). Mesmo que o seu ordenado não seja dos
melhores, tome nota de tudo, e não deixe de fazer o seu orçamento (Lc
14.28-30).
“Não podemos viver num padrão acima das nossas possibilidades”, por isto
que devemos demonstrar mais força que o nosso dinheiro. Ele é um bom servo, mas
um péssimo patrão.
3. Cuidado com a cobiça.
A cobiça de Acã trouxe completa
destruição (Js 7.1-26) para Israel, pois perdeu uma importante batalha. Este desejo
descontrolado em adquirir bens materiais tem levado alguns crentes à ruína.
A moderação deve fazer parte da vida
do cristão, mas esta virtude é sufocada pelo esvaziamento provocado pelo
montante das posses, tal como aconteceu com o homem rico, da parábola contada
por Jesus (Lc 12.16-21). O tolo que pensou que fosse dono de algo, inclusive da
própria alma, não era dono de nada.
II. O
CONSUMISMO E AS DÍVIDAS
1. Os males do consumo inconsciente.
Todos estamos sujeitos a experimentar privações e também
abundância nesta vida. Não existe mal em desejar e adquirir bens com o
resultado do nosso trabalho, porém também é necessário estarmos satisfeito com
toda e qualquer situação (Fp 4.11-13). Não podemos ceder aos apelos da mídia e
tampouco podemos ser dominados pelo consumismo desenfreado.
Não podemos depositar a nossa confiança nela, tampouco nos imaginarmos
auto-suficientes. O consumismo desenfreado supervalorizam as coisas materiais
em detrimento as espirituais (Pv 30.15; Mt 6.19-21). Muitos cristãos se
enveredam por estes caminhos e estão sofrendo com as danosas consequências
desta prática.
2. Adquirir o que se pode pagar.
Somente o insensato compra o que não pode pagar (Pv 21.20),
portanto, aja com sabedoria e cautela. Poupe e fuja das dívidas, faça as
contas, pesquise e cuidado com as liquidações que são verdadeiras armadilhas
para atrair os incautos.
Se for para comprar, que seja o útil ou necessário e nunca tão somente
motivado pelo prazer momentâneo e impulsivo da compra, ainda mais produtos que
não acrescentarão nada.
3. Aja com integridade,
fuja da corrupção.
João Batista exortou os soldados a se
contentarem com seus soldos e que não aceitassem suborno (Lc 3.14). Isto não
soou como acomodação ou renuncia a progressão profissional, mas sim foi uma
mensagem de alerta a respeito da cobiça e das práticas ilícitas e corruptas.
“Ser íntegro é ter padrões
bem definidos de certo e errado à luz da Palavra de Deus”, no tocante às finanças,
casamento, trabalho e estudos, que agradará a Deus e nos tornará diferente dos
ímpios, que estão expostos a toda sorte de calamidade social, moral e cultural
e inversão de valores.
III. É
POSSÍVEL LIVRAR-SE DAS DÍVIDAS
1. Cuidado com seu cartão de crédito e com o cheque especial.
Os juros cobrados pelas administradoras de cartões de
créditos costumam ser bem elevados e, às vezes, abusivos. As taxas bancárias
para o uso do cheque especial também são altas. Às vezes, paga-se o dobro, ou o
triplo, em relação ao bem adquirido. Por isso, tanto o cartão como o cheque
especial devem ser utilizados com muita sabedoria, planejamento e cautela. Tais
expedientes podem tornar-se uma “arma” letal.
O cartão de credito e cheque especial tem tirado o sono de
muitas pessoas compulsivas e indisciplinada financeiramente. A busca pelo bens
materiais, a febre consumista são a porta para um endividamento, bem superior à
receita.
2. Vivendo de modo
simples, porém tranquilo e santo.
Os que amam o dinheiro acabam caindo
em várias tentações, concupiscências e dívidas (I Tm 6.9). Ter dinheiro não é
errado. Não podemos amá-lo ou depositar nele a nossa confiança (I Tm
6.10,17-19).
Paulo aconselhou-nos a estarmos
satisfeitos com o essencial desta vida, “alimento, vestuário e teto” e mesmo
diante de dificuldades financeiras devemos confiar em Deus (Sl 50.15). O grande problema do dinheiro não é a falta
dele no bolso, mas sim a presença no coração. Ele “deve ser granjeado com honestidade, investido com sabedoria e
distribuído com generosidade”.
3. Confie em Deus.
Muito se encontram em dificuldades
financeiras, devido ao consumismo desenfreado e outros pelo desemprego ou
enfermidades. Como enfrentar esta situação? Como honrar os compromissos? Seja qual
for a situação em que você se encontre, ore e confie em Deus. Ele é fiel! Deus é
o nosso socorro (Sl 121.2).
CONCLUSÃO
Deus deseja abençoar-nos, mas precisamos agir com sabedoria e
sermos íntegros financeiramente. Devemos administrar nossas finanças de tal
maneira que possamos honrar nossos compromissos. Comprar sem planejamento e por
impulso só geram problemas financeiros. Seja sábio e administre seu dinheiro
como um bom despenseiro de Deus.
1) Compreender quem
é o dono do nosso dinheiro.
•
A 10ª parte do nosso salário “não nos pertence
mais”;
•
Deus concede a quem Ele quer e da mesma forma tira.
2) Discutir: A
respeito dos efeitos do consumismo.
•
O consumismo supervaloriza o material. E o
espiritual?
3) Saber: É
possível livrar-se das dívidas com sabedoria.
•
Use o cartão e cheque especial com sabedoria e
cautela;
•
Viva de modo simples, tranquilo e santo. Confie em
Deus.
REFERÊNCIAS:
BARBOSA, José
Roberto A. A angústia das dívidas.
Disponível em: http://subsidioebd.blogspot.com.br/2012/08/licao-09.html.
Acesso em 22 de agosto de 2012.
BARBOSA, Francisco
de Assis. A angústia das dívidas. Disponível em: http://auxilioebd.blogspot.com.br/2012/08/licao-9-angustia-das-dividas_5105.html.
Acesso em 22 de agosto de 2012.
Bíblia de estudo aplicação pessoal. CPAD, 2003
Bíblia Sagrada: Nova tradução na linguagem de hoje. Barueri (SP).
Sociedade Bíblica do Brasil, 2000
Bíblia Sagrada – Harpa Cristã. Baureri, SP: Sociedade Bíblica do Brasil,
Rio de Janeiro: Casa Publicadora das Assembléias de Deus, 2003.
CARNEIRO FILHO,
Geraldo. A angústia das dívidas.
Disponível em: http://pastorgeraldocarneirofilho.blogspot.com.br/2012/08/3-trimestre-de-2012-licao-n-09-26082012.html.
Acesso em 22 de agosto de 2012.
LOURENÇO, Luciano
de Paula. A angústia das dívidas.
Disponível em: http://luloure.blogspot.com.br/2012/08/aula-09-angustia-das-dividas.html.
Acesso em 22 de agosto de 2012.
Rede Brasil de
Comunicação. A angústia das dívidas. Disponível
em: http://www.rbc1.com.br/licoes-biblicas/index/.
Acesso em 22 de agosto de 2012.
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