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quarta-feira, 2 de outubro de 2013

Ditados populares "aos montes"



Aproveitando o início do trimestre (Provérbios/Eclesiastes), seguem alguns ditados populares que podem ser aplicados à mensagem, tomando o devido cuidado, é claro em alguns casos. 

Não tenho condição de informar a fonte, consegui este arquivo através de um DVD, de um intinerante que pregou aqui em nossa cidade.

A água corrente não mata a gente.
A água silenciosa é a mais perigosa.
A alegria atrai simpatia.
A ambição cerra o coração.
A apressada pergunta, vagarosa resposta.
A boca do ambicioso só se fecha com terra de sepultura.
A boda e a batizado, não vá sem ser convidado.
A cobra vai fumar.
A consciência tranqüila é o melhor remédio contra insônia.
A corda faz a velha gorda e a menina formosa.
A corda sempre arrebenta do lado mais fraco.
A dor ensina a gemer.
A esperança é a última que morre.
A felicidade é algo que se multiplica quando se divide.
A fome é a melhor cozinheira.
A fome faz sair o lobo do mato.
A fruta proibida é a mais apetecida.
A função faz o órgão.
A galinha do vizinho é sempre mais gorda do que a nossa.
A galinha que canta como galo corta-lhe o gargalo.
A ignorância da lei não desculpa a ninguém.
A ignorância é a mãe de todas as doenças.
A ignorância é o pior de todos os males.
A instrução é a luz do espírito.
A intenção é que conta.
A laranja de manhã é ouro, à tarde é prata e à noite mata.
A mentira tem pernas curtas.
A minha liberdade acaba onde começa a liberdade dos outros.
A montanha pariu um rato.
A morte não escolhe idades.
A mulher e a sardinha, querem-se da mais pequenina.
a necessidade e a fome aguçam o engenho.
A noite é boa conselheira
A ocasião faz o ladrão.
A ociosidade é mãe de todos os vícios
A palavra é de prata e o silêncio é de ouro
Palavras ocas ou loucas, orelhas moucas.
A pensar morreu um burro
Ao pobre não prometas e ao rico não devas.
A preguiça é a mãe de todos os vícios
A pressa é inimiga da perfeição.
A roupa suja lava-se em casa
A sorte de uns é o azar de outros
A união faz a força.
A verdade fala pela boca dos pequenos.
A verdade gera o ódio
Água e vento são meio sustento
Água mole em pedra dura, tanto bate até que fura.
Águas passadas não movem moinho.
Ainda que sejas prudente e velho, não desprezes o conselho.
Ajuda-te que Deus te ajudará.
Amigo não empata amigo
Amigos de todos, amigo de ninguém.
Amigos dos meus amigos, meus amigos são.
Amigos, amigos negócios à parte.
Amor com amor se paga.
Animal que urina para trás, coloca o dono para frente.
Antes a minha face com fome amarela, que vermelha de vergonha.
Antes a morte que tal sorte
Antes aqui que na farmácia
Antes cegues que mal vejas
Antes dentes que parentes
Antes morrer de azia do que de barriga vazia.
Antes que cases vê o que fazes
Antes que o mal cresça, corta-lhe a cabeça.
Antes que o mal cresça, corte o mal pela raiz.
Antes quebrar que torcer
Antes só que mal acompanhado.
Antes tarde do que nunca.
Antes um cachorro amigo que um amigo cachorro.
Ao diabo e à mulher nunca falta que fazer
Ao rico mil amigos se deparam, ao pobre seus irmãos o desamparam.
Ao rico não faltes, ao pobre não prometas.
Aquele que não conhece a verdade é simplesmente um ignorante, mas aquele que a conhece e diz que é mentira, este é um criminoso.
Aquilo que sabe bem ou faz mal ou é pecado
As aparências enganam.
As aparências iludem.
As boas contas fazem os bons amigos.
As cadelas apressadas parem cães tortos
As coisas boas da vida, ou são pecado ou engordam.
As fezes são a mesma, as moscas é que mudaram.
As mais belas flores também murcham.
As más notícias chegam depressa
As palavras (ou a conversa) são como as cerejas, vêm umas atrás das outras.
As palavras voam, a escrita fica.
As rosas caem os espinhos ficam atrás de mim virá que de bom me fará
Até ao lavar dos cestos é vindima
Avô rico, filho nobre e neto pobre.
Azar no jogo, sorte no amor.
Azeite de cima, mel do meio e vinho do fundo, não enganam o mundo.
Baleias no canal, terás temporal.
Barcos virão, novas trarão.
Barriga cheia, companhia desfeita.
Barriga inchada não é fartura.
Besteira pouca é bobagem.
Boa é a demora, que torna o caminho seguro.
Boa fama granjeia quem não diz mal da vida alheia
Boa romaria faz, quem em casa fica em paz.
Boca calda é ouro
Boca que apetece, coração padece.
Boda molhada, boda abençoada.
Boi de guia é que bebe água limpa.
Boi em terra alheia é vaca.
Boi em terra alheia vira vaca.
Boi solto lambe-se todo.
Boi sonso é que arromba o curral.
Boi sonso, chifrada certa.
Boi velho gosta de erva tenra.
Briga de marido e mulher, ninguém mete a colher.
Burro carregado de livro é doutor.
Burro velho não aprende línguas
Burro velho não ganha andadura
Burro velho não perde a mania.
Burro velho não tem andadura e se tem pouco dura
Burro velho não toma ensino.
Cacarejar e não botar ovos.
Cachorro velho não aprende truque novo.
Cada coisa no seu lugar
Cada macaco no seu galho.
Cada maluco com sua mania.
Cada ovelha com sua parelha
Cada panela tem a sua tampa
Cada qual com seu igual (no seu lugar)
Cada qual é para o que nasce
Cada um (trata|sabe) de si e Deus de todos
Cada um a seu dono
Cada um a seu modo
Cada um come do que faz
Cada um come do que gosta
Cada um é como cada qual, e cada qual é como é.
Cada um que se governe
Cada um sabe as linhas com se cose
Cada um sabe onde lhe aperta o sapato.
Caiu do cavalo.
Camarão que dorme a onda leva.
Candeia que vai à frente alumia duas vezes.
Canja de galinha não faz mal a ninguém
Cão de caça vem de raça.
Cão que ladra não morde.
Casa de esquina, ou morte ou ruína.
Casa de ferreiro, espeto de pau.
Casa onde entra o sol não entra o médico
Casa roubada, trancas à porta.
Casamento e mortalha no céu se talha.
Casamento, apartamento.
Casarás e amansarás.
Cautela e caldo de galinha nunca fez mal a ninguém
Cavalo dado não se olha os dentes.
Cesteiro que faz um cesto faz um cento.
Chutar cachorro morto é fácil.
Chuva de São João, tira vinho e não dá pão. 
Com a verdade me enganas
Com coisas sérias não se brinca
Com direito do teu lado nunca receies dar brado
Com mulher louca, andem as mãos e cale-se a boca.
Com o fogo não se brinca
Com os males dos outros passo eu muito bem.
Com papas e bolos se enganam os tolos
Com tempo tudo se cura
Com vinagre não se apanha mosquitos.
Com vinagre não se apanham moscas
Coma para viver, não vivas para comer.
Comer e coçar, é só começar.
Comer e o coçar é só começar
Contas são contas
Contra fatos não há argumentos
Cria fama e deita-te na cama.
Criou a fama e deite na cama
Cutucar a onça com a vara curta.
Da mão à boca vai-se a sopa
Dar a César o que é de César e a Deus o que é de Deus
De boas intenções o inferno está cheio.
De cruzeiro em cruzeiro, se faz um milheiro.
De Espanha nem bom vento nem bom casamento.
De grão em grão a galinha enche o papo.
De manhã é que começa o dia
De médico e de louco, todos temos um pouco.
De médico, de sábio e de louco todos temos um pouco.
De noite todos os gatos são pardos.
De pequenino se torce o pepino.
De poeta, medico e louco, cada um tem um pouco.
De tostão em tostão vai-se ao milhão.
Débito é assim mesmo: ou você liquida com ele ou ele liquida com você.
Deitar cedo e cedo erguer, dá saúde e faz crescer.
Depois da tempestade vem a bonança.
Depois de fartos, não faltam pratos.
Depressa e bem não há quem
Depressa e bem, (há pouco quem|ninguém).
Desconfiar de homem que não fala e de cão que não ladre.
Desculpa de aleijado é muleta.
Desgraça pouca é bobagem.
Deus ajuda a quem cedo madruga.
Deus dá a farinha e o diabo fura o saco.
Deus dá nozes a quem não tem dentes.
Deus dá o frio conforme o cobertor
Deus escreve certo por linhas tortas.
Deus escreve por linhas tortas
Deus me dê paciência e um pano para a embrulhar. 
Deus nunca fechou uma porta que não abrisse outra.
Deus o deu, Deus o levou.
Devagar com o andor que o santo é de barro.
Devagar se vai ao longe.
Diga-me com quem andas que eu direi quem és.
Dinheiro não traz felicidade
Diz com quem andas, que eu te direi quem és.
Diz o roto ao nu "Porque não te vestes tu?”.
Dos fracos não reza a história
É como a (Dita) tudo o que vê, tudo cobiça.
É de pequeno que se torce o pepino.
É de verde que se torce o pepino
É difícil agradar a Gregos e Troianos.
É mais fácil um camelo entrar num buraco de agulha, que um rico entrar no reino do céu.
Em Abril, carrega a velha o carro e o carril.
Em Agosto toda a fruta tem gosto
Em boca fechada não entra mosca.
Em briga de marido e mulher não se mete a colher.
Em casa de ferreiro, espeto de pau.
Em casa de papudos, não se fala em papos.
Em casa onde não haja pão, todos ralham e ninguém tem razão.
Em casa onde não tem pão, não tem paz.
Em festa de macaco inhambu não pia
Em festa de macaco inhambu-chitão não pia.
Em outubro manda o boi para o palheiro e o barco para o muro.
Em pouco muito se diz
Em rio com piranha, jacaré nada de costas.
Em rio que tem piranha, jacaré nada de costas.
Em tempo de guerra mentira é como terra.
Em tempo de guerra não se limpam armas
Em tempo de guerra, urubu é frango.
Em terra de cego quem tem um olho é rei.
Enquanto há vida, há esperança.
Entradas de leão, a saídas de cordeiro.
Entre marido e mulher, não se mete a colher.
Entre mortos e feridos alguém há de escapar
Erva ruim a geada não mata.
Está na hora da onça beber água.
Esta vida é dois dias e o Carnaval são três
Estar na horta e não ver as couves.
Estar na igreja e não vê santos
Eu quero, eu posso, eu sou!
Existem pessoas que nascem sorrindo, vivem fingindo e morrem mentindo.
Faça o que eu digo, mas não faça o que eu faço.
Falai no mau que ele sempre aparece
Falar do mau, apontar o pau.
Falar é prata, calar é ouro.
Falar mal dos outros é fácil, difícil é falar bem.
Fale bem dos seus amigos, dos inimigos não diga coisa alguma.
Falem mal, mas falem de mim.
Faz o que te digo e não o que faço
Feliz como porco depois da festa.
Feliz no jogo, infeliz nos amores.
Festas acabadas, músicos a pé.
Fez do lobo o guardião de ovelhas.
Fia-te na virgem e não corras
Fidalguia sem comodoria é gaita que não assobia.
Filha, pretendentes à porta.
Filho de peixe, peixinho é.
Filhos criados, trabalhos dobrados.
Focinho de porco não é tomada.
Fortuna Perdida? Nada se perdeu...Coragem perdida? Muito se perdeu...Honra perdida?
Gaba-te cesta que vais à feira.
Gaba-te, cesta, que vais à vindima.
Gaba-te, cesto, que vender-te quero
Gaivotas em terra, tempestade no mar.
Galinha cedo procura o poleiro
Galinha de campo não quer capoeira.
Galinha velha é que dá bom caldo.
Galinha vesga cedo procura o poleiro.
Gato escaldado tem medo de água fria.
Gente tola e touros: paredes altas.
Goiaba na beira de estrada, ou é verde ou esta bichada.
Gostos não se discutem
Grande nau grande tormenta
Guarda que comer, não guardes que fazer
Guardado está o bocado para quem o há de comer.
Guardar hoje, para ter manhã.
Há mais marés que marinheiros.
Há males que vem para o bem.
Há males que vem por bem.
Há remédio para tudo menos para a morte.
Hoje por mim, amanhã por ti.
Homem com homem, mulher com mulher, faca sem ponta, galinha sem pé.
Homem pequenino, malandro velhaco ou dançarino.
Homem prevenido vale por dois.
Ignorante é aquele que sabe e se faz de tonto.
Importante é não dizer, não importa.
Impossível é, achar agulha no palheiro.
Ir à lã e ser tosquiado.
Irmão de barqueiro não paga passagem.
Jacaré parado vira bolsa.
Jacaré que fica parado vira bolsa.
Jogo e bebida, casa perdida.
Julga o ladrão que todos o são
Juntam-se as comadres, descobrem-se as verdades.
Junta-te aos bons, serás como eles, junta-te aos maus, serás pior do que eles.
Junto da urtiga, nasce a rosa.
Ladrão não rouba a ladrão.
Ladrão que rouba a ladrão tem cem anos de prisão.
Laranja na beira de estrada ou é azeda ou tem marimbondo no pé.
Lembra aos rapazes o que ao diabo esquece.
Ler e não entender é negligenciar.
Ler é saber.
Lobo com pele de cordeiro.
Longe da vista, longe do coração.
Longe dos olhos, longe do coração.
Lua com circo traz água no bico.
Lua deitada, marinheiro de pé.
Lua nova trovejada, trinta dias de molhada.
Macaco que muito meche quer chumbo.
Macaco que muito pula quer chumbo.
Macaco velho não mete a mão em cumbuca.
Macaco velho não põe a mão em cumbuca.
Madruga e verás trabalha e terás
Mais depressa se apanha um mentiroso que um coxo.
Mais vale amigo na praça que dinheiro na caixa.
Mais vale burro vivo que sábio morto.
Mais vale cair em graça do que ser engraçado.
Mais vale ficar vermelho cinco minutos, que amarelo toda a vida.
Mais vale perder um minuto na vida do que a vida num minuto.
Mais vale pouco que nada
Mais vale prevenir que remediar
Mais vale rico e com saúde do que pobre e doente.
Mais vale ser rabo de pescada que cabeça de sardinha.
Mais vale só do que mal acompanhado.
Mais vale um ano à volta que nunca a casa
Mais vale um gosto na vida que (dez reis|seis vinténs) na algibeira
Mais vale um mau acordo que uma boa sentença
Mais vale um pássaro na mão do que dois voando.
Mais vale um pé no travão que dois no caixão
Mais vale uma palavra antes que duas depois
Mal com ele pior sem ele.
Mal por mal, antes na capela do que no hospital.
Mal por mal, venha o Diabo e escolha.
Manda quem pode, obedece quem deve.
Manda quem pode, obedece quem tem juízo.
Mãos frias coração quente.
Mãos frias, coração quente (amor ardente| amor para sempre).
Mãos quentes, coração frio amor vadio.
Mate dois coelhos com uma cajadada só.
Mato tem olhos, paredes tem ouvidos.
Melhor perder um minuto da vida que a vida em um minuto.
Menino farto não é comedor
Mesa sem pão é mesa de vilão
Misturar alhos com bugalhos.
Montou no porco.
Mordedura de cão cura-se com o pêlo do mesmo cão
Morra Marta, morra farta.
Morreu o bicho, acabou-se a peçonha.
Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades.
Muita gente junta não se safa
Muita parra pouca uva
Muito alcança quem não cansa
Muito come o tolo mas mais tolo é quem lhe dá
Muito custa a um pobre viver e a um rico morrer.
Muito esquece a quem não sabe
Muito riso pouco sizo.
Muito se engana quem cuida
Muito se engana quem julga
Muitos cozinheiros estragam a sopa
Mulher e cachaça em toda parte se acha.
Mulher honrada não tem ouvidos.
Na cama que farás, nela te deitarás.
Na primeira quem quer cai; na segunda cai quem quer; na terceira quem é parvo.
Não alimentes burros a pão-de-ló
Não chame o papagaio de meu louro.
Não coloque o carro na frente dos bois.
Não corrigir nossas faltas é o mesmo que cometer novos erros
Não cortar a pata do burro por um único coice.
Não dá quem tem, dá quem quer bem.
Não deixes para amanhã o que podes fazer hoje
Não é com vinagre que se apanha moscas.
Não é por muito madrugar que amanhece mais cedo
Não faça aos outros o que não queres que te façam.
Não faças aos outros o que não gostas que te façam a ti
Não há amor como o primeiro
Não há bela sem senão, nem feia sem sua graça.
Não há bela sem senão.
Não há bem que sempre dure nem mal que não acabe
Não há carne sem osso; não há nada que não tenha suas dificuldades.
Não há crime sem lei
Não há duas sem três.
Não há fome que não (traga|dê em) fartura
Não há fome sem fartura.
Não há fumo sem fogo.
Não há galinha gorda por pouco dinheiro
Não há mal que o tempo não cure
Não há mal que perdure, não há dor que não se cure.
Não há mal que sempre dure nem bem que sempre perdure
Não há nada como um dia depois do outro
Não há parto sem dor
Não há pior cego que o que não quer ver
Não há regra sem exceção.
Não há rosas sem espinhos
Não há sábado sem sol, domingo sem missa nem segunda sem preguiça.
Não jogar pérola aos porcos.
Não peças a quem pediu nem sirvas a quem serviu.
Não se deve dar pérolas aos porcos
Não se deve dar pérolas aos porcos.
Não se fala de corda em casa de enforcado.
Não se malha em ferro frio
Não te metas no que não te diz respeito
Não vá de encontro à maré
Não vendas a pele do urso antes de o matar.
Nem contas com parentes nem dívidas com ausentes
Nem oito nem oitenta
Nem sempre sardinha, nem sempre galinha.
Nem só de pão vive o homem
Nem tanto ao mar nem tanto a terra.
Nem todas as verdades se dizem
Nem tudo o que reluz é ouro.
Nem tudo o que vem à rede é peixe
Ninguém acredita em um mentiroso mesmo que esteja falando a verdade
Ninguém diga desta água não beberei (e deste pão não comerei)
Ninguém é bom juiz em causa própria
Ninguém é profeta na sua terra
Ninguém melhor ajuda o pobre, que o pobre.
Ninguém nasce sabendo
Ninguém perde que outro não ganhe
Ninguém quer ser velho nem morrer novo
No aperto e no perigo se conhece o amigo
No meio é que está a virtude.
No melhor pano cai a nódoa.
No poupar é que está o ganho
Nunca deites foguetes antes da festa
Nuvem baixa, sol que racha.
O barato sai caro.
O barulho não faz bem e o bem não faz barulho.
O bom filho à casa torna
O bom médico é o do terceiro dia.
O burro acredita em tudo o que lhe dizem.
O casamento e a mortalha no céu se talha
O corno é sempre o último, a saber.
O dinheiro fala todas as línguas.
O dinheiro não dá a felicidade, mas ajuda muito.
O esperto só acredita em metade, e o gênio sabe em que metade deve acreditar.
O futuro a Deus pertence
O hábito não faz o monge.
O homem é fogo, a mulher estopa, o diabo assopra.
O homem põe e Deus dispõe
O homem prevenido vale por dois.
O macaco só vê o rabo do outro.
O mal dos outros é consolo de parvos
O mal está nos olhos de quem o vê
O olho do dono é que engorda o cavalo.
O olho do dono engorda o cavalo
O ótimo é inimigo do bom
O pão do pobre cai sempre com a manteiga para o lado de baixo.
O pior cego é o que não quer ver.
O pior surdo é o que não quer ouvir.
O poder mostra o que o homem é
O prometido é devido.
O que arde cura
O que arde cura o que coça sara e o que aperta segura.
O que arma a esparrela muitas vezes cai nela
O que é barato sai caro
O que é bom acaba depressa
O que é doce nunca amargou
O que é nosso vem parar-nos à mão
O que não mata, engorda.
O que não tem remédio remediado está
O que o berço dá só a tumba tira
O que o berço dá, só a cova tira.
O que os olhos não vêem, o coração não sente.
O que tu sabes já eu me esqueci
O saber não ocupa (espaço|lugar)
O saber não ocupa lugar
O sábio não diz o que sabe, o tolo não sabe o que diz.
O segredo é a alma do negócio
O seguro morreu de velho
O seguro morreu de velho e o desconfiado ainda está vivo.
O seu a seu dono
O silêncio é de ouro.
O sol nasce para todos.
O sol quando nasce é para todos
O tempo cicatriza as feridas do corpo e da alma.
O trabalho dá saúde
O trabalho não mata ninguém
Ódio velho não cansa
Olha para ti e fica-te por aí
Olho por olho, dente por dente.
Onde canta galo não canta galinha
Onde ha fumaça, há fogo.
Onde não entra o sol, entra o médico.
Onde o galo canta, almoça e janta.
Os amigos são para as ocasiões
Os cães ladram e caravana passa.
Os extremos tocam-se
Os homens não se medem aos palmos
Os maiores venenos estão nos menores frascos.
Os melhores perfumes estão nos menores frascos.
Os olhos pedem mais do que a barriga agüenta
Os opostos se unem
Os últimos serão os primeiros.
Ovelha negra da família.
Ovelha que berra, bocado que perde.
Paga o justo pelo pecador
Pai rico, filho nobre, neto pobre.
Palavra de rei não volta atrás
Palavra puxa palavra
Panela que muitos mexem, não toma tempero.
Panela velha é que faz boa comida.
Papagaio come milho, periquito leva a fama.
Para a fome não há pão duro
Para baixo todo santo ajuda, para cima toda coisa muda.
Para bom entendedor meia palavra basta.
Para frente é que se anda
Para grandes males, grandes remédios.
Para morrer basta estar vivo
Para muito sono toda a cama é boa
Para o bom entendedor meia palavra basta
Para pé torto, só chinelo velho.
Para quem é, bacalhau basta.
Para quem sabe ler, pingo é letra.
Passado três, um gato vira tigre.
Passarinho que anda com morcego acaba dormindo de ponta cabeça.
Passarinhos e pardais, não são todos iguais.
Patrão fora, dia santo na loja.
Pau que nasce torto morre torto.
Pede o guloso para o desejoso
Pedra que rola não cria limo.
Peixe não puxa carroça
Pela boca morre o peixe.
Perde-se o velho por não poder e o novo por não saber
Perdido por cem, perdido por mil.
Perguntar não ofende
Pimenta nos olhos dos outros é (refresco|água)
Pimenta nos olhos dos outros não dói.
Pior a emenda que o soneto.
Por bem fazer mal haver
Por fora bela viola, por dentro pão bolorento.
Por morrer uma andorinha não acaba a primavera.
Por pouca saúde, mais vale nenhuma.
Por uma besta dar um coice não se lhe corta uma perna
Pra baixo todo santo ajuda.
Pra burro velho, capim novo.
Pra quem é, bacalhau basta.
Praga de urubu não mata cavalo gordo.
Prenda as cabras, que os bodes estão soltos.
Preso por ter cão, preso por não ter.
Presunção e água benta, cada qual toma a que quer.
Pretensão é água benta cada um tem quanto quer.
Primeiro a obrigação, depois a devoção.
Quando a cabeça não pensa o corpo padece.
Quando a esmola é grande até o santo desconfia.
Quando a esmola é grande, o pobre desconfia.
Quando a razão fala presta atenção no que diz.
Quando dois búfalos lutam, quem sai mal é o capim.
Quando o gato sai, os ratos fazem a festa.
Quando o mar bate na rocha quem se lixa é o mexilhão
Quando pobre come frango, um dos dois está doente.
Quando se faz uma panela faz-se um testo para ela
Quando um burro fala o outro abaixa a orelha.
Quando um cai todos o pisam
Quando um não quer dois não brigam.
Quando um não quer, dois não discutem.
Quanto maior a altura maior o tombo.
Quanto maior é o coqueiro maior o tombo do coco.
Quanto mais alto se sobe de mais alto se cai
Quanto mais depressa mais devagar
Quanto mais me bates mais gosto de ti
Quanto mais te agachas, mais te põem o pé em cima.
Quem (faz o que pode|dá o que tem) a mais não é obrigado
Quem (torto nasce|nasce torto), tarde ou nunca se endireita.
Quem a alto sobe de alto cai quem acha guarda
Quem ama a rosa suporta os espinhos.
Quem ama o feio, bonito lhe parece.
Quem anda de boca aberta, ou entra mosca ou sai asneira.
Quem assim fala não é gago.
Quem avisa amigo é.
Quem bem vive bem morre
Quem boa cama faz nela se deita
Quem brinca com o fogo queima-se
Quem cala consente.
Quem canta seus males espanta.
Quem casa não pensa, quem pensa não casa.
Quem casa quer casa, longe da casa onde casa.
Quem casa quer casa.
Quem casa um filho perde o filho; quem casa uma filha ganha um filho.
Quem chora, sente.
Quem com ferro fere, com ferro será ferido.
Quem come e guarda, duas vezes põe a mesa.
Quem comeu a carne que roa os ossos
Quem conta um conto aumenta um ponto.
Quem corre por gosto não cansa.
Quem corre por gosto não se cansa
Quem dá aos pobres, empresta a Deus.
Quem dá e torna a tirar ao inferno vai parar.
Quem desconfia de tudo, adivinha metade.
Quem desdenha quer comprar.
Quem diz as verdades, perde as amizades.
Quem diz o que quer, ouve o que não quer.
Quem dorme com criança acorda molhado
Quem é amigo de todos não o é de ninguém
Quem é bom já nasce feito
Quem é vivo sempre aparece
Quem entra na chuva é pra se molhar
Quem escuta, de si ouve.
Quem espera desespera.
Quem espera por sapatos de defunto, toda a vida anda descalço.
Quem espera sempre alcança.
Quem está na chuva é pra se molhar
Quem está no convento é que sabe o que lhe vai dentro
Quem fica até o fim da festa não presta
Quem foi pra Portugal perdeu lugar
Quem jura é quem mais mente.
Quem mais tem mais quer.
Quem meu filho beija minha boca adoça
Quem morre de véspera é peru de Natal.
Quem muito escolhe pouco acerta
Quem muito espera desespera
Quem muito fala pior ouve
Quem muito fala pouco acerta.
Quem muito padece, tanto lembra que aborrece.
Quem nada não se afoga
Quem não ajuda não atrapalha
Quem não aparece, esquece; mas quem muito aparece, tanto lembra que aborrece.
Quem não arrisca não petisca.
Quem não chora não mama
Quem não come por ter comido, o mal não é de perigo.
Quem não deve não teme
Quem não deve não tem.
Quem não pode arreia
Quem não quer ser lobo não lhe vista a pele
Quem não sabe é como quem não vê
Quem não sabe fazer nem ensinar, administra.
Quem não se enfeita por si se enjeita
Quem não semeia não colhe
Quem não tem cabeça para pensar, tem pernas para andar.
Quem não tem cão caça com gato
Quem não tem cão, caça com gato.
Quem não tem dinheiro não tem vícios
Quem não tem pano não arma tendas
Quem não tem vergonha, todo o mundo é seu.
Quem não trabalha não come
Quem não trabuca não manduca
Quem não vê não peca.
Quem nasceu para a forca não morre afogado
Quem nasceu para burro nunca chega a cavalo
Quem nasceu pra dez réis não chega a vintém
Quem nunca comeu melado, quando come se lambuza.
Quem o alheio veste, na praça o despe.
Quem o feio ama, bonito lhe parece.
Quem o seu cão quer matar chama-lhe raivoso
Quem paga adiantado é mal servido
Quem pariu Matheus que o balance
Quem parte e reparte e não fica com a melhor parte, ou é tolo ou não sabe da arte.
Quem parte velho paga novo
Quem pergunta quer saber
Quem pode manda, quem não pode faz.
Quem porfia, mata caça.
Quem primeiro se queixa foi quem atirou a ameixa
Quem procura acha
Quem procura sempre acha, se não um prego, uma tacha.
Quem promete deve
Quem quebra o galho é macaco gordo.
Quem quer agradar a todo o mundo, no fim não agrada a ninguém.
Quem quer festa, sua-lhe a testa.
Quem quer vai, quem não quer manda.
Quem ri por último ri melhor.
Quem sabe faz, quem não sabe ensina.
Quem sabe sorrir, sabe viver.
Quem sabe, sabe! Quem não sabe, aprende.
Quem sai aos seus não degenera.
Quem se faz de cordeiro será comido pelo lobo.
Quem se mete em atalhos mete-se em trabalhos
Quem se mete em atalhos não se livra de trabalhos
Quem semeia vento colhe tempestade
Quem sofreu o mal pode esquecê-lo, mas quem o fez nunca se esquece.
Quem tarde vier comerá do que trouxer
Quem te cobre que te descubra
Quem tem boca vai a Roma.
Quem tem burro e anda a pé mais burro é
Quem tem calos não se mete em apertos
Quem tem capa sempre escapa
Quem tem cem mas deve cem pouco tem
Quem tem cu tem medo
Quem tem padrinho rico não morre pagão
Quem tem pressa come crua
Quem tem telhado de vidro não joga pedras no vizinho
Quem tudo quer nada tem
Quem tudo quer tudo perde
Quem vai à feira perde a cadeira
Quem vai à guerra dá e leva
Quem vai à guerra dá e leva.
Quem vai ao mar avia-se em terra
Quem vai ao mar perde o lugar
Quem vai ao mar perde o lugar e quem vai ao vento perde o assento.
Quem vê cara não vê coração
Quem vive na ignorância, aporta na escuridão.
Querer é poder
Queres um conselho, pede-o ao velho.
Rapadura é doce, mas não é mole não.
Recordar é viver
Rei morto, rei posto.
Rei tem que ter coroa
Religião, Cor e Política, não se discute.
Ri melhor quem ri por último
Rir é o melhor remédio
Roma e Pavia não se fizeram em um dia.
Roupa suja se lava em casa
Saco cheio não verga
Saco vazio não para em pé
Santo de casa não faz milagre
São mais as vozes que as nozes
Sapo de fora não chia
Se conselho fosse bom mesmo, ninguém dava de graça.
Se correr o bicho pega, se ficar o bicho come.
Se deres as costas à luz, nada mais verá do que sua própria sombra.
Se Deus o marcou, defeito lhe achou.
Se em terra entra a gaivota é porque o mar a enxota.
Se Maomé não vai até a montanha, a montanha vai até Maomé.
Se não tens o que gostas, gosta do que tens.
Se o gato não come o bife, ou o gato não é gato, ou o bife não é bife.
Se o trabalho dá saúde, que trabalhem os doentes.
Se os "ses" fossem feijões, ninguém morria de fome.
Se sabes o que eu sei, cala-te que eu me calarei.
Semeia e cria, (viverás com|terás) alegria.
Sempre existe um chinelo velho para um pé torto
Sempre se espera pela pior figura
Sentir-se como peixe fora d’água.
Ser mãe é padecer no paraíso
Só a morte não tem remédio
Só trabalha quem não sabe fazer mais nada
Só vemos os argueiros nos olhos dos outros
Sol e chuva, casamento de viúva.
Sou homem e tudo o que é humano me diz respeito
Tal pai, tal filho.
Tanto é ladrão o que vai à vinha como o que fica à porta.
Tempo é dinheiro
Toda brincadeira tem sempre um pouco de verdade
Todo o burro come palha, a questão é saber dar.
Todo o homem tem o seu preço
Todos os caminhos vão dar a Roma
Touro em pasto alheio é vaca
Trabalhando só pelos bens materiais construímos nós mesmos nossa prisão.
Trabalhar para aquecer, é melhor que morrer de frio.
Trabalho de menino é pouco, quem não o aproveita é louco.
Traste que não parece com o dono é furtado
Trigo e gratidão só crescem em boa terra e em boa alma
Tristezas não pagam dívidas
Tudo que não mata engorda
Tudo se perdeu
Tudo vale a pena quando a alma não é pequena
Um burro carregado de livros não é doutor.
Um dia da caça, o outro do caçador.
Um é pouco, dois é bom, três é demais.
Um gambá cheira o outro.
Um homem prevenido vale por dois.
Um olho no burro e outro no cigano
Uma andorinha só não faz verão
Uma andorinha só não faz, verão.
Uma desgraça nunca vem só
Uma mão lava a outra e ambas lavam a cara.
Uma mão lava a outra. 
Vai muito do dizer ao fazer
Vamos em frente que atrás vem gente
Vão-se os anéis e ficam-se os dedos
Vaso ruim não quebra
Vassoura nova é que varre bem
Velhos são os trapos
Viver é como desenhar sem borracha.
Você levou gato por lebre.
Voz do povo é voz de Deus
Vozes de burro não chegam aos céus
Zangam-se as comadres, descobrem-se as verdades.
Zebra sem lista é cavalo

Por: Ailton da Silva - Ano V

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