Certeza: se você ainda não conheceu
a despensa vazia, se prepare, pois um dia isto acontecerá na sua vida, ou pelo
menos algo semelhante. Já aconteceu nas melhores famílias e linhagens.
Grandes e pequenas igrejas não padecem
necessidades, pois estão bem abastadas, prédios suntuosos, equipamentos, multimídia,
moveis, mas o mesmo não podemos dizer da membrasia. Tem muitos irmãos sofrendo
calados.
Acho que perdemos o costume da
campanha do kilo”.
Conheci uma irmã que sujeitou a
prostituição para saldar o aluguel de sua casa. Um dos irmãos disse a respeito
disto: “certamente Deus permitiu que ela conhecesse este tipo de humilhação, para
dar valor, buscar e confiar mais”, concordo.
O jovem que tinha 5 pães e 2
peixes estava preparado para aquela ocasião, ou foi por acaso que tinha este
alimento em suas mãos?
O maná caia sempre pelas manhãs
para socorro de Israel. Vinha embaladinho e nominal, mas havia uns engraçadinhos
que teimavam em pegar os pacotinhos que não eram para eles.
Outros queriam diminuir os custos
com os deslocamentos ou talvez permaneciam em suas casas, aproveitando o bom
sono da manhã.
Testemunho de uma das alunas: Ela
sempre teve receio de mendigos, mas um dia um bateu em seu portão e pediu um
prato de comida. Quando se deu conta o seu filho (3 anos) estava sentado junto
com o pobre homem, comendo e conversando com ele. No final o mendigo disse: “Dona,
que Deus abençoe esta criança”. Depois disto sua visão e conceito mudaram.
O que adianta detectar as
necessidades e não agir (Tg 2.14-17).
A miscelanêa de milagres de Jesus
prova as suas inúmeras formas de trabalhar.
Não creio em gemidos fingidos, lágrimas
forçadas, por isto que o socorro deve ser priorizado entre os domésticos da fé,
pois fica fácil identificar a necessidade. Tem que ser muito artista para
fingir.
Apesar que já contemplei um grupo
de senhoras entregando uma cesta básica para uma vizinha, pois detectaram a
necessidade, mas no fim de semana seguinte esta mulher que recebeu a cesta
estava churrasqueando até altas horas da noite.
A viúva disse a Eliseu: “Se vira,
resolve o meu problema, você é profeta”.
“Meu marido, teu servo [...], você
sabe que ele temia a Deus”, não tinha como Eliseu ignorar aquela mulher.
O nosso olhar não denuncia a nossa
necessidade.
A profecia de Elias atingiu todos
em Israel, mas Deus havia reservado um lugarzinho especial para que ele vivesse
aqueles terríveis dias. Que providencia bendita, mas um dia o ribeiro secou!
Então Deus ordenou que Elias
fosse a Sarepta para ser sustentado por uma viúva pobre, mas será que ele não estranhou
tal situação? Tirar o último alimento da boca da viúva e do filho. Teríamos coragem
para tal? Mas era Deus que estava ordenando.
O crédito do falecido não serviu
para ele no além, mas serviu para a família no aquém.
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