Será que a profetisa Ana pediu
para segurar o menino Jesus no colo? Mulher nenhuma resiste a isto. Quando vê
um recém-nascido o instinto feminino entra em ação. Particularmente
acredito que aquela senhora, sem filhos e logicamente sem netos, não resistiu. Ela
fez este “pedido” à Maria, alias este era o único “pedido” que a mãe poderia
atender, somente este.
Ana contemplou o menino Jesus,
indefeso, um bebezinho, mas esta bênção não lhe foi concedida logo no primeiro
dia de oração. Creio que se dedicava a Deus e todos os dias estava orando e
jejuando. Então no meio desta campanha de oração recebeu a sua bênção. E nos
queremos que tudo aconteça no primeiro momento de oração.
Quantos viúvos que de uma hora
para outras saem às ruas, corridinhas em parques, academias, shoppings, baile
3ª idade, mas nunca fizeram isto quando estavam casados. Porque a mudança?
Novos atores sociais, a viuvez pede isto. Outros casos preferem servir a Deus
com mais vigor.
Quantas mulheres que não tem
acesso aos assuntos do marido? Bancos, contas, direitos, deveres?
Quando ficarem viúvas certamente encontrarão dificuldades, mas terão que dar
conta de tudo isto. Novos atores sociais em ação.
Viúva de Naim, não chores! Não
chores diante deste sofrimento duplo? Viúva, sem filhos e pobre! Eu vou é fazer
escândalo, gritar para todos ouvirem! Século XXI.
Jesus se comoveu de intima
compaixão pela situação da viúva de Naim e não se aproveitou do sofrimento para
tirar o último centavo dela. Nestes casos eram elas que deveriam dar (Lc 21.2).
Os fariseus eram mestres para
tirarem os centavos das viúvas. Há tanto tempo vivendo sob a legislação mosaica
e não cumpriam, não socorriam.
Perguntei para as irmãs presentes
se elas teriam coragem de se sujeitarem a lei do levirato, caso estivessem em
Israel naquela época. Algumas disseram que não, outras sim, depois chegaram a
conclusão que faziam isto ou morriam na pobreza.
Depois dirigi aos homens a mesma
pergunta, supondo que lei previsse para nós o direito de casarmos com outras,
escolhermos alguém da mesma família, certamente colocaríamos em fila e
escolheríamos a que fosse agradável aos olhos. Imaginem as respostas!
Conclusão: mesmo o levirato sendo
uma espécie de socorro, as mulheres se esforçavam sobremaneira para se
sujeitarem novamente a outro relacionamento, mas era melhor aceitarem, caso
contrário sofreriam. O Israel de coração duro.
Se fossem famílias boas,
prazeirosas, certamente as mulheres não se esforçariam tanto, mas se fossem
homens violentos, maus, contendeiros, blasfemadores, idolatras, misturados,
contaminados com a cultura do Oriente Médio da época?
Se fosse uma família como a de
Noemi, mulher nenhuma rejeitaria. Que nos diga Rute, a moabitinha decente,
crente e fiel.
Quando Noemi ordenou que suas
duas noras retornassem para suas famílias moabitas, elas recusaram. Sua última
tentativa para deixá-las em suas terras foi quando disse que não tinha mais
idade para gerar filhos.
A gota d’água para Órfã foi ouvir
da sogra que mesmo, “SE FOSSE HOJE”, quando um suposto novo filho de Noemi
tivesse idade suficiente para casar, certamente ela estaria quase no final de
sua carreira. Pronto, ela beijou a sogra e voltou para Moabe. O desejo dela era
um casamento e não auxiliar a sogra viúva.
Rute ao ouvir isto da sogra
disse: “Teu povo, teus caminhos, teu Deus são também os meus”. Eu quero virar
CRENTE EM JEOVÁ. ORE POR
MIM, ESTOU ACEITANDO ELE COMO SALVADOR DA MINHA VIDA”.
Rute gostava muito de Noemi, pois
em Judá se sujeitou a respiga e foi ao campo. Foi mais ou menos como dizer: “MINHA
SOGRA, cuide da casa que eu cuido do sustento”. A nora gostava muito de sua
sogra e vice versa.
De que forma Deus ORDENOU (I Rs
17.9) que a viúva de Sarepta sustentasse Elias? Visão, sonhos, anjos, Teofania,
algum outro profeta que antecedeu a chegada de Elias? Como? Como? Como? Como?
Será que Deus ORDENOU da mesma
forma como se revelou a Cornélio (At 10.3)? Um gentio, que teve uma visão antes
de receber a bênção de Deus.
Seja lá como foi a comunicação
Deus/viúva, certamente ela estava preparada e quando Elias apareceu, ela deve
ter pensado: “É este, Oh! Deus de Israel, confirma a bênção”! Por isto que ela
disse: “Vive o Senhor teu Deus, Elias”.
Não esperem nada de mim em
velório, alias no penúltimo, fui proibido de entrar, pois uma amiga me disse:
“pelo amor de Deus, fique aqui fora, você não serve para este momento, é capaz
dos vivos morrerem também olharem para você”.
Há alguns dias atrás atendi uma
senhora que me disse: “ele era ruim, não me inteirava a respeito dos assuntos,
não saia comigo, mas está fazendo uma FALTA tremenda”. E começou a chorar. Eu
fique sem ação, não sabia o que responder. Ela ainda estava na primeira semana
de viuvez.
Certa feita vi um viúvo muito
triste no velório da esposa. As pessoas ao fundo diziam: “ele não dura 1 ano
sem ela, diabetes, problemas com alimentação, tristeza e solidão”. Não durou 1
ano mesmo.
“Me leve, vou junto, acabou minha
vida, não vivo sem ele(a), estou arrasado(a), vou entrar na urna e blá, blá,
blá....”. No outro dia, eles estão no cartório se inscrevendo para novos
casamentos.
O irmão coordenador contou no
final esta: “Me leve, vou junto, acabou minha vida, não vivo sem ele(a), estou
arrasado(a), vou entrar na urna e blá, blá, blá...”. Quando estava perto da
cova a pessoa escorregou e caiu dentro, então ela gritou, “ME TIREM DAQUI, ME
TIREM DAQUI”.
Para finalizar: Rute e Noemi
quando saíram de Moabe já sabiam o que Deus faria em suas vidas em Judá. Foram embora
confiantes que seriam socorridas, felizes e que a moabitinha seria incluída no
seleto rol de homens e mulheres que fizeram parte da genealogia messiânica. Oh
glória!
Por: Ailton da Silva (18) 8132-1510
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